Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 455 | Janeiro/Fevereiro de 2016 | Campo Mourão - Paraná

REUNIÃO DE CAMPO

CAMPO BEM INFORMADO

REUNIÕES DE CAMPO SÃO VALORIZADAS PELOS COOPERADOS E DIRETORIA, SENDO ELO DE APROXIMAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA COOPERATIVA

Cumprindo agenda das reuniões de campo com os cooperados, a diretoria da Coamo percorreu, entre os dias 19 e 29 de janeiro, em toda a área da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Foram 29 encontros e mais de dez mil associados presentes. Eles receberam informações sobre os benefícios, serviços disponibilizados e resultados obtidos pela cooperativa no exercício de 2015. Também ouviram sobre a retrospectiva do ano passado e as perspectivas para 2016 a respeito de assuntos relacionados a economia e agropecuária brasileira, além dos resultados e benefícios oferecidos pela Credicoamo.   

Os encontros foram comandados pelo diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. “Fazemos essas reuniões desde o início da cooperativa. É um projeto bastante valorizado pelo quadro social e por nós da diretoria, que temos a oportunidade de apresentar a situação da Coamo e da agricultura, de forma geral”, comenta.

A novidade deste ano foi a participação de superintendentes da cooperativa que apresentaram atribuições de cada pasta, apresentando ao quadro social um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido no dia a dia. “Foi uma inovação. Cada reunião teve a participação de um superintendente. A Coamo conta com cinco superintendências e todos passarão pelas unidades. É a oportunidade dos cooperados conhecerem a atribuição de cada área”, destaca.

  

Abelardo Luz, Ouro Verde e Xanxerê  

Amambai e Aral Moreira

     
 

   

Araruna   Boa Esperança e Janiópolis
     
 

   

 Caarapó   Campo Mourão, Luiziana e Corumbataí do Sul
     
 

   

 Candói e Cantagalo    Coronel Vivida

AGRICULTURA, ESTEIO DA ECONOMIA BRASILEIRA

O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, destaca que já há algum tempo, o setor agropecuário vem sustentando o Brasil e, agora, com a crise que assola o país, mais uma vez, a agropecuária segura a economia. “A agricultura está dando suporte e apoio para a economia do país. Há uma crise, mas o setor agropecuária não foi afetado”, diz. Ele afirma que o setor agrícola enfrenta a crise com tranquilidade, favorecendo a exportação de grãos. “A Coamo e seus cooperados apresentam novamente uma boa situação econômica, com nível baixo de inadimplência, fruto da capitalização do quadro social ao longo dos últimos anos e da política administrativa da Coamo. Estamos prevendo que, mesmo em ano difícil, o agronegócio vai mais uma vez dar sua contribuição para alavancar a balança comercial brasileira”, explica.

Segundo ele, infelizmente o cenário de infraestrutura do país que necessita de reformas e melhorias nos modais de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias não sofreu alteração e continua paralisado. “O país precisa crescer, continuar crescendo, mas isso só acontecerá se as mudanças necessárias realmente forem efetivas. No nosso caso, estamos plantando e produzindo alimentos com qualidade e promovendo uma gestão administrativa eficiente, que propicia bons resultados, o aumento da participação e confiança dos cooperados no dia a dia da Coamo. Isso é muito importante, pois é essa participação e segurança na cooperativa que dá sentido à sua existência e sucesso há 45 anos”, afirma Gallassini.

Dourados Engenheiro Beltrão e Quinta do Sol

Faxinal e Marilândia do Sul     Goioerê, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste, Moreira Sales e Mariluz

VEJA COMO SE COMPORTARAM OS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS E A TENDÊNCIA PARA 2016

TRIGO, PRODUÇÃO ABAIXO DA EXPECTATIVA

A produção nacional de trigo em 2015 foi 7% inferior à safra passada, atingindo 5,53 milhões de toneladas, número este em razão de pequenas quebras no Paraná e grandes quebras no Rio Grande do Sul, ambas por fatores climáticos, as quais foram determinantes para não atingir 7,60 milhões de toneladas, esperadas. Nos principais países produtores e, em especial, na Argentina, também houve frustração por questões climáticas. 

A próxima safra dependerá do comportamento do preço e clima até mais próximo da época do plantio para ter ideia de aumento de área ou não. No Paraná, os produtores não tradicionais devem reduzir a área, apesar da boa qualidade colhida, a produtividade foi inferior. 

Com o câmbio permanecendo aquecido, pode-se efetuar algumas vendas para o Nordeste via cabotagem e até alguma exportação, sem a intervenção do governo tal qual ocorreu em 2015, isso em função de ter quebrado o enigma de qualidade, diferenciando de vez o trigo do Paraná para o do Rio Grande do Sul. Desta forma,desafogando o mercado, automaticamente dando suporte ao preço.

