Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 450 | Agosto de 2015 | Campo Mourão - Paraná

DIVERSIFICAÇÃO

UM OLHO NA LAVOURA E OUTRO NO LEITE

Gaúcho por nascimento e paranaense por opção, o cooperado Jocimar Casemiro Mattei tem a história com a agricultura sustentada por parcerias e pela diversificação de atividades. Há 18 anos, ele deixou Sarandi (RS) em busca de novas oportunidades e encontrou em Coronel Vivida (Sudoeste do Paraná) o local ideal para investir e cuidar da família.

O cooperado trabalha na propriedade de 72 alqueires, localizada na comunidade Flor da Serra, com soja, milho, trigo, feijão, aveia branca e preta, além de sorgo. Também possui gado de corte e leite e realiza colheita para terceiros. “São atividades que geram renda e bem-estar para toda a família”, frisa Mattei.

Jocimar Casemiro Mattei com a esposa Ivone e os filhos Bruno e Giovani

Sempre adepto a nova tecnologia, o associado tem alcançando boas produtividades nos 70 alqueires destinados à agricultura. Na safra de verão, colheu 164 sacas de soja por alqueire e 95 de feijão. No inverno, a área foi ocupada com trigo e aveia para cobertura. “Colhemos uma boa média e esperamos alcançar bons números também com o trigo, que até o momento está se desenvolvendo bem.”

A diversificação de atividades, seUM OLHO NA LAVOURA E OUTRO NO LEITE DIVERSIFICAÇÃO gundo o cooperado, sempre fez parte do trabalho desenvolvido pela família. “No começo era com a suinocultura, mas acabou se tornando inviável e adaptamos para o gado de leite”, explica. O plantel gira em torno de 30 animais que produzem uma média de 500 a 600 litros por dia. “A média por vaca oscila de 18 a 25 litros/dia. São animais rústicos e, por isso, a produtividade está boa”, explica.

No verão, as vacas ficam em pasto perene, divido em cinco piquetes, e recebem, também, complemento com silagem e feno. Já no inverno, parte da área plantada com aveia é destinada para os animais. “O leite nos proporciona uma renda mensal, importante para a manutenção da família. Com esse dinheiro, pagamos algumas despesas da propriedade e não dependemos apenas das lavouras anuais”, diz. Além da pecuária de leite, o cooperado mantém entre 70 e 80 animais de corte criados a pasto.

Para o engenheiro agrônomo Marcus Henrique Alberto, encarregado do Departamento Técnico da Coamo em Coronel Vivida, o uso de tecnologias e a implantação de sistemas que melhoram a atividade agrícola na propriedade é recomendada pela orientação da assistência técnica da cooperativa. “É importante que os cooperados não fiquem atrelados apenas a produção de grãos. É necessário que façam rotação de culturas e que diversifiquem a atividade. Isso gera mais renda e proporciona qualidade de vida no campo”, observa.

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