O agronegócio é um setor estratégico da economia brasileira, respondendo por mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB). As propriedades rurais, antes simples de serem “tocadas”, hoje possuem uma atuação diversificada, com forte envolvimento de tecnologia e informações a serviço dos produtores. As iniciativas de responsabilidade ESG (Environmental, Social and Governance ou Meio Ambiente, Social e Governança), também vem ganhando visibilidade e muita mobilização do agronegócio mundial.
O Brasil conseguiu desenvolver diferentes tecnologias sustentáveis de produção, sendo um bom exemplo para o mundo. A legislação e políticas públicas são elaboradas para dar suporte ao aumento da escala de produção, aliando desenvolvimento com proteção do meio ambiente e outros.
No atual cenário, deixar de considerar os aspectos ambientais, sociais e de governança já não é uma opção, sendo considerado uma exigência do mercado.
O ESG tem critérios em constante evolução, com abordagem de preparo, adaptação e respostas concretas às questões como mudanças climáticas, segurança do trabalhador, colaboração da cadeia de valores, recursos naturais, entre outros. “A busca da conformidade socioambiental e de governança nas propriedades, além de ser uma obrigação legal, é um gesto de cidadania que resulta em segurança aos produtores rurais. As autuações ambientais ou da justiça do trabalho, expedidas pela fiscalização, normalmente são encaminhadas ao Ministério Público ou à Procuradoria do Trabalho e, havendo indícios de crimes ambientais ou de irregularidades nas relações de trabalho, os Procuradores poderão iniciar um processo criminal contra esse produtor”, explica o engenheiro agrônomo e advogado, Djalma Lucio de Oliveira, Coordenador de Sustentabilidade Ambiental da Coamo.
Segundo ele, os fatores de motivação para que as propriedades rurais adotem as boas práticas inspiradas no ESG, vão além da simples obrigação.
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