Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 548 | Julho de 2024 | Campo Mourão - Paraná

COOPERATIVISMO

PROGRAMAS QUE TRANSFORMAM VIDAS

Com uma série de programas e ações inovadoras, a Coamo contribui para a mudança na vida dos cooperados, preparando a próxima geração para continuar esse legado

Mariana e Wagner Diniz, com o filho Miguel: Família participa de programas e ações de desenvolvimento promovidos pela Coamo

Em um mundo cada vez mais competitivo, a filosofia do cooperativismo se destaca como uma força transformadora. Com uma série de programas e ações inovadoras, a Coamo contribui para a mudança na vida dos cooperados, preparando a próxima geração para continuar esse legado. Para estar alinhado a filosofia cooperativista foi criado o Coamo + Cooperativismo. O programa integra diversas iniciativas com focos específicos: Coamo + Gestão, Coamo + Mulher, Coamo + Tecnologia, Coamo + Social, Jovens Líderes Cooperativistas, FuturoCoop e Coamo Kids.

Wagner Quiuli Diniz, cooperado em Campo Mourão, está participando da atual turma de jovens líderes cooperativistas. Segundo ele, o curso é um divisor de águas e aguça a visão de que o agricultor deve ser um empresário rural. “Ajuda a melhorar a tomada de decisões, principalmente daqueles produtores que trabalham junto com a família, tornando-os empreendedores e empresários rurais."

Ele enfatiza a necessidade de profi ssionalização no setor. "Hoje não há espaço para se brincar de ser produtor rural. O mercado é muito competitivo. Então, a gente tem que buscar cada vez mais se capacitar como empresário rural, se aproximar da sua cooperativa e utilizar novas tecnologias para se manter no mercado."

Diniz se declara um entusiasta do cooperativismo, afirmando que o sistema mudou a história em todos os ramos em que está presente. “O cooperativismo corrige a desigualdade social e financeira, onde todos têm a mesma oportunidade." Tanto ele quanto sua esposa vêm de famílias cooperadas: "Nascemos dentro do cooperativismo", frisa.

Ele e sua esposa integram o curso de Jovens Líderes Cooperativistas, e o filho deles o programa Coamo Kids. "A Coamo pensa na família como um todo, em todas as idades. Isso é fundamental, pois nossos filhos têm desde pequenininhos essa educação cooperativista. Estão sendo preparados para o futuro, para serem sucessores nas atividades agrícolas."

Diniz destaca a importância da sucessão familiar, um dos maiores desafios de todas as grandes empresas, inclusive no setor rural. "Temos visto, nos últimos tempos, uma grande evasão dos filhos dos produtores do campo onde não há um cooperativismo forte e participativo. Mas, na área de ação da Coamo, crianças crescem participando das atividades com a família, e a história é diferente."







Coamo Kids conta com um material divertido, que promove a interação com as crianças de quatro a 12 anos. O objetivo é preparar a Coamo para as próximas gerações, apresentando, de forma lúdica e com linguagem atrativa, os princípios cooperativistas, como forma de inseri-los no universo da cooperação

O cooperado conta que seu avô sempre o inspirou com o cooperativismo e tem uma história dele guardada para a vida. "Quando meu avô chegou à região, plantava café e depois passou a cultivar soja. Um dia, disseram a ele: "Seu Gabriel, o senhor tem uma área que não dá para plantar soja, mas dá para mexer com gado." Ele respondeu: "O dia que a Coamo comprar gado, eu mexo com gado." Pretendo que meu filho tenha a mesma visão, assim como foi meu avô e meus pais."

Mariana Ferraiz Diniz trabalha na atividade agrícola junto com o esposo Wagner. Ela participou do curso de formação de Jovens Líderes Cooperativistas no ano passado. Formada em Direito, deixou a carreira de advogada para se dedicar ao campo e cuidar, junto com o marido, das terras da família. "Minha mãe é cooperada, meu avô era cooperado e acabei pegando o gosto pela agricultura. Meu avô passou as terras para minha mãe e, por questão de sucessão, minha mãe falou: "Vamos trabalhar". E como sou filha única, fomos trabalhar, eu e o Wagner, e nos apaixonamos pela agricultura."

