Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 443 | Dezembro de 2014 | Campo Mourão - Paraná

20 anos no Oeste do Paraná

20 anos no Oeste do Paraná

Evento para comemorar a data reuniu cooperados e funcionários das oito primeiras Unidades do Oeste e lideranças da região

São 20 anos de uma história bonita e dedicada, fruto de excelente parceria com os agricultores associados, que passaram a ter na Coamo um braço forte para a melhoria das suas condições, o apoio necessário com assistência administrativa, financeira e técnica

A Coamo está comemorando 20 anos de atuação no Oeste do Paraná. Para marcar a data, foi promovido um evento regionalizado em Toledo, com centenas de associados, autoridades e lideranças de todos os municípios pioneiros da cooperativa na região.

A instalação em Toledo, Dez de Maio, Tupãssi, Bragantina, Nova Santa Rosa, Vila Nova, São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste foi por meio de aquisição das instalações da antiga Coopagro, cooperativa que se encontrava em dificuldades.

Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, são 20 anos de uma história bonita e dedicada, fruto de excelente parceria com os agricultores associados, que passaram a ter na Coamo um braço forte para a melhoria das suas condições, o apoio necessário com assistência administrativa, financeira e técnica. “São ações que resultaram na elevação das produtividades e boas colheitas no Oeste paranaense”, afirma.

Nelson Paludo, presidente do Sindicato Rural Patronal de Toledo

Ele recorda que o início não foi fácil e que houve resistência por parte dos agricultores. “Quando entramos aqui recebemos uma reação de desconfiança de que não ficaríamos por muito tempo. Conseguimos provar que viemos para ficar e crescer junto com nossos cooperados. Temos aqui mais de quatro mil associados diferenciados e participativos. Eles produzem e fazem parte de uma agricultura moderna e pujante em uma das mais importantes regiões agrícolas do Paraná”, acrescenta.

CRESCIMENTO - O presidente do Sindicato Rural Patronal de Toledo, Nelson Paludo, comenta que há muito o que comemorar nesses 20 anos da Coamo na região. “Temos o que comemorar, com a certeza de que temos que ser mais profissionais e modernizar ainda mais para o futuro, e temos condição para isso. Ao longo desses 20 anos vimos com alegria o grande trabalho que a Coamo fez pelos nossos produtores. A cooperativa não só cresceu, como colaborou para o crescimento dos produtores cooperados”, comenta.

Beto Lunitti, prefeito de Toledo

UNIÃO - O prefeito de Toledo, Beto Lunitti, salienta o diferencial de Toledo na força de seu povo. “Além do clima e do solo favoráveis, temos aqui pessoas trabalhadoras com espírito cooperativista e empreendedoras que produzem nessa terra para todo o mundo. Quando se junta tudo isso ao trabalho de uma cooperativa como a Coamo só podemos colher bons frutos”, analisa.

RESPONSABILIDADE - Para o deputado estadual eleito e ex-prefeito de Toledo por dois mandatos, José Carlos Schiavinato, o momento é de comemoração. “Temos que agradecer pela cooperativa ter escolhido Toledo e compartilhar de todo este período de evolução ao trazer novas tecnologias. Somente aqueles que viveram na década de 70 sabem como era a produção e presenciaram as mudanças fantásticas que ocorreram no processo.”

José Carlos Schiavinato, deputado estadual eleito e ex-prefeito de Toledo por dois mandatos

Schiavinato ressalta ainda o potencial regional ao comentar que a terra é de ampla produção e que os produtores têm a responsabilidade de crescer em cada safra. Ele declara que o setor produtivo que busca melhorias e desenvolvimento tende a evoluir, se transformar e, consequentemente, alcançar o sucesso.

Segurança e estabilidade

Cooperados comemoram a solidez da Coamo e os serviços oferecidos para melhorar as produtividades e a qualidade de vida no campo

“A cooperativa deu um novo ânimo para os produtores que voltaram a investir na propriedade”, Solano Roberto Engel, de Toledo

Para Solano Roberto Engel, que esteve presente na primeira reunião com o presidente da Coamo José Aroldo Gallassini, em Toledo, a cooperativa foi importante para ajudar a transformar a região e dar a tranquilidade que os produtores precisavam. “A Coamo nos trouxe segurança e estabilidade, desde o início tivemos confiança na sua diretoria e com o passar dos anos ela foi apresentando um bom trabalho trazendo muitos benefícios para todos.”

