Mais uma vez, os cooperados da Coamo têm bons motivos para comemorar. Durante Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 15 de fevereiro, em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), foi apresentado o balanço do Exercício 2016 que demonstra um crescimento de 7,3% nas receitas globais da cooperativa, somando R$ 11,45 bilhões.  

Segundo o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, o estoque de passagem dos produtos agrícolas em 2016 foi de 29,30 milhões de sacas. Ele revela que se estes volumes fossem comercializados no ano, ao preço médio de venda, importaria em R$ 1,83 bilhão. Já os bens de fornecimento que foram contratados em 2016 e não retirados, importaram em R$ 895,26 milhões. “A somatória destes valores elevaria a Receita Global para R$ 14,18 bilhões, o que proporcionaria um crescimento de 33,0%”, ressalta.

O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 4,19 bilhões, representando um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior. Os principais índices foram: liquidez corrente 2,06; liquidez geral 1,51; margem de garantia 196,82% e o grau de endividamento 50,81%. A Coamo gerou e recolheu o montante de R$ 428,99 milhões em impostos, taxas e contribuições sociais, valor este superior em 5,8% em relação ao ano anterior. 

José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar

O ano de 2016 foi marcado por acontecimentos preocupantes em todas as áreas do país: política, econômica, administrativa, legislativa e judiciária, cujas consequências foram prejudiciais para o desenvolvimento do Brasil. “Quanto ao setor agropecuário pode-se dizer que conseguiu, mais uma vez, contribuir para amenizar a situação como um todo. Embora, tenhamos, ainda, uma longa jornada que exigirá muito trabalho, perseverança e criatividade”, comenta Gallassini. Ele observa que a agricultura na área de ação da cooperativa, sofreu com as intempéries do clima, seja seca no início do desenvolvimento da soja e milho, e chuvas excessivas no período da colheita da soja, proporcionando prejuízos aos associados em termos de qualidade da produção. “Nesse sentido, a Coamo se fez presente junto aos cooperados, com intervenção oportuna e eficaz no recebimento e na comercialização desses produtos. Apoio esse, possível graças a uma política de capitalização aplicada durante os 46 anos de atividades, dotando a cooperativa de uma estrutura de armazenagem e industrialização que pudesse dar sustentação às atividades dos associados”, acrescenta.

Diretoria da Coamo durante apresentação dos resultados aos cooperados presentes na Assembleia	Conselho Fiscal 2017 com a diretoria da Coamo e o presidente da Ocepar. Da direita para a esquerda: Cláudio Osmar Fulaneto, Renato Bravin Piccolo,  Engelbert José Fuchs, Juarez Scarabelot, Ricieri Zanatta Neto e Halisson Claus Welz Lopes

“Vou repassar para os cooperados da minha região que não puderam vir todos esses bons resultados informados. É a primeira vez que venho na assembleia e para nós cooperados faz toda a diferença fazer parte