Ela conta que aprendeu bastante com o curso Jovens Líderes Cooperativistas sobre a Coamo, Credicoamo e como elas podem ajudar. “A cooperativa é uma união onde todos se ajudam e chegam mais longe", frisa. Mariana enfatiza a importância de programas e ações que envolvem toda a família, ajudando a melhorar a questão da sucessão. "Ensinam nossos filhos a gostarem do campo e da agricultura para que possam trabalhar e quererem ficar na agricultura." Seu filho, mesmo com apenas quatro anos, já demonstra conhecimento sobre a atividade agrícola. "A sucessão só é bem-feita quando a próxima geração está ali no campo, fazendo sua parte. Temos que introduzir a agricultura desde cedo, para que no futuro eles gostem e queiram permanecer."

Mariana afirma que o seu desejo é continuar trabalhando na atividade rural pelo resto da vida. "Sou apaixonada pelo campo. O curso aperfeiçoou meu conhecimento sobre como a cooperativa pode nos ajudar e como podemos ajudar a cooperativa, nos transformando e melhorando a cada dia."

Nilton Cesar Cavalheri, engenheiro agrônomo da Coamo em Campo Mourão, destaca a participação ativa de Wagner e Mariana no cooperativismo. "Observamos que a criança já gosta muito da parte de lavoura, conhece as máquinas e, para surpresa, até sobre uma lagarta que está aparecendo atualmente nas lavouras de trigo."

A Coamo desenvolve ações para toda a família, o que é essencial para que as crianças conheçam e compreendam a importância do cooperativismo para o desenvolvimento e geração de renda e emprego. Para as crianças entenderem a importância do cooperativismo, é essencial estarem inseridas no contexto da agricultura. "Tem mais sucesso e prosperidade no setor agrícola quem está inserido nesse processo de cooperativismo, quem entende a importância de estar junto, de fidelidade às capacitações que a cooperativa oferece."

Programas contribuem para o desenvolvimento das atividades no campo. Engenheiro agrônomo Nilton Cesar Cavalheri com a família Diniz
FuturoCoop: Preparando os líderes de amanhã

Daniela Langer, de Dez de Maio, na região de Toledo (PR), tem 18 anos e participou da primeira turma do programa FuturoCoop, há dois anos

O objetivo do programa FuturoCoop é contribuir para o desenvolvimento dos jovens adolescentes, de 13 a 17 anos, envolvidos com a Coamo. Este programa evidencia a força do cooperativismo dentro do agronegócio, utilizando uma linguagem apropriada e preparando os futuros sucessores das propriedades a tornarem- -se cooperativistas.

Daniela Langer, de Dez de Maio, na região de Toledo (Oeste do Paraná), tem 18 anos e participou da primeira turma do programa FuturoCoop, há dois anos. Ela conta que, nesta fase de adolescência, há muitas dúvidas sobre o futuro e a sucessão familiar. “Eu tinha essa certeza do que eu queria, que eu ia batalhar para ter isso. Mas, a gente precisa se conhecer primeiro para tomar essa decisão. Os meus sonhos, as minhas metas, batem com o que a minha família está deixando para mim.” Ela estava no final do ensino médio, com muitas dúvidas sobre o futuro, mas, sabendo que veio de uma família de agricultores, sabia o que queria. Atualmente, Daniela cursa agronomia.

O autodesenvolvimento é um dos temas do curso FuturoCoop. “Chegávamos meio travados no curso. Nos conhecíamos, mas não sabíamos a história de cada um. São realidades diferentes mesmo estando em uma mesma região.”

