"O seguro realizado pela Credicoamo e Via Sollus possui coberturas exclusivas para os nossos cooperados, com qualidade de produto, seguro por talhões, utilizando sempre a produtividade própria de cada cooperado (propriedade)."
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JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Presidente dos Conselhos de Administração Coamo e Credicoamo
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Em um ano em que o agronegócio apresenta bons preços e um cenário positivo, a agricultura está vivendo grandes problemas com perdas nas lavouras de milho segunda safra e trigo, por seca, geada e chuva de pedra, que impactaram diretamente na produção e renda dos agricultores.
É uma situação preocupante, que reforça a importância da conscientização sobre o seguro agrícola. Sou um defensor da adesão ao seguro, que é um relevante insumo e deve estar incorporado ao custeio no planejamento da safra.
Lembro muito bem que, quando não tínhamos seguro, em 1995, tivemos um imprevisto grande e o governo teve que fazer uma securitização com a prorrogação da dívida por 25 anos, a qual pagamos até 2020, com diversas parcelas e juros. Com a chegada do seguro agrícola, os problemas diminuíram.
Para a contratação do seguro, há um custo em torno de 4 a 5% do custeio da lavoura com subvenção do governo. Muitos cooperados pagam esse valor e têm assim, suas lavouras protegidas. Mas existem outros, que, infelizmente, não pensam e agem assim. Em caso de frustração, o segurado não vai ter lucro, mas também não vai ficar endividado. Graças a Deus, há muito tempo, com o aumento da adesão ao seguro, não registramos mais agricultores com dívidas. Por isso, reforço a importância de se contratar o seguro agrícola.
O seguro realizado pela Credicoamo e a Via Sollus, possui coberturas exclusivas para os nossos cooperados, com qualidade de produto, seguro por talhões, utilizando sempre a produtividade própria de cada cooperado (propriedade).
Desta forma, o seguro deve ser visto como um insumo, assim como é a semente, herbicidas e defensivos, e o produtor deve colocá-lo no custeio, financiar na Credicoamo, pagar e esquecer, e saber que somente irá usá-lo quando ocorrer algum evento climático.
Todos os anos temos a ocorrência de alguma chuva de pedra, uma seca localizada ou um excesso que estragou a lavoura e que o seguro cobre.
Mas, nesse ano, a realidade é de uma frustração geral no milho de segunda safra e trigo. No caso do milho, por exemplo, entre os cooperados da Credicoamo que fizeram financiamento, um total de 93% acionaram o seguro. Por sua vez, as seguradoras estão fazendo a sua parte com a cobertura do seguro e do Proagro. Esta é uma questão que precisa ser levada a sério pelos agricultores, peritos, bancos e as próprias seguradoras.
A previsão é de que nesta safra haja um pagamento elevado nos volumes de indenização por parte das seguradoras, o que não acontecia há praticamente cinco anos, quando ocorreu uma frustração geral. Assim, àqueles que não fizeram seguro e tiveram frustrações, terão que assumir as dívidas e, certamente, irão sentir a diferença por não contratar o seguro agrícola.
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