A falta de chuva acabou atrasando o plantio, mas nada que atrapalhasse o desenvolvimento das lavouras de verão. Em algumas regiões, as lavouras estão em estágios reprodutivo enquanto que em outras ainda no desenvolvimento vegetativo, como é o caso do Sul do Paraná e Santa Catarina que tradicionalmente encerram o plantio na área de ação da Coamo, devido ao zoneamento agrícola mais tardio.

Na propriedade do cooperado José Maria Campos, que possui áreas em Reserva do Iguaçu, mas é optante da Coamo em Pinhão, o plantio foi finalizado no início de dezembro. Nos 200 alqueires, 70% foi ocupado com soja e o restante com milho, no sistema de rotação de culturas. Conforme o cooperado, o planejamento era para que o plantio fosse finalizado no final de novembro. “Houve um pequeno atraso devido a falta de chuva no início e depois veio um período chuvoso, mas nada que atrapalhe o desenvolvimento das plantas”, comenta.

O cooperado observa que a expectativa é de safra boa, assim como tem sido nas anteriores. No ano passado ele fechou com média de 150 sacas de soja por alqueire. “É um bom resultado. Estamos fazendo a nossa parte, o restante é torcer para que o clima contribua”, observa.

Com a safra de verão implantada, o momento agora é de acompanhar as lavouras e monitorar para que pragas e doenças não interfiram na produção. A recomendação neste momento é estar atento aos cuidados básicos que todo agricultor deve ter em sua lavoura.

Segundo o supervisor de Assistência Técnica da Coamo, Lucas Simas de Oliveira Moreira, o Departamento Técnico está à disposição do quadro social para prestar toda a orientação necessária. “Em caso de dúvidas, o cooperado deve procurar os técnicos que estão capacitados para prestar as orientações aos associados”, comenta.

De acordo com ele, a palavra mais importante nesse momento é monitoramento. “O plantio já foi realizado e não há mais nada a ser feito nesse sentido. O produtor não deve deixar de acompanhar as lavouras e fazer o manejo correto de pragas, doenças e plantas daninhas”, observa Moreira. Ele acrescenta que cada região tem a sua particularidade devido ao clima e ao período de plantio e que o mais importante é que o cooperado mantenha um bom diálogo com o Departamento Técnico da Coamo. “O monitoramento deve ocorrer a cada dois ou três dias. Qualquer dúvida o cooperado deve procurar a assistência técnica que está capacitada e treinada para o atendimento”, conclui.