Daniela vê a preocupação da Coamo em preparar os jovens para a sucessão como essencial. “A sucessão é algo que muitos não se preocupam, mas deveriam, porque é algo que sua família trabalhou por anos para conseguir. É importante que a cooperativa tenha essa preocupação com a família, para os filhos dos cooperados entenderem a grandiosidade que é o cooperativismo. Nós somos o futuro da cooperativa. E é muito importante que a Coamo trabalhe o assunto com os adolescentes.”

Eúdy Donadon Secretti, de Itaporã, no Mato Grosso do Sul, tem 15 anos, e compartilha que o curso impactou sua vida. "Melhorei bastante na parte da comunicação e de falar em público e passei a abraçar mais as responsabilidades." Sobre o cooperativismo, Eúdy afi rma que não tinha uma visão clara da Coamo. "Depois do curso, passei realmente a ter um olhar mais amplo da Coamo e da Credicoamo. Quando vamos à Coamo, agora é diferente. Cooperativismo é poder ajudar um ou outro, independente das diferenças."

Desde pequeno, Secretti sempre quis participar da atividade agrícola e ser a sucessão da família, contando com o apoio dos pais, André e Sara. "Muitos jovens não entendem essa parte de sucessão das famílias e acabam deixando para trás aquilo que os pais lutaram e batalharam para conquistar. A gente tem que continuar, não como obrigação, mas como um prazer de fazer aquilo crescer." O curso também abordou questões emocionais, algo que Eúdy considera vital. "É importante ter essa conversa. Isso ajuda no desenvolvimento”, frisa.

O jovem está na linha de sucessão, preparando-se para continuar na atividade agrícola. Ele nota que muitos filhos de cooperados estão se distanciando da agricultura, mas o curso FuturoCoop ajuda a reverter essa tendência. "Temos que suceder aquilo que nossos pais deixaram. Eu já tinha esse pensamento, mas o curso aprofundou muito mais. Para o futuro, eu penso que, se não for na agricultura, eu não tenho como viver. É minha vida. Não tem como sair disso."

Eúdy Donadon Secretti, de Itaporã (MS) tem 15 anos, e compartilha que o curso impactou sua vida
Integração feminina

O objetivo dos núcleos femininos é integrar as mulheres oferecendo capacitação cooperativista, disseminação de informações e preparo para atuação no quadro social da cooperativa. Este programa é fundamental para apresentar noções cooperativistas mostrando as vantagens e benefícios de ser associada e evidenciar a importância da Coamo nas atividades desenvolvidas pelo grupo familiar. Além disso, busca conhecer a mulher associada, valorizando suas ideias e contribuições.

Sandra Regina Vendramini Negri, de Engenheiro Beltrão (PR), comenta sobre a participação feminina na cooperativa e a importância de integrar-se e participar do núcleo feminino na Coamo. "A mulher precisa se valorizar, se profissionalizar e acompanhar as atividades agrícolas. É um espaço onde a gente pode, além de confraternizar com outras mulheres e se motivar, adquirir conhecimento, principalmente do agronegócio, e se inserir no meio cooperativista".

Sandra destaca que depois que começou a participar, mudou a visão sobre o agronegócio e o cooperativismo. A integração com outras mulheres da mesma área também é um ponto forte. "Isso ajuda a pensar, assim como um todo, sobre o cooperativismo e sobre o agronegócio. Tem uma conexão, uma troca de ideias, e a gente consegue ter esse feedback com outras mulheres produtoras", comenta Sandra.

O núcleo feminino de Engenheiro Beltrão, ainda recente, realiza encontros onde debatem sobre diversos assuntos relacionados ao agronegócio, à Coamo e à comunidade em geral. Sandra salienta que esses encontros são oportunidades para fazer novas cooperativismo Sandra Regina Vendramini Negri, de Engenheiro Beltrão (PR), é integrante do Núcleo Feminino. Abaixo, Sandra com o esposo Calebe Honório Welz Negri julho/2024 revista 21 amizades e desenvolver projetos comunitários. "Saber que na cooperativa temos voz, que podemos levar as demandas e reivindicações, ajuda a construir uma cooperativa e uma comunidade melhores".

