Se sozinhos já são fortes, quando unidos são gigantes. Na união dos pequenos agricultores reside o poder de transformar o antes inimaginável em realidade. Por meio do pertencimento e da geração de renda, eles se tornam capazes de enfrentar desafios, superar limitações e construir um futuro promissor. Unidos, cultivam sementes, esperança, solidarieda- de e progresso.
É nessa comunhão de esforços que uma verdadeira transformação acontece. O resultado é uma colheita abundante em um rede de solidariedade que fortalece toda a comunidade em que o cooperativismo está inserido.
A família Zeferino, de Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná), é exemplo desse cooperativismo na essência. Seu Valdomiro, popular "Viola", começou na região de maneira modesta e com esforço e dedicação conseguiu um crescimento notável. A família planta atualmente cerca 110 alqueires, dos quais 75 são próprios.
As atividades são conduzidas em conjunto com o filho Cléber e o genro Dhionathan, os quais já participaram do programa Jovens Líderes Cooperativistas, desenvolvido pela Coamo desde 1998 e que já formou centenas de cooperados em toda a área de ação da cooperativa, contribuindo para a capacitação e sucessão no campo.
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A família utiliza todas as tecnologias e insumos da Coamo para obtenção de índices de produtividade acima da média. Seu Valdomiro é líder da localidade do Ouro Verde e bastante atuante, seja na reforma e conservação das estruturas da sede da comunidade, bem como na união dos participantes.
O cooperativismo desempenhou um papel fundamental no crescimento da família Zeferino. Seu Valdomiro enfatiza que a Coamo foi essencial para o progresso, oferecendo um local confiável para fazer toda a movimentação agrícola. “A presença da Coamo no município trouxe benefícios tanto para os agricultores quanto para a comunidade em geral. Aqueles que conhecem o cooperativismo entendem o bem que o sistema faz para todos.”
Como cooperado, Valdomiro tem uma história de mais de 30 anos de parceria com a Coamo, iniciando sua jornada na antiga Copiva, que posteriormente foi incorporada pela Coamo. Ele destaca que a cooperativa desempenha um papel crucial em seu crescimento, auxiliando-o e proporcionando condições para expandir sua produção.
Com muito trabalho e determinação, Valdomiro e sua família investiram em terras, adquirindo-as gradualmente à medida que tinham recursos disponíveis. Por meio de comprometimento e apoio mútuo, eles conseguiram chegar aonde estão hoje.
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Família Zeferino é exemplo de cooperativismo na essência |
O filho Cléber sempre foi o braço direito de Valdomiro. Na adolescência, ele buscou uma carreira no futebol profissional. Com o apoio da família, seguiu seu sonho, ciente de que, caso não desse certo, sempre teria a oportunidade de retornar ao trabalho no campo. E foi isso que aconteceu. Trabalhando no campo da produção, ele concluiu o ensino superior e continuou ao lado de seu pai.
Um dos exemplos do apoio da Coamo e Credicoamo é o programa "Moradia Feliz", que contribuiu para a construção da casa de Cléber.
Ele reconhece e valoriza o suporte constante de seu pai, sentindo-se extremamente orgulhoso dele e se espelhando em suas conquistas. "Sou agricultor de coração. É o que eu amo e sei fazer. Buscamos incorporar inovações nas práticas, seguindo as recomendações e orientações da Coamo para nos mantermos atualizados e competitivos no trabalho", diz.
Dhionathan teve uma experiência profissional na Coamo. Conhecendo os valores da cooperativa, ele conta que conseguiu implantar essa filosofia na propriedade da família. Para ele, a Coamo não é apenas uma empresa, mas uma verdadeira família.
Ele comenta que na Coamo aprendeu muito e vivenciou um crescimento significativo. E quando retornou ao campo, pôde enxergar o outro lado e que a cooperativa só tem a agregar. "Sou extremamente grato por ter trabalhado na Coamo e, agora, como cooperado, atesto a integridade e a idoneidade com as quais a cooperativa trata seus cooperados", diz.
Dhionathan enfatiza a prática do respeito em ambos os lados, evidenciando a postura ética e a valorização mútua presentes no processo cooperativo. "Essa dinâmica é o alicerce para o sucesso e crescimento conjunto de ambas as partes envolvidas", destaca.
Domingos Carlos Fontana, gerente da Coamo em Ivaiporã, diz que por meio do cooperativismo, famílias se desenvolvem e alcançam o progresso.
