Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 466 | Janeiro/Fevereiro de 2017 | Campo Mourão - Paraná

REUNIÕES DE CAMPO

CORPO A CORPO COM OS ASSOCIADOS

Foram realizadas entre os dias 25 de janeiro e 06 de fevereiro, as tradicionais Reuniões de Campo com os cooperados referente ao primeiro semestre de 2017. A diretoria percorreu toda a área de ação da Coamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Durante as reuniões, foram repassadas informações de interesse dos associados sobre a realidade da agricultura brasileira com ênfase para a retrospectiva de 2016 e as perspectivas deste ano, bem como sobre a situação da Coamo com destaque para os benefícios, serviços disponibilizados e os resultados obtidos pela cooperativa no exercício de 2016. Também foram pautas dos encontros assuntos relacionados a Credicoamo – Cooperativa de Crédito dos Cooperados da Coamo, e da Via Sollus.

As reuniões foram coordenadas pelo presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. “Fazemos essas reuniões desde o início da cooperativa. É um projeto bastante valorizado pelo quadro social e por nós da diretoria, que temos a oportunidade de apresentar a situação da Coamo e da agricultura, de forma geral”, comenta.

Gallassini destaca que já há algum tempo o setor agropecuário vem sustentando o Brasil e, agora, com a crise que assola o país, mais uma vez, a agropecuária segura a economia. “A agricultura está dando suporte e apoio para a economia do país. Há uma crise, mas o setor não foi afetado”, diz. Ele afirma que a agropecuária enfrenta a crise com tranquilidade, favorecendo a exportação de grãos. “A Coamo e seus cooperados apresentam novamente uma boa situação econômica, com nível baixo de inadimplência, fruto da capitalização do quadro social ao longo dos últimos anos e da política administrativa da Coamo. O agronegócio vai mais uma vez dar sua contribuição para alavancar a balança comercial brasileira”, explica.

Abelardo Luz e Ouro Verde (SC)

Amambai e Aral Moreira (MS)

Araruna (PR)

Boa Esperança e Janiópolis (PR)

Caarapó (MS)

Campo Mourão, Luiziana e Corumbataí do Sul (PR)

Candói e Cantagalo (PR)

Coronel Vivida e Honório Serpa (PR)

COMERCIALIZAÇÃO EM PAUTA

“São dados que nos ajudam a comercializar nossa produção da melhor maneira possível. Estamos em plena safra de verão e é importante termos essas informações, que vêm direto da fonte e de forma confiável. Assim, ficamos mais tranquilos e seguros para trabalhar com a Coamo, que é uma cooperativa séria e idônea.Silvano Renato Daneluz, Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina).

“A Coamo está em contato com tudo que está relacionado ao agronegócio, seja no Brasil ou fora. A cooperativa tem esse elo, de nos manter informados e atualizados. O agricultor sabe trabalhar da porteira para dentro, já do lado de fora é um pouco mais complicado e a presença da diretoria traz mais segurança, fica um clima mais familiar”. Marcio José Nicodemo, de Amambai (Sudoeste do Mato Grosso do Sul).

“Participo da reunião em busca de conhecimento. Aprendo muitas coisas, seja relacionado ao mercado ou a novas tecnologias que possam melhorar a produtividade. São informações que ajudam a tomar a melhor decisão. É importante saber como anda o estoque de produtos agrícolas e as previsões de produção para planejar a comercialização e as próximas safras. Marildo Kitor, de Cantagalo (Centro-Sul do Paraná).

“A gente costuma ir no Entreposto, ter mais contato com os funcionários daqui e a presença da diretoria é importante, pois, assim, conhecemos a todos. São pessoas simples, que falam a nossa língua e que dão abertura para conversa. É bom saber que temos esse suporte por trás. Isso traz segurança, pois conhecem a nossa realidade. É um momento de atualização.” Cesar Kazuaki Ishikawa, de Marilândia do Sul (Centro-Norte do Paraná).