Formada em Ciências Contábeis, Sandra utiliza o conhecimento para ajudar na parte contábil da atividade agrícola, colaborando na tomada de decisão fi nanceira. "Sem o cooperativismo, o meio agrícola não funcionaria. É uma ferramenta muito importante porque fornece todos os insumos necessários, recebe toda a produção e oferece crédito para a condução das atividades. O cooperativismo é fundamental".

Sandra Regina Vendramini Negri, de Engenheiro Beltrão (PR), é integrante do Núcleo Feminino. Abaixo, Sandra com o esposo Calebe Honório Welz Negri

Sandra Negri com Antonio Carlos Mazzei, gerente da Coamo em Engenheiro Beltrão (PR)
Comitê Educativo

O Comitê Educativo tem por função ser o elo entre a administração da cooperativa e os associados, disseminando as diretrizes e políticas da sociedade, coletando informações, demandas e anseios destes.

Luiz Eloi Cortes Marcondes, cooperado da Coamo em Manoel Ribas (Centro do Paraná), é integrante do Comitê Educativo da Coamo. Ele afi rma que participar do comitê permite ser ouvido e dar sugestões: "Com as reuniões do comitê a gente pode sugerir algumas ideias e recebe também muitas informações". Ele participa do comitê há mais de seis anos e considera essencial.

Para Marcondes, a cooperativa oferece assistência, crédito e recebimento da produção, o que é fundamental. "O primeiro ano que eu plantei, a assistência da Coamo já estava aqui me ajudando a regular a plantadeira, pois eu não era agricultor, era pecuarista". Isso foi há mais de 30 anos, quando começou com uma área pequena de lavoura, apenas seis alqueires. "Tudo foi dando certo e, sempre junto com a Coamo, fui aumentando a área a cada ano. Comecei com seis alqueires de plantio e hoje são 350 alqueires".

A história da sua família começou com a pecuária. Em 1974, seu pai morava no município de Pinhão (Centro-Sul do Paraná), onde o clima era muito frio, e decidiram se mudar para Manoel Ribas em busca de um clima melhor para a pecuária. "Quando chegamos, era difícil: estrada precária, sem asfalto, luz ou telefone. Hoje, é completamente diferente, temos tudo o que há na cidade, mesmo estando a 30 quilômetros."

Ele enfatiza a evolução na agricultura nos últimos 30 anos. "Nós começamos com produção baixa em solo sem correção, fomos corrigindo ao longo do tempo, e no ano passado tivemos áreas com mais de 200 sacas de soja por alqueire."

O cooperado acredita que sem a Coamo e sem o cooperativismo, a situação seria completamente diferente. "Sem a Coamo, onde iríamos entregar a produção? Onde buscaríamos recursos? A cooperativa oferece a garantia de que, quando eu comprar um produto, estará lá no dia da retirada. Seria inviável sem essa segurança. Sinto orgulho de fazer parte do cooperativismo, ainda mais da Coamo, com toda sua solidez."

Luiz Eloi Marcondes, participa do Comitê Educativo da Coamo em Manoel Ribas

Reonilso Sebastião Jardim de Melo, gerente da Coamo, Luiz Eloi, cooperado e Paulo Nedes de Souza Peres, engenheiro agrônomo da Coamo em Manoel Ribas (PR)

Seu Eloi com a esposa Vilma e as fi lhas Maysa e Mayra


Encontro de jovens líderes cooperativistas
Tradicional evento é uma oportunidade de aprendizado e de troca de experiências entre os participantes

Todos os anos a Coamo e a Credicoamo realizam o Encontro de Jovens Líderes Cooperativistas, como parte das comemorações do dia Internacional do Cooperativismo. Neste ano o evento reuniu 500 pessoas entre integrantes das 28 turmas de jovens líderes, diretoria, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e cooperados dos comitês educativos das cooperativas.