De acordo com ele, antes da Coamo a agricultura no Oeste do Paraná estava bastante instável e com agricultores desanimados. “A cooperativa deu um novo ânimo para os produtores que voltaram a investir na propriedade. Se hoje temos boas produtividades e segurança para produzir é graças a Coamo”, diz.

Os agricultores, na visão do cooperado, estão satisfeitos em ter a cooperativa por perto. “Sem a Coamo teríamos bem mais dificuldades. Passamos a produzir mais e ter para quem entregar nossa produção. Essa segurança é que precisávamos para continuar no campo”, diz.

Assistência técnica faz a diferença

“A partir do momento que a Coamo entrou na região Oeste, os agricultores passaram a ter uma assistência técnica mais participativa e comprometida”, Bernardo José Boufleur, de Dez de Maio

Um dos diferenciais do cooperativismo desenvolvido pela Coamo é a forma como assistência técnica atua com os cooperados. São profissionais capacitados para levar ao campo tecnologias para agregar renda e qualidade de vida aos associados.

Essa prática é sentida e defendida pelos cooperados. Um deles é o agricultor Bernardo José Boufleur, de Dez de Maio, distrito de Toledo. “A partir do momento que a Coamo entrou na região Oeste, os agricultores passaram a ter uma assistência técnica mais participativa e comprometida em melhorar as produtividades, e de forma sustentável”, comenta. 

Outro ponto destacado pelo cooperado envolve a questão da comercialização. De acordo com ele, o preço pago aos produtos é justo e igual para todos. “Produzimos no campo e não nos preocupamos em fazer pesquisa de preço, pois temos certeza que encontraremos na Coamo o melhor valor. A cooperativa trouxe uma grande revolução para nós, proporcionando mais segurança”, destaca Boufleu.

Ele também está desde o início com a Coamo e acompanhou toda a evolução da cooperativa na região. “Não só a Coamo evoluiu como também os agricultores. Isso é graças aos investimentos realizados pela cooperativa em todos os sentidos, se preocupando desde o plantio até a comercialização.”

Vantagens da cooperação

“A Coamo ajudou a desenvolver a região e os agricultores acompanharam a evolução”, Paulo Blanski, de Tupãssi

Paulo Blanski, de Tupãssi, é outro cooperado que acreditou na Coamo desde a chegada na região Oeste. “Sabíamos que viria para ficar e investir no município. E não foi diferente. A Coamo ajudou a desenvolver a região e os agricultores acompanharam a evolução”, pondera.  

Ele destaca a segurança e estabilidade proporcionada pela Coamo como pontos importantes nesses 20 dias. “Temos uma cooperativa bem estruturada e isso é importante para que possamos trabalhar tranquilos”, frisa. Blanski acrescenta ainda a importância da assistência técnica. “Houve um grande incremento na produção e foi graças as tecnologias disseminadas pela Coamo”, assinala.

O cooperado recorda que a Coamo assumiu um entreposto precário e que os investimentos constantes o transformaram em uma unidade moderna e eficiente para o recebimento da produção. Ele lembra ainda que a oferta de insumos era bem menor. “Com esses serviços conseguimos nos manter no campo e melhorar a cada dia. A Coamo sempre nos defendeu e contínua nos defendendo frente aos desafios”, pondera.

Tecnologia ao alcance de todos

“A todo momento surgem novidades no mercado, e graças a Coamo temos acesso à elas”, Elói com os filhos Clóvis e Giovano Dallposso, de Ouro Verde do Oeste

Desde que chegou na região Oeste do Paraná, a Coamo vem se preocupando em apresentar aos cooperados tecnologias que possam agregar produtividade e renda. O associado adepto a essas práticas tem conseguido melhores resultados, como é o caso do agricultor Elói Dallposso, de Ouro Verde do Oeste.

Ele dá como exemplo a produtividade de soja que saltaram de 90 a 100 sacas por alqueire para 150 a 160 sacas de média. “Depois que a Coamo chegou passamos a contar com novas sementes, novos adubos e defensivos. Também houve um grande avanço na utilização desses produtos, que é feita de forma mais segura e prática levando em consideração a real necessidade do uso”, comenta. 

O cooperado, que trabalha junto com os filhos Clóvis e Giovano, observa que o desafio é continuar investindo e acompanhado as tecnologias. “A todo momento surgem novidades no mercado, e graças a Coamo temos acesso. Com essa segurança podemos trabalhar com mais tranquilidade e temos mais tempo para planejar os trabalhos”, diz.