Um assunto que chama a atenção dos cooperados é a comercialização dos produtos agrícolas. Por esta razão, o presidente da Coamo expõe a situação dos principais produtos comercializados pela cooperativa diante do comportamento do mercado, aliado ao consumo e produção mundial.

Para Gallassini, apesar das inúmeras dificuldades, o produtor rural não pode desanimar. "A desvalorização do dólar frente ao real e os altos estoques mundiais devem manter os preços no mercado interno e prejudicar as exportações. Então, diante desta situação, o melhor para o agricultor é planejar bem a sua atividade para errar o menos possível", diz. Ele orienta para que os cooperados façam a comercialização da produção de forma escalonada, pois no final tem uma média melhor. "Tem que aproveitar os picos e ir vendendo. Não sabemos quando será o maior preço. Quem comercializa assim, faz uma boa média", orienta.

TRIGO: QUALIDADE E PRODUTIVIDADE

A safra 2016 foi contemplada com preços mais altos em função da falta de milho que motivou o uso de trigo para ração. Porém, os preços recuaram com a oferta. A colheita se mostrou boa em termos de quantidade e qualidade, 21% superior a safra passada, atingindo 6,69 milhões de toneladas, mesmo com uma área 14% menor.

Além disso, alguns fatores seguem influenciando a comercialização do trigo em 2017. Um desses fatores é que há mais trigo à disposição dos moinhos com a oferta de produto paraguaio e argentino. A Argentina passou a ser a origem mais barata do mundo depois que o governo isentou os produtores do pagamento das "retenciones". O dólar em queda também torna mais barato o produto importado. Outra questão é que governo do Paraná aumentou a carga tributária do ICMS de 2% para 8% nas vendas de trigo para os Estados de SP, MG e RJ. Essa medida entrará em vigor em março de 2017 e tirará ainda mais a competitividade do trigo paranaense. Tem ainda a situação de que vendas de farinha sofrem com a queda na demanda em decorrência do menor poder aquisitivo da população. Nesse contexto, os preços de mercado tendem a ficar baixos, tornando os leilões de PEP/PEPRO oferecidos pela Conab como única alternativa capaz de remunerar o preço mínimo aos triticultores no momento.

MILHO: OPORTUNIDADE E PREOCUPAÇÃO

O ano de 2016 caracterizou-se como período de preços recordes para o milho, o que trouxe muitas oportunidades aos produtores, mas também grandes dificuldades aos consumidores.

A valorização do dólar de 2015 possibilitou exportações recordes que desabasteceu o mercado, forçando os consumidores a importar mais de dois milhões de toneladas da Argentina. O abastecimento foi regularizado com a chegada da safra de inverno em julho de 2016, apesar das perdas pela seca. Além disso, houve recompra de milho vendido ao mercado externo para abastecer o mercado interno, que remunerava melhor. Havia mais de 12 milhões de toneladas da safrinha negociadas na exportação e, até agora, exportou-se menos de nove milhões de toneladas. Assim, chegou-se ao final do ano com um quadro equilibrado de abastecimento e preços mais próximos à paridade de exportação.  Até a chegada da safra de inverno de 2017, esse quadro de equilíbrio se mantém, mas terá novamente um excedente que precisa ser exportado e os preços podem voltar a cair. Uma eventual valorização do dólar ou uma frustração da safra de inverno podem reverter esse quadro.

No mercado externo, os estoques foram recompostos nos últimos anos, tanto pelas boas produtividades como pela estabilização do consumo de milho para etanol. A China, que tinha  o estoque de milho como estratégico para assegurar o abastecimento interno, chegou a acumular o equivalente a mais de seis meses de consumo, ao final de 2015. Agora, decidiu que não é mais tão estratégico assim ter todo esse milho estocado e começou a vender os estoques públicos e a taxar as importações dos resíduos da destilação de álcool de milho dos EUA. Neste cenário, os preços do milho tendem a situar-se muito próximos ao custo de produção.