O encontro de líderes sempre traz palestras com temas relevantes para o trabalho na propriedade rural. Neste ano, os palestrantes foram Marcos Jank e Mariely Biff. Marcos é professor sênior de agronegócio no Insper e coordenador do centro “Insper Agro Global” e Mariely é consultora e palestrante em sucessão e governança familiar no agronegócio. O cooperado Douglas Berticelli, de Ipuaçu (Oeste de Santa Catarina), percorreu cerca de 400 quilômetros para participar. Para ele a distância é uma oportunidade. “Este evento sempre traz muito conhecimento. Sem contar, que no deslocamento, a gente já vem conversando, trocando ideias, e fazendo amizades.”

Segundo Berticelli, esses programas contribuem para o desenvolvimento do trabalho do cooperado. “A Coamo está um passo à frente das outras cooperativas justamente por isso. Por essa integração que tem com o cooperado e pela participação que temos dentro da cooperativa. A gente se sente importante com essa preocupação que a Coamo tem com a gente.”

João da Câmara Filho, de Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, destaca a relevância do homem do campo saber sobre mercado agrícola e sucessão, temas abordados no evento. “Precisamos ter esse conhecimento. Sucessão, por exemplo, é um assunto delicado, mas que todo mundo que tem um negócio, pequeno ou grande, precisa estar informado e preparado.”

Para Câmara Filho, a Coamo está no caminho certo, trazendo os jovens para perto. “Todos os públicos precisam saber dos programas e de todas as iniciativas da cooperativa. Também precisa ter o social e o momento de aprendizado, incentivando os filhos a participarem. É assim que se aprende a trabalhar junto.”

Outra cooperada que participou do encontro foi Maria Caroline Garcia Paschoal, de Cruzmaltina (Centro-Norte do Paraná). A jovem líder enalteceu o curso. “Mudou muito a minha visão e forma de trabalhar dentro da propriedade. Consegui trazer mais conhecimento sobre gestão e operações. Inclusive, meu irmão fez o curso também e juntos conseguimos colocar em prática todo esse conhecimento adquirido.”

Sobre o Encontro do Jovens Líderes, a associada reforça a oportunidade de aprendizado e de trocar experiências com participantes de todas as turmas. “É bom para compartilhar informações com os colegas e participar de palestras com assuntos muito importantes, que agregam muito”, considera Maria Caroline.


Segundo o presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, o encontro busca reciclar o conhecimento dos Jovens Líderes. “Há 28 anos, centenas de jovens cooperados estão assumindo a sucessão na propriedade rural e, também, na Coamo e na Credicoamo como conselheiros. Esses jovens são o futuro das duas cooperativas. É preciso que a Coamo e a Credicoamo estejam sempre novas e com visão de futuro. Por isso, todos os anos realizamos esse evento voltado para esse público”, afirma.

Douglas Berticelli, de Ipuaçu (SC)

João da Câmara Filho, de Sidrolândia (MS)

Maria Caroline Garcia Paschoal, de Cruzmaltina (PR)





































Encontro do FuturoCoop

Centenas de participantes do programa FuturoCoop se reuniram em Campo Mourão (PR)

Foi realizado, também, em Campo Mourão, no dia 19 de julho, o encontro com adolescentes participantes do Programa FuturoCoop. O evento com o tema “A semente caiu em terra boa e deu bons frutos”, contou com a presença de diretores da Coamo e Credicoamo e com apresentações artísticas.

Segundo José Ricardo Pedron Romani, assessor de Cooperativismo da Coamo, a proposta foi chamar a atenção dos jovens para a importância que eles têm na propriedade rural, na família, como possíveis sucessores, e também como sucessores na cooperativa. Ele explica que a Coamo conta com vários programas que visam atender 100% dos cooperados e familiares. “Começa com as crianças no Coamo Kids, de quatro a 12 anos, passa pelo FuturoCoop, de 13 a 17 anos, segue com os jovens líderes, acima de 18 anos, e conta com vários outros programas que atendem os cooperados e familiares”, diz.