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“A família Zeferino, por exemplo, é modelo claro do que o cooperativismo pode proporcionar. Eles permanecem unidos, trabalhando sempre em conjunto e dedicando-se diariamente às atividades agrícolas. Os resultados positivos e bem-sucedidos são visíveis não apenas para eles, mas também para a comunidade em que estão inseridos.”
O crescimento da família gera impacto positivo na comunidade onde mora. “O empenho do "Viola" em trabalhar pelo desenvolvimento da comunidade reflete a verdadeira essência do cooperativismo. Essa mentalidade é aplicada em sua propriedade e é compartilhada com os vizinhos. Partindo de uma origem modesta, ele cresceu e construiu uma família estável, com renda e crescimento, graças a tudo que o cooperativismo proporciona.”
Domingos está há quase 30 anos na Coamo. Ele valoriza a força do cooperativismo e a união desde os tempos em que atuava como agrônomo e encarregado de departamento técnico. “Sempre tive o objetivo de desenvolver o cooperativismo, buscando transmitir aos cooperados a essência dessa filosofia. Sinto-me realizado pelo crescimento pessoal, profissional e por difundir a filosofia e a cultura do cooperativismo entre os cooperados.”
Fábio Júnior de Souza, gerente da Credicoamo em Ivaiporã, destaca o compromisso da cooperativa de crédito em apoiar os agricultores e o crescimento econômico deles. “A cooperativa auxilia no desenvolvimento da atividade agrícola e incentiva a melhoria da qualidade de vida por meio de programas como o ‘Moradia Feliz’, por exemplo. A Credicoamo possibilitou que a família construísse sua casa na propriedade.”
Ele ressalta que a Credicoamo atua como o braço financeiro dos associados da Coamo, fornecendo apoio em diversas áreas financeiras. “A Credicoamo tem ajudado inúmeras famílias em Ivaiporã e em todas as regiões que está presente. A cooperativa é reconhecida por seu apoio ao crescimento econômico, segurança e estabilidade dessas famílias.”
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Dhionathan, Cléber e Valdomiro. Evolução alicerçada no cooperativismo |
COOPERATIVISMO INCENTIVA INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA E TECNOLOGIA IMPULSIONANDO O CRESCIMENTO E A QUALIDADE DE VIDA DAS FAMÍLIAS
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Bianor Bertolini, de Pitanga (PR), tem a pecuária de leite como principal fonte de renda |
Por meio da cooperação, os produtores rurais podem investir em infraestrutura, tecnologia e capacitação. São ações que impulsionam o crescimento e melhoram a qualidade de vida das pessoas envolvidas. Bianor Bertolini trabalha com a produção de leite há mais de 40 anos em Pitanga (Centro do Paraná). Ele herdou a atividade dos pais. No começo, os animais eram cria-dos no pasto e a ordenha era manual. Com o incentivo da Coamo ele foi investindo em novas tecnologias. Passo a passo, a atividade foi evoluindo. “No início a ordenha era ‘balde a pé’ e, com o tempo a Coamo nos proporcionou uma ordenha canalizada, melhorando nossa produção. Construímos um barracão para alimentar as vacas e mudamos nosso manejo, alimentando-as antes e depois da ordenha. Com a implementação do Compost Barn, melhoramos significativamente o bem-estar dos animais e a saúde de toda a família envolvida na atividade”, conta o cooperado.
Segundo ele, o apoio da Coamo e Credicoamo foi fundamental para conseguir toda a estrutura necessária, automatizando as operações. “Antes, tudo era feito manualmente, o que resultava em custos elevados e mais sacrifício para a família. Acordamos todos os dias às cinco da manhã para começar a ordenha, repetindo o processo ao meio-dia e à noite, totalizando três ordenhas diárias”, revela. Bianor observa que o cooperativismo é essencial para os agricultores. “A Coamo nos oferece todo o suporte necessário para trabalhar no campo, e isso tem sido fundamental para o nosso sucesso. E por meio da parceria com a Credicoamo, temos garantia de investimento e acesso a soluções financeiras adequadas, o que facilita e agiliza nossas atividades.”
A produção de leite sempre foi a atividade principal na propriedade, que conta também com uma área de lavoura, destinada principalmente à produção de silagem e uma pequena parcela para a soja. “Devido ao espaço reduzido, focamos em aumentar a produção de leite por meio da criação intensiva de animais. Hoje, mantemos as vacas confinadas em instalações adequadas, o que nos permite ter um maior número de animais e, consequentemente, aumento na produção.”
Segundo ele, sem a Coamo e a Credicoamo, a atividade seria inviável. "Desde a construção do nosso primeiro barracão, realizamos financiamentos por meio das cooperativas. Não há outra empresa que ofereça o mesmo suporte e oportunidades.
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Célio Eduardo Sargentin Pereira, médico veterinário da Coamo, e Bianor Bertoline |
Estamos extremamente satisfeitos e não estaríamos no patamar em que nos encontramos hoje sem essa parceria”, conta Bianor que é cooperado há quase 30 anos, e atualmente produz cerca de 1200 litros de leite por dia, com 38 vacas em lactação. “Sou apaixonado pelo que faço e sinto alegria ao me levantar todas as manhãs para cuidar dos animais. Ver as vacas produzindo é uma verdadeira satisfação e nos motiva a continuar nessa atividade com entusiasmo.”
Célio Eduardo Sargentin Pereira, médico veterinário da Coamo em Pitanga, destaca que os cooperados estão constantemente em busca de novos investimentos e compreendem a importância da assistência técnica, especialmente quando se trata de alta produção e renda satisfatória. “Para alcançar resultados eficientes, é crucial contar com uma assistência técnica qualificada, que compreenda as necessidades específicas de cada cooperado e esteja sempre atualizada. E a Coamo tem esse diferencial.”
Segundo ele, infraestrutura, manejo adequado e acompanhamento nutricional são essenciais para a evolução da atividade. “À medida que cada resultado é colhido, a eficiência melhora e os frutos do trabalho são percebidos. O cooperativismo desempenha um papel fundamental no sucesso das atividades agrícolas, fornecendo inovações e informações atualizadas em um cenário regionalizado. O compartilhamento de conhecimento e recursos dentro da cooperativa promovem o desenvolvimento conjunto e a superação dos desafios.”
COOPERATIVISMO É A FORÇA QUE IMPULSIONA OS AGRICULTORES A ENFRENTAREM OS DESAFIOS DIÁRIOS
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O cooperativismo guarda histórias de transformação, cheias de verdade, trabalho e respeito. São narrativas escritas por agricultores que encontraram no trabalho coletivo a chave para o progresso. Por trás desse movimento estão famílias unidas, que dedicam suas vidas debaixo do sol escaldante e mesmo sob a chuva incessante, de domingo a domingo, para fazer a transformação acontecer.
Esses agricultores aprenderam a valorizar o que possuem e o que almejam conquistar no futuro. Os cooperados crescem diariamente impulsionados por práticas modernas, que visam a preservação do meio ambiente. Eles se preocupam com o manuseio adequado de insumos, investem em educação ambiental, adotam energias renováveis e apoiam o reflorestamento. Assim, unem a prosperidade dos negócios com a sustentabilidade do planeta.
Um exemplo é o cooperado Edson Horst Rickli, de Boa Ventura de São Roque (Centro- -Sul do Paraná). Para Edson, a cooperativa oferece soluções para materializar os sonhos de cada cooperado e estimula seu alcance.
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“A Coamo desempenha um trabalho excepcional, ajudando as famílias a concretizarem seus objetivos”, frisa. Para Edson, o cooperativismo é um sistema essencial para a atividade agrícola. Ele destaca a importância do compartilhamento de conhecimento entre os cooperados, enriquecendo ainda mais o que já sabem. “É uma união de forças, como o feixe de ramos secos: se você pegar uma varinha isolada, é fácil quebrá-la, mas se unir várias, a tarefa se torna mais difícil. Essa é a essência do cooperativismo. Juntos, somos mais fortes.”
Edson sente-se parte de um sistema que agrega valor à sua atividade. Ele reconhece que seria praticamente impossível exportar sua produção ou industrializá-la para entrar no mercado se não fosse pelo cooperativismo. “Sem o cooperativismo voltaríamos a agricultura de 60 anos atrás. Fazer parte desse sistema significa integrar uma grande máquina com várias engrenagens, sendo cada cooperado uma peça fundamental para que tudo funcione da melhor maneira possível.”
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Edson Horst Rickli, de Boa Ventura de São Roque (PR) |
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