Os cooperados aprovaram investimentos a serem realizados em 80 unidades nos três Estados da área de ação da Coamo com modernização e ampliação das suas estruturas portuárias e de recebimento, beneficiamento, secagem, armazenagem de produtos agrícolas, distribuição de insumos, produção de sementes e de escritórios administrativos.
Para melhorar o fluxo no atendimento e o escoamento da produção dos cooperados, a Coamo irá construir um novo entreposto em Campina da Lagoa, no Paraná, e três novas unidades de recebimento nas regiões de Amambai, Dourados/Ponta Porã, e em Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul. “São investimentos necessários que contemplarão melhorias com novos secadores, balanças, máquinas de pré-limpeza, fluxos de recebimento, entre outros, em razão do grande volume de recebimento, que irão propiciar uma melhor estrutura na recepção e armazenagem para facilitar o grande trabalho de logística. Tratamos a Coamo como se fosse um único silo, e administramos todas as unidades como uma só Coamo”, considera Galinari.
Do volume total aprovado na AGE, o valor de R$ 1,67 bilhão será destinado a construção de uma unidade industrial de etanol de milho, em Campo Mourão com capacidade de processamento de 1.700 t/dia de milho, contemplando o sistema de cogeração de 30 MW (Megawatt). “Com o milho contemplamos toda a cadeira produtiva de produtos recebidos pela Coamo. A indústria de etanol de milho é um sonho antigo. Fizemos vários estudos de viabilidade para verticalizar a produção do milho, sempre pensando em remunerar melhor os cooperados. De forma segura, temos certeza de que este é o momento certo para implantar esta nova fábrica que terá novos produtos como os de combustíveis renovados e de farelo de milho. Iremos consumir 20% de todo o milho recebido pela cooperativa”, diz o presidente Executivo da Coamo.
“O objetivo da Coamo é prestar serviços de qualidade e garantir o desenvolvimento técnico, educacional e social aos associados. Estamos investindo constantemente na ampliação da nossa estrutura para agilizar o recebimento da produção dos associados, acompanhando a evolução das suas atividades agropecuárias que vêm acontecendo sob todos os aspectos”, explica o presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini. Segundo ele, os investimentos aprovados na AGE serão realizados no prazo de três anos de acordo com a capacidade operacional de execução das obras e adequação ao fluxo de caixa da cooperativa.
Segundo Valdir José da Rocha, cooperado em Cruzmaltina, o investimento aprovado para a unidade vem na hora certa. “Teremos mais espaço para guardar nossa produção e agilidade para entregar. A Coamo sempre procura trazer melhorias para os cooperados, estamos muito contentes com a aprovação dessa que será uma ampliação significativa.”
Rui Barbosa de Carvalho tem propriedade em Campina da Lagoa, mas é cooperado em Altamira do Paraná, só que por pouco tempo, pois logo seu munícipio passará a contar com uma nova unidade da Coamo. “Essa era uma demanda nossa. É uma vitória para nós cooperados e, também, para o município pois vai gerar empregos e renda, e aumentar o faturamento de Campina da Lagoa. Sem contar, que teremos uma empresa segura e de confiança para entregar nossa produção.”
Para Geraldo Jerke cooperado em Amambai esse investimento da Coamo demonstra o apoio e compromisso da cooperativa. “Volto feliz para casa com a notícia de que teremos um posto de recebimento mais perto da nossa propriedade. Vai ser mais rápido para descarregar a produção. Eu precisava passar pelo centro da cidade para entregar e pegava muito movimento, o que dificultava bastante. Sem contar, que vai ficar uns 30 km mais perto de mim, e não vou depender mais de pegar caminhão de terceiros. Será muito bom.”
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