Dourados (MS)

Engenheiro Beltrão e Quinta do Sol (PR)

SOJA: DÓLAR SUSTENTA PREÇO

O preço médio ao cooperado em 2016 foi de R$ 70,00 por saca, superior aos R$ 60,00 por saca praticados em 2014 e 2015. O dólar teve uma média mais alta do que nos anos anteriores e a quebra da safra no Brasil sustentou os preços em Chicago.

Em 2017, espera-se colheitas recordes, mas a demanda forte Chinesa tem evitado quedas maiores em Chicago. Os EUA já negociaram quase 90% do volume previsto para exportação em todo o ano safra que finda em 31/08/2017. Isso explica porque as cotações estão acima de US$10 quando no início de 2016 estavam abaixo de US$ 9,00. Dessa forma, os preços em 2017 poderiam até ser maiores do que em 2016. No entanto, o dólar voltou a se desvalorizar.  Enquanto no início de 2016 as cotações estavam acima de R$ 4,00, no início de 2017 está na faixa de R$ 3,20.

O ritmo de venda dos cooperados está abaixo do normal em função da queda de preços, o que até ajuda a segurar os preços, mas é preciso uma quebra de safra ou uma valorização forte do dólar a frente para visualizar uma recuperação de preços.

Faxinal, Marilândia do Sul e Cruzmaltina (PR)

Goioerê, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste, Moreira Sales e Mariluz (PR)

Guarapuava, Pinhão e Goioxim (PR)

Ivaiporã (PR)

ASSOCIADOS CONHECEM ATIVIDADES DAS SUPERINTENDÊNCIAS

Antonio Sérgio Gabriel, Superintendente Administrativo

Divaldo Corrêa, Superintendente Industrial

Airton Galinari, Superintendente Operacional

Alcir José Goldoni, Superintendente Comercial

Aquiles de Oliveira Dias, Superintendente Técnico

Uma das novidades nas reuniões de campo inseridas no ano passado foi a participação dos superintendentes da Coamo com a apresentação das atribuições de cada área para uma melhor visualização dos cooperados sobre os serviços e atividades desenvolvidas pela cooperativa. Em forma de rodízio, eles participaram de todas reuniões. “Com as reuniões deste semestre estamos concluindo as apresentações dos superintendentes. É uma excelente oportunidade dos cooperados conhecerem a atribuição de cada área e estreitar o relacionamento com associados”, afirma José Aroldo Gallassini. A Coamo conta com cinco superintendentes que são: Antonio Sérgio Gabriel (Administrativo), Alcir José Goldoni (Comercial), Divaldo Corrêa (Industrial), Airton Galinari (Operacional) e Aquiles de Oliveira Dias (Técnico).

Juranda e Altamira do Paraná (PR)

Laguna Carapã (MS)

Mamborê (PR)

Mangueirinha (PR)

Manoel Ribas, Cândido de Abreu e Reserva (PR)

Maracaju (MS)

Nova Santa Rosa (PR) 

“A diretoria traz informações que a gente não tem, são dados de fontes confiáveis seja de estoque, colheita e plantio. Esse contato é muito bom. É a oportunidade de apresentarmos as nossas demandas e de saber o andamento da cooperativa. É importante saber que podemos contar sempre com a diretoria da Coamo”. Carlos Eduardo dos Santos Luhm, de Guarapuava (Centro-Sul do Paraná).

“Participo sempre para me atualizar, são informações importantes para o nosso meio. Gosto de saber as tendências de mercado e as previsões para ter um parâmetro do que fazer nas próximas safras. E nada melhor do que esse contato direto com a diretoria. É um benefício a mais que temos em ser cooperado Coamo.” Marcos Aurélio Abramoski, Altamira do Paraná (Centro-Oeste do Paraná).