Produzindo com sustentabilidade

“Não temos do que nos queixar. Faltava esse incentivo e alguém que acreditasse na região e foi isso que a Coamo fez”, Rudi Ziesmann, de São Pedro do Iguaçu

Uma das práticas da Coamo nos 44 anos de fundação tem sido o incentivo a produção com sustentabilidade. Nos 20 anos de atuação no Oeste do Paraná esse trabalho tem sido constante, o que tem ajudado a melhorar o panorama da região. Ano a ano as produtividades foram aumentando, mas sempre pensando na preservação do sistema produtivo.

O cooperado Rudi Ziesmann, de São Pedro do Iguaçu, sente essa diferença e tem adotado as práticas recomendadas pela assistência técnica da Coamo. Ele conta que um dos resultados foi o aumento da produtividade. “Colhíamos não mais 100 sacas por alqueire e hoje chegamos a produzir até 180. A Coamo é responsável por isso, pois sem a assistência não iriamos a lugar nenhum”, comenta.

Segundo ele, os trabalhos desenvolvidos pela Coamo ajudaram a mudar o cenário da região, fazendo com que os agricultores invistam cada vez mais nas atividades e se superem a cada nova safra. “Não temos do que nos queixar. Faltava esse incentivo e alguém que acreditasse na região e foi isso que a Coamo fez.”

Cooperativismo em família

O mesmo princípio do cooperativismo vivido na Coamo também é colocado em prática na vida da família Isbrecht, de Nova Santa Rosa. De acordo com Cláudio Elói, que trabalha em conjunto com o pai Alfredo e o irmão Rui, a união da família se fortalece ainda mais quando se tem o cooperativismo como filosofia de vida. “É um trabalho em família, assim como na Coamo”, frisa.

A parceria com a Coamo começou logo na sequência da instalação no Oeste do Paraná. “Tínhamos um bom conhecimento sobre o cooperativismo, pois já trabalhávamos com a antiga cooperativa. Contudo, o trabalho com a Coamo é diferente, pois temos segurança e confiamos plenamente nos serviços oferecidos”, comenta Cláudio. 

Ele conta que ter uma cooperativa sólida por trás proporciona mais segurança para desenvolver as atividades. “Antes da Coamo havia uma insegurança total e isso sentimos na prática. Era tudo muito complicado, pois não sabíamos como seria cada safra. Hoje podemos trabalhar com tranquilidade”, assinala o cooperado.

Cláudio relata que a região Oeste do Paraná passou por uma grande evolução nos últimos anos e que a Coamo teve papel fundamental nessa transformação. “Acreditamos na Coamo e acompanhamos esse crescimento. Prova disso é que antes produzíamos 90 sacas por alqueire e hoje estamos com 170 sacas, sem contar a tranquilidade que temos, pois sabemos que teremos todos os insumos necessários para o plantio e condução da lavoura e que teremos um local seguro para entregar a safra”, comenta.

Mais rendimento aos associados

Gerente que atuou em Tupãssi antes de Nova Santa Rosa. Geraldo dos Santos, gerente de Nova Santa Rosa, está há 13 anos no Oeste do Paraná

Trabalhando no Oeste do Paraná há 13 anos, o gerente da Unidade de Nova Santa Rosa, Geraldo dos Santos, ressalta que a cooperativa levou mais segurança aos cooperados, desde o plantio até a comercialização. “A Coamo fez com que os associados evoluíssem e se capitalizassem, elevando as produtividades. Os agricultores passaram a investir mais nas atividades e melhoraram a qualidade de vida. Também houve um grande desenvolvimento das comunidades e isso também tem influência dos trabalhos desenvolvidos pela cooperativa”, assinala.

Os desafios para os próximos anos, na visão de Santos, é fazer com que os jovens agricultores mantenham os mesmos pensamentos e que continuem investindo e modernizando as atividades agrícolas. “É preciso que essa filosofia do cooperativismo se mantenha por muito anos, pois é um sistema que provou que dá certo. Para que isso ocorra, é necessário que haja fidelidade e honestidade com a cooperativa”.

