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José Aroldo Gallassini com os associados Ezequiel e Marcelo Slompo, pai e filho |
A antecipação de parte das sobras de cada exercício já é uma tradição na Coamo. O dinheiro, apelidado de 13º do cooperado, foi distribuído no dia 10 de dezembro, no valor de R$ 100 milhões. É um momento aguardado com expectativa pelos agricultores associados e as comunidades na área de atuação da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O comércio, também, espera pelas Sobras da Coamo para incremento das vendas neste final de ano.
O pagamento foi efetuado de forma simultânea em todas as Unidades e cada cooperado recebeu conforme sua movimentação durante o ano na fixação dos produtos soja, milho, trigo e aquisição de insumos. O restante das Sobras será devolvido aos cooperados após a Assembleia Geral Ordinária de 2020.
Conforme o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, é uma satisfação para a diretoria antecipar esse benefício ao quadro social. “A Coamo possui tradição do pagamento antecipado das sobras nesta época do ano. É um momento bastante aguardado pelos associados que podem passar o fim de ano mais felizes e tranquilos. É um valor significativo.”
Ele recorda que 2019 foi um ano de dificuldades e incertezas na parte política e econômica brasileira, mas que, mesmo assim, os resultados da Coamo foram bons. “Fazemos questão de transferir o que é dos cooperados para eles que são os donos da cooperativa e recebem parte do lucro, que no cooperativismo é chamado de sobras. Quanto mais participar, mais forte ele fica e mais forte fica a cooperativa”, diz Gallassini.
O associado Diogo Bertan Marin, de São Domingos (Oeste de Santa Catarina), ressalta que as sobras são um incentivo a mais para continuar 100% com a Coamo. “É um dinheiro extra, um grande benefício da nossa cooperativa. Aguardamos com ansiedade por esse momento. Parte do valor recebido vou usar para comprar presentes para a família”, assinala.
Ernesto Zafalão, de Laguna Carapã, está há dois anos no Mato Grosso do Sul. Cooperado já há mais de 30 anos, até então morava e trabalhava com a Coamo na região de Campo Mourão. “É uma alegria continuar trabalhando com a cooperativa e poder receber esse dinheiro extra. A Coamo é igual em qualquer lugar que esteja. É a filosofia do cooperativismo sempre aplicada pela Coamo.”
Jocelha Szeremeta Reifur, mora em Campo Mourão, mas tem propriedade em Juranda (Centro-Oeste do Paraná). Ela conta que é cooperada há quase 30 anos, e sempre recebe as sobras da Coamo. “A antecipação é um grande diferencial. Recebemos esse dinheiro em boa hora, em um momento que precisamos para as festas de final de ano e começamos com mais tranquilidade o novo ano.”
Reginaldo Martins Vedovati, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), revela que já sabe o que fará com o dinheiro. “Parte vai para despesas com a família e a outra investirei na propriedade, já me preparando para a colheita. Esse dinheiro é importante, pois vem em um momento que as lavouras estão em desenvolvimento, e ajudam a dar um fôlego a mais.”
O associado José Paschoeto se deslocou de Maringá até Campo Mourão acompanhado do neto Cauan para receber a antecipação das sobras. O garoto que pretende seguir os passos do avô aproveitou a oportunidade e já adiantou que quer um presente. “Não sei o que ainda, talvez uma viagem.” Seu José segue a mesma linha de pensamento do neto e pretende usar o dinheiro para “curtir” com a família. “A antecipação sempre vem em boa hora e ajuda a passar um final de ano mais tranquilo.”
O associado da Coamo desde 1978 em Campo Mourão, Ezequiel Eluir Slompo recebeu as sobras juntamente com o filho Marcelo, que se associou à cooperativa em 1998. Como pai e filho cooperativistas, eles também ficam felizes e têm orgulho em receber há muitos anos esse dinheiro extra nesta época do ano.
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Reginaldo Martins Vedovati, de Campo Mourão |
Jocelha Szeremeta Reifur, de Juranda |
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Diogo Bertan Marin, de São Domingos (SC) |
Ernesto Zafalão, de Laguna Carapã (MS) |
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José Paschoeto com o neto Cauan, de Campo Mourão |
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