Coamo distribui sobras de R$ 850 milhões

Edy Carlos Kungel, com a esposa e fi lhos, recebe sobras de José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração, e Airton Galinari, presidente Executivo

Amarildo Nespolo diz que as sobras são sempre bem-vindas

Valdecir Roberto Homiak comenta que o dinheiro veio em um momento oportuno

Mesmo na era da tecnologia, onde o depósito das sobras é realizado direto na conta e é possível realizar todas as movimentações por meio de aplicativo, os cooperados da Coamo mantêm a tradição de passar na cooperativa no dia do pagamento das sobras. O motivo é bom, ano a ano, o resultado é sempre expressivo, e o associado aproveita para comemorar esse crescimento na unidade de acerto. Uma forma de rever os amigos e viver um dos pilares do cooperativismo que é a integração.

A sobra líquida atingiu o montante de R$ 2,324 bilhões, com um crescimento de 2,9% em relação ao ano anterior, e após a dedução estatutária, um montante de R$ 850 milhões em sobras foram distribuídas aos mais de 31 mil cooperados no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O valor foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 15 de fevereiro, em Campo Mourão. 

Cada cooperado recebe na proporção da sua movimentação com a cooperativa. Estão sendo devolvidos: R$ 3,75 para cada saca de soja entregue na Coamo, R$ 1,50 para o milho, R$ 1,50 para o trigo, R$ 1 para a aveia, R$ 3,33 para o café em coco, R$ 10 para o café beneficiado e 4% para os insumos adquiridos na cooperativa durante o exercício de 2023.

O cooperado Edy Carlos Kungel, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), comemora a solidez da Coamo. “Minha parceria com a Coamo é forte, sempre trabalhei com a cooperativa, desde a época do meu pai. Confiamos na Coamo, pois é uma cooperativa forte, sólida, que leva as coisas a sério, muito organizada e que deu certo. As sobras são um resultado de tudo que a Coamo é”, considera Kungel. 

Amarildo Nespolo, também de Campo Mourão, está contente com o resultado das sobras. “Trabalho há muitos anos com a Coamo e temos uma parceria muito boa. As sobras são sempre bem-vindas, são um extra que recebemos nesse início de ano e nos ajuda muito.” 

Segundo Valdecir Roberto Homiak, de Campo Mourão, a segurança de receber as sobras todos os anos faz toda a diferença. “Nesse ano, a coisa mais esperada foram essas sobras. Vieram em um momento muito oportuno, onde a safra foi afetada pelo clima. Esse dinheiro salvou a minha lavoura”, revela. 

De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, as sobras são uma tradição. “Tivemos um ano difícil e mesmo assim houve um aumento das sobras. É muito significativo o valor. Temos, por exemplo, cooperado que recebeu nove milhões em sobras. Tudo depende do volume que o associado trabalho. Esse é o diferencial de uma cooperativa e de uma empresa. Aqui os donos são os cooperados e o lucro retorna para eles.”