Romani destaca que o FuturoCoop tem o objetivo de aproximar os adolescentes da cooperativa e inseri-los no processo, além de ajudar a família no início da sucessão familiar. Ele acrescenta que já são mais de dois anos desde o lançamento do programa e que mais de 400 adolescentes fizeram ou estão fazendo o FuturoCoop. “Relembrando sempre a frase do presidente José Aroldo Gallassini: a cooperativa não foi feita para uma geração, ela foi feita para a vida inteira. Assim como a cooperativa, as propriedades não foram feitas por uma geração, foram feitas para a vida inteira."

Romani reforça a responsabilidade da cooperativa de ajudar nesse legado. “A nossa responsabilidade é justamente proporcionar a todos os cooperados e familiares ações de desenvolvimento para que tenham essa capacidade de aplicar no dia a dia deles também."

Meire Maciel, instrutora do curso FuturoCoop, diz que o encontro em Campo Mourão foi uma oportunidade de reencontrar os participantes. “Foi uma mistura de emoções. Assim eu vejo o despertar que eles tiveram com o programa, o quanto eles estão mais participativos, interagindo com o outro e mais preocupados com a família, com o que eles fazem na propriedade. Essa é uma das maiores recompensas.”

O programa tem apenas dois anos, mas já demonstra uma grande maturidade. “A cooperativa teve uma perspicácia, um olhar muito diferenciado para esses adolescentes que até então não tinham nada que os trouxesse para dentro. E hoje, quando você olha para eles aqui, mais de 300 jovens reunidos do agro, acredito que foi muito assertivo esse olhar da cooperativa e o quanto isso vai gerar de bons frutos no futuro”, observa Meire.

José Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo

Interação com os participantes durante o encontro em Campo Mourão

Apresentações artísticas para os jovens participantes do FuturoCoop

Meire Maciel, instrutora do curso FuturoCoop



































Dia C de Cooperar arrecada donativos para entidades

Funcionários e cooperados de toda a área de ação da Coamo e da Credicoamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul se reuniram em prol da solidariedade. Eles participaram do Dia C de Cooperar com ações sociais benefi ciando diversas entidades.

No evento de comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo, foi realizada a entrega simbólica de donativos para instituições sem fi ns lucrativos de Campo Mourão, com a doação de alimentos, itens de higiene pessoal, materiais de limpeza, roupas, calçados e cobertores. As arrecadações foram colhidas com o apoio dos facilitadores do Programa 5S nos três Estados e durante o mês de julho.


Em 2024, a Coamo registrou centenas de ações sociais de funcionários voluntários. Muitas dessas doações foram realizadas nos meses anteriores, em benefício da população do Rio Grande do Sul. “O engajamento foi muito grande e isso se deve ao DNA do cooperativismo, que se caracteriza pelo voluntariado, solidariedade e cooperação de nossos cooperados e funcionários”, salienta Ana Cláudia Periçaro, coordenadora de Desenvolvimento de Gestores e do Programa 5S da Coamo.

Diretoria da Coamo e Credicoamo com representantes de algumas entidades benefi ciadas em Campo Mourão (PR)

O que é o Dia C?

O Dia de Cooperar, ou como é mais conhecido - Dia C, é o programa que une, celebra e dá visibilidade às ações de impacto socioambiental das cooperativas brasileiras. As ações são definidas e executadas pelas próprias cooperativas durante todo o ano, e contam com o apoio das Organizações Estaduais e Unidade Nacional do Sistema OCB na capacitação, divulgação e valorização das práticas.

Todo ano, as Organizações Estaduais realizam um evento com foco comemorativo e de reconhecimento das ações realizadas pelas cooperativas. Um grande dia de celebração, no qual são ofertados à comunidade atendimentos e serviços voluntários, além de atividades com temas ligados à cultura, educação, responsabilidade socioambiental, saúde, esporte e lazer.



Assim, as cooperativas mostram à comunidade cooperativista e demais setores da sociedade, o potencial de atuação no campo da responsabilidade social, reforçando os valores do modelo de negócios e incentivando a adesão de mais pessoas ao voluntariado cooperativista.

Fonte: Sistema OCB

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