MILHO, MAIS EXPORTAÇÃO

Cenário Interno: O Brasil colheu na temporada 2014/15 a maior safra de milho, um recorde de 84,67 milhões de toneladas.  O atual cenário cambial e fatores do mercado internacional colaboraram com as exportações brasileiras do cereal, o qual deve atingir 30 milhões de toneladas.  Com uma demanda interna crescente e muitas dúvidas quanto a produção da próxima safra 2015/16 face a redução na área de plantio, provavelmente terão preços fortalecidos durante o primeiro semestre de 2016.  O ponto de equilíbrio fundamental tem sido o câmbio, a qual vem mantendo os preços no porto atrativos, principalmente nos momentos de maior instabilidade política. O câmbio continuará sendo a mais importante variável para equilíbrio dos preços.

Cenário Internacional: Com a recuperação das safras do hemisfério norte, as cotações do cereal na bolsa de Chicago caíram para níveis abaixo de u$ 4,00 por bushel, inviabilizando as vendas físicas dos produtores americanos. Com isso e diante da valorização cambial, uma importante janela de exportação abriu-se para o milho brasileiro, onde aumentou a participação brasileira no trading internacional atingindo uma fatia de 22% do comércio internacional de milho.

SOJA, INFLUENCIADA PELO CÂMBIO

No ano passado, o Brasil colheu uma safra recorde de 97,0 milhões de toneladas. Nesta safra, o câmbio foi o principal fator para recuperação do preço, enquanto a CBOT perdia terreno em função de grandes safras nas Américas do Norte e do Sul, elevando os estoques de passagem. Em 2016, o Brasil deve colher 97,9 milhões de toneladas. O clima vem confirmando as previsões e demonstra estar se normalizando na América do Sul, com retorno das chuvas na metade norte do continente e redução do volume de precipitações na metade sul. Desta forma, a safra sul-americana torna-se uma incógnita, a extensão de perdas e possíveis compensações em outras regiões, só serão conhecidas quando a colheita estiver em pleno andamento, podendo surpreender e ter-se uma safra maior que o esperado. Quanto ao preço, mais uma vez, o câmbio deve ser o diferencial.

Dados apresentados durante a Reunião

de Campo pela diretoria da Coamo

  

Guarapuava, Pinhão e Goioxim

Ivaiporã

     
 

 Juranda e Altamira do Paraná

Laguna Carapã

 
 

 Mamborê Mangueirinha
 

Manoel Ribas, Cândido de Abreu e Reserva Maracaju
 
 

 Nova Santa Rosa Palmas
 

 Peabiru Pitanga, Boa Ventura de São Roque e Palmital
 
 

 Roncador e Iretama São Domingos e Ipuaçu
 
 

 Toledo, Dez de Maio, Dois Irmãos, Vila Nova, São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste Tupãssi, Bragantina e Brasilândia do Sul

 

FALA COOPERADO

 

   

“São reuniões em momentos importantes e que nos direcionam, seja para comercializar ou planejar as próximas safras. O volume de produtos armazenados de uma safra para outra e de produção, tanto nacional quanto internacional, nos dá uma boa ideia de como irá se comportar o mercado. Saímos das reuniões com mais informação e conhecimento.” Jarbas Neuls, de Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina).

 

“Participo de todas as reuniões. É um momento de aprender com o Dr. Aroldo, que nos traz informações importantes a respeito do mercado e da previsão de safra. Voltamos para casa e procuramos colocar em prática o que aprendemos. É um trabalho de parceria entre cooperado e cooperativa.” Luiz Lechackoski, de Candói (Centro-Sul do Paraná).

 

“A presença da diretoria junto com nós cooperados é muito importante, porque nos dá uma outra visão de mercado, do tamanho e da organização da cooperativa. A questão de mercado, principalmente, é bastante dinâmica e precisamos acompanhar tudo de perto. Participamos de todas as reuniões e aprendemos sempre.” Luís Carlos Petrechen Filho, de Boa Ventura de São Roque (Centro do Paraná).

       “A gente se mantém informado sobre as perspectivas de mercado e fica por dentro da nossa cooperativa. Sempre chama a atenção a expectativa de safra, pois a produção influencia lá pra frente. Vale a pena participar,se informar e, consequentemente, planejar a safra e fazer a melhor comercialização.” Ronaldo Mitsuo Takada, de Roncador (Centro-Oeste do Paraná).

 

 

 “Participo das reuniões desde a chegada da Coamo na região e acho muito válidas. As informações apresentadas ajudam na comercialização e a definir o que plantar. Isso nos traz mais tranquilidade.” Sebastião Ferreira de Castro, de Faxinal (Centro-Norte do Paraná).

“Recebemos as informações com otimismo e transparência, pois confiamos na cooperativa. É sempre bom participar destas reuniões para nos atualizarmos. Precisamos interagir o máximo possível com a cooperativa. Procuro sempre acompanhar o balanço e vemos, mais uma vez, que apesar dos problemas econômicos do pais, a Coamo segue firme e forte.” Eduardo Aoki, de São Pedro do Iguaçu (Oeste do Paraná).

