RC: O Agro está falando e vivendo inovação, tecnologia e inteligência artificial. O que pensa a respeito deste momento e como impacta no grupo Bayer e no agronegócio?
Malu Nachreiner: Isso permite que os produtores rurais, com o uso de dados, moldem o futuro da agricultura, tornando-a ainda mais digital, sustentável e rentável. Nosso comprometimento é o de nos tornarmos facilitadores da digitalização no campo e, como líderes do setor, buscamos ser protagonistas nesse processo, apoiando os agricultores do início ao fim de suas jornadas. É notório o interesse do produtor rural em se modernizar: prova disso é que o Brasil é o segundo maior mercado da nossa plataforma de agricultura digital, Climate FieldView.
RC: Quais soluções o grupo Bayer está encontrando para atender a demanda dos seus clientes e parceiros?
Malu Nachreiner: A Bayer investe mais em pesquisa e desenvolvimento globalmente do que qualquer outra empresa do setor: são cerca de € 2,8 bilhões destinados anualmente ao desenvolvimento de novas sementes e biotecnologias, produtos de proteção de cultivos mais modernos e ferramentas digitais que contribuem para enfrentarmos os desafios impostos ao sistema global de alimentação. Ao longo das últimas décadas, a Bayer contribuiu com momentos-chave da agricultura brasileira, como no pioneirismo no plantio direto na palha, e na revolução no controle de doenças, elevando a produtividade de soja e milho. A Bayer também foi a primeira a lançar biotecnologias para as culturas de soja, milho e algodão; a trazer uma plataforma digital focada na agricultura (Climate FieldView); e a trabalhar no modelo colaborativo, de amplo licenciamento.
RC: Como será a agricultura do futuro?
Malu Nachreiner: A convergência de toda essa inovação nos
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