“Assuntos relacionados ao mercado são os que mais chamam a atenção. São ferramentas que nos ajudam a ter o melhor resultado possível. Temos o privilégio de ter uma cooperativa que nos passa toda confiança. Podemos depositar a safra e dormir tranquilos, pois sabemos que na hora que precisarmos comercializar a produção, vamos receber na hora.”Ronel da Silva Gobbi, de Mamborê (Centro-Oeste do Paraná).

Palmas (PR)

PALAVRA TÉCNICA

“As reuniões ajudam a nos mantermos informados da situação da agricultura mundial como, também, da grandiosidade da Coamo. A presença da diretoria mostra a transparência e traz segurança. Ficamos felizes em ver que a cooperativa fará novas unidades no Mato Grosso do Sul e que continua fazendo melhorias nas já existentes.” Reinaldo Loachim Huijsmans, de Maracaju (Sudoeste do Mato Grosso do Sul).

“É bom para os associados ficarem cientes de como anda a agricultura, a economia e a nossa cooperativa. Isso é uma vantagem para nós. Sempre que posso, participo das reuniões. Assuntos sobre comercialização são os que mais chamam a atenção. É um trabalho de parceria, e quanto mais se inteirar sobre a Coamo, melhor. É igual um casamento.” Alcir Ambrozio Ficagna, de Roncador (Centro-Oeste do Paraná).

“Há alguns anos participo das reuniões. É importante a aproximação da diretoria e cooperados. São repassadas informações confiáveis, pois são pessoas comprometidas com a nossa realidade. Aliado a esses dados, ao longo do ano, vamos acompanhando o mercado e, assim, podemos tomar a melhor decisão. A Coamo tem história e sempre está saudável na parte financeira e de gestão”. Marcelo Teló, de Mangueirinha (Sudoeste do Paraná).

“A diretoria está sempre pronta para nos atender e não deixa  nenhum tipo de dúvida. É a oportunidade de aprendermos mais sobre a comercialização e de também conhecermos as novidades, seja relacionada as novas práticas ou as novas tecnologias que estão no mercado. Sou cooperado 100% e essa parceria é devido a essa transparência e credibilidade que a Coamo nos oferece.” Ilimar Kaufert, de Vila Nova (Oeste do Paraná).

“Faço questão de sempre participar das reuniões com a diretoria. Assim, fico por dentro do mercado e das novidades. Não podemos ficar sozinhos, isolados de tudo. Hoje, a agricultura é mais dinâmica e temos que acompanhar a evolução, e a cooperativa nos ajuda nesse sentido. Com a Coamo, está seguro, está em casa. Essa é a mais pura verdade.” João Bortolotti, de Barbosa Ferraz (Centro-Norte do Paraná).

“Participamos das reuniões para buscar conhecimento, e sempre tem novidades. Com a diretoria, me sinto acolhido. É uma parceria que vem dando certo e que se manterá por muito tempo. Da porteira para dentro, sabemos produzir e precisamos também conhecer o mercado. Esses encontros são uma boa oportunidade para aprimorar a parte da comercialização.” Fábio Luiz Decarli, de Ouro Verde do Oeste (Oeste do Paraná).

O gerente de Assistência Técnica, Marcelo Sumiya, leva informações que ajudam no planejamento dos cooperados. São dados que servem de referência sobre crédito rural e mercado em termos de custeio e investimento. “São dados importantes para compor o custo de produção e comercializar a produção com mais tranquilidade”, observa. O agrônomo também apresenta assuntos relacionados ao Departamento Técnico. “Com as informações ele pode planejar as safras e seguindo as recomendações técnicas ter mais sucesso na atividade”, explica.

Peabiru (PR)

Pitanga, Boa Ventura de São Roque, Santa Maria do Oeste e Palmital (PR)

São João do Ivaí, Fênix e Barbosa Ferraz (PR)

Toledo, Dez de Maio, Dois Irmãos, Vila Nova, São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste (PR)

Tupãssi, Bragantina e Brasilândia do Sul (PR)


Xanxerê, São Domingos e Ipuaçu (SC)
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