 

 

 “Essas reuniões fortalecem a parceria entre cooperado e cooperativa. Assuntos que sempre chamam a atenção são os relacionados ao mercado. São informações importantes para que possamos tomar a melhor decisão. Sabemos produzir, mas sempre fica a dúvida sobre a comercialização e tendo esse subsídio podemos nos programar melhor.” João Firmino Neto, de Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul).

“Ficamos por dentro do que está acontecendo com a economia brasileira e com a Coamo. Neste momento de colheita, informações sobre estoque e tendências de preço são muito bem vindas. É uma reunião de trabalho e muito bem aproveitada.” Cláudio Kato, de Goioerê (Centro-Oeste do Paraná).

SUPERINTENDÊNCIAS APRESENTAM VISÃO GLOBAL DA COAMO

 

AIRTON GALINARI, SUPERINTENDÊNCIA OPERACIONAL
FINALIDADE

A Superintendência Operacional é responsável pelas operações logísticas da cooperativa, envolvendo recebimento e armazenagens, obras e manutenções e transportes.


FAZEM PARTE DESTA SUPERINTENDÊNCIA AS GERÊNCIAS

- Engenharia e manutenção

- Produtos

- Transportes e Veículos

A participação das superintendências nas Reuniões de Campo foi aprovada, tanto pela diretoria quanto pelos cooperados que tiveram a oportunidade de conhecer melhor os trabalhos desenvolvidos pela cooperativa. Quatro superintendentes participaram dos encontros do primeiro semestre.

O superintendente Airton Galinari, diz que a experiência foi importante para os dois lados. “Tivemos a oportunidade de apresentar aos cooperados a
estrutura operacional da cooperativa e, também, de ouvir o que eles pensam sobre esse setor”, assinala.

JOSÉ VARAGO, SUPERINTENDÊNCIA TÉCNICA


FINALIDADE
Atender as solicitações de produtos e serviços das diversas áreas da cooperativa; Disponibilizar ao quadro de associados os insumos e os bens de produção, com qualidade, na quantidade e no tempo que atenda suas necessidades; prestar orientação técnica agronômica e veterinária, quando do uso de tais insumos, bem como a melhor forma de explorar sustentavelmente a propriedade rural.


FAZEM PARTE DESTA SUPERINTENDÊNCIA AS GERÊNCIAS

- Sementes

- Assistência Técnica

- Compras

- Distribuição

“Criar instrumentos para a agregação de valor na comercialização dos produtos dos cooperados, bem como, estimular a fidelização dos clientes e consumidores, dentro do princípio da ética.” Estes foram os conceitos apresentados pelo superintendente Comercial, Alcir Goldoni. A pasta é formada por duas gerências, uma de commodities e outra dos produtos alimentícios. “Expomos a atribuição de cada gerência e o trabalho desenvolvido junto aos clientes e consumidores. Também apresentamos os canais de venda utilizados para comercializar a produção agrícola que recebemos dos cooperados. Assim, os associados conheceram o nosso trabalho e a importância que a marca Coamo tem hoje nos principais mercados consumidores e do conceito que a cooperativa tem em ser parceiro, fornecedor de uma mercadoria com qualidade, com trabalho diferenciado e por final resulta em um produto diferenciado”, destaca. 

 

ANTONIO SÉRGIO GABRIEL, SUPERINTENDÊNCIA ADMINISTRATIVA


FINALIDADE
Dar suporte a todas as atividades da Cooperativa, buscando atender as necessidades internas e externas no que concerne a alocação e administração dos recursos humanos, financeiros e sistemas administrativos e operacionais.


FAZEM PARTE DESTA SUPERINTENDÊNCIA AS GERÊNCIAS

- Financeira

- Atendimento a Cooperados

- Jurídica

- Recursos Humanos

- Organização e Sistemas

Antonio Sérgio Gabriel, superintendente Administrativo, ressalta a interatividade que teve com o quadro social. “Foi a oportunidade de expor aos cooperados o que cada superintendente faz em sua área como colaboradores diretos da diretoria que está administrando a cooperativa. O trabalho apresentado no final de cada exercício é realizado por milhares de pessoas que fazem com que as coisas aconteçam como a diretoria tem traçado”, diz.

Conforme o superintendente Técnico, José Varago a ideia de mostrar a estrutura e a filosofia de trabalho da superintendência e de cada gerência da pasta, demonstra o comprometimento da diretoria com os cooperados e com a administração da cooperativa. “Foi uma iniciativa válida e percebemos que os cooperados gostaram. É uma chance de apresentarmos nosso trabalho a um grande número de associados e a oportunidade deles conhecerem um pouco mais sobre a Coamo.”

ALCIR JOSÉ GOLDONI, SUPERINTENDÊNCIA COMERCIAL


FINALIDADE
Criar instrumentos para a agregação de valor na comercialização dos produtos dos cooperados, bem como, estimular a fidelização dos clientes e consumidores, dentro dos princípios da ética.


FAZEM PARTE DESTA SUPERINTENDÊNCIA AS GERÊNCIAS
- Comercial de produtos agrícolas

- Comercial de Alimentos

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