"Precisamos ter tranquilidade para trabalhar e assim, cada brasileiro deve fazer a sua parte e acreditar em dias melhores e no progresso do Brasil." |
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JOSÉ AROLDO GALLASSINI |
Diretor-presidente da Coamo |
O ano de 2017 está sendo atípico com coisas boas e outras nem tanto. No campo político existem problemas graves e parece não haver solução. O povo aguarda o fim desta crise política que vem se arrastando por um bom tempo. Já no campo econômico, o país vem dando sinais de uma retomada, o que é positivo para que tenhamos boas perspectivas no futuro.
Precisamos ter tranquilidade para trabalhar e assim, cada brasileiro deve fazer a sua parte, e acreditar em dias melhores e no progresso do Brasil. Mas diante deste cenário de crise, felizmente a Coamo está forte, capitalizada e estruturada, e superando novamente as dificuldades que surgiram ao longo deste ano.
Os números preliminares do nosso Balanço indicam que teremos novamente bons resultados ao final do exercício de 2017. O que estamos constatando é que este ano está diferente dos anteriores na questão da comercialização. Os produtores estão mais capitalizados e aguardando melhores preços para fixação da sua produção. Na safra 2016, por exemplo, a soja esteve cotada a R$ 85,00 a saca e atualmente está na faixa de R$ 62,50; o milho foi vendido a R$ 45,00 e está em torno de R$ 21,50 a saca – em agosto foi cotado a R$ 16,50 a saca.
Os associados estão fixando sua safra de maneira lenta e como consequência, sem comercialização da produção, há aumento dos custos da cooperativa, já que um volume de mais de 10 milhões de sacas estão a céu aberto em silos bag e armazéns alugados em várias cidades do Paraná para estocar a safra recebida dos associados. O ideal é que cada produtor analise sua situação e venda em função do custo e de maneira escalonada. A cooperativa não pode interferir na decisão de venda do quadro social.
Vamos aguardar e torcer pela mudança do panorama neste ano diferente, o qual deve encerrar com bons volumes de produção.
O novo ciclo iniciado na safra 2017/18 teve seca na largada, que prejudicou produtores em algumas regiões, mas depois veio a chuva que possibilitou o plantio normal. A nossa torcida é para chuvas regulares e desenvolvimento satisfatório das lavouras.
Com tecnologia e qualidade, os cooperados estão implantando esta nova safra com otimismo e a movimentação deles nos volumes de produção nas regiões onde a Coamo atua é expressiva. Assim como nos eventos técnicos, educacionais e sociais promovidos pela Coamo durante o ano. Esta participação que dá sentido a existência da Coamo, porque a cooperativa é dos associados e só tem cooperativa e cooperativismo por causa deles. Desejamos um ótimo plantio e uma excelente colheita da safra 2017/18 a todos os cooperados da Coamo.
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