Cooperativista uma vez, cooperativista sempre

“Desde o início a Coamo já mostrava que tinha vindo para ficar e tenho orgulho de ter acreditada nela desde o começo”, Ervino Canevezi, de Vila Nova

Assim que viu a Coamo se instalar em Vila Nova, o agricultor Ervino Canevezi não pensou duas vezes e correu para se cooperar. Ele já era associado da antiga cooperativa e conta que já tinha ouvido falar bem da Coamo. “Sabíamos da sua atuação em outras regiões e da segurança que proporcionava aos associados. Assim que chegou na região não tive dúvida em me cooperar, já que sempre fui cooperativista”, comenta. 

Ele recorda que o mesmo suporte dado pela Coamo em outras regiões foi oferecido aos agricultores da região Oeste do Paraná, o que mostrou a seriedade da cooperativa. “Desde o início a Coamo já mostrava que tinha vindo para ficar e tenho orgulho de ter acreditado nela desde o começo. Na época, o cooperativismo estava, de certa forma, desacreditado na região e a Coamo contribuiu para mudar essa realidade”, diz Canevezi.

Para ele, os investimentos realizados pela Coamo desde o primeiro dia que chegou na região Oeste do Paraná foram provas de que a cooperativa se instalou na região por acreditar e confiar nos agricultores, que sempre tiveram muita vontade de trabalhar e progredir. “É uma cooperativa que está sempre preocupada com os associados e isso vem sendo demonstrado desde o início.”

Canevez relata ainda o empenho dos funcionários em prestar o melhor atendimento. E isso, segundo ele, é sentido em todos os setores da cooperativa, seja na parte administrativa, técnica ou operacional. “Todos são comprometidos com a Coamo e com os associados, e isso é um ponto importante, pois sentimos seguros e confiamos neles”, destaca. 

Crescendo com a Coamo

Desde que o cooperado José Carlos Malaquias, de Bragantina, foi tema de reportagem no Jornal Coamo, em novembro de 2006, muita coisa mudou. A primeira delas foi que a família cresceu, os dois filhos estão casados, todos trabalham e moram juntos. A outra é que a atividade agrícola está mais desenvolvida e em maior área. O que não mudou é a parceria que a família mantém com a Coamo.

“Trabalhamos com a Coamo desde a chegada na região. A cooperativa evoluiu e eu também cresci junto. Com o apoio recebido conseguimos elevar as produtividades, adquirir novos maquinários e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida e toda a família”, comenta.

A reportagem de 2006 mostrava que Malaquinas havia aproveitado as oportunidades da vida, e passado de empregado em diversos sítios a dono de suas próprias terras. Uma história de lutas e realizações. O sentimento do cooperado continua o mesmo e a alegria por ter alcançado tantas conquistas, junto com a esposa Maria e os filhos Fabiano e Adriane. “A família cresceu e continuamos unidos, trabalhando e buscando sempre melhorias e tendo o cooperativismo como filosofia de vida”, frisa.

Quando a Coamo chegou à Bragantina o cooperado José Malaquias foi um dos primeiros a se tornar sócio. “Não vou negar que tinha um pouco de medo, por causa das outras cooperativas que passaram pela região. Mas, tudo que ouvia falar da Coamo se concretizou e sempre tivemos um excelente suporte para a nossa produção”, comemora.

Ganhos com a assistência

Dos 20 anos da Coamo no Oeste, Mauro Bruno Orso, engenheiro agrônomo da unidade de Toledo, participou de 19. Ele acompanhou as dificuldades que eram enfrentadas pelos agricultores e a evolução alcançada por eles. “A Coamo trouxe mais confiança, com assistência técnica efetiva e permanente aos cooperados”, frisa.

“A Coamo trouxe mais confiança, com assistência técnica efetiva e permanente aos cooperados”, Mauro Bruno Orso, agrônomo da unidade de Toledo

De acordo com ele, no início, houve uma certa resistência, mas com o passar do tempo os agricultores começaram a confiar e perceberam que a assistência técnica era séria e comprometida em contribuir para o desenvolvimento dos produtores. “Mostramos que é importante investir e produzir sempre mais. Porém, com toda segurança para que o cooperado possa se manter na atividade”, observa. Orso acrescenta que a Coamo sempre se preocupou em apresentar novas tecnologias e que o desafio é continuar disseminando as novas práticas buscando sempre uma produção sustentável e com ganhos para os associados. “O mais importante é não colocar o cooperado em risco e é isso que a Coamo tem feito nesses 20 anos que está no Oeste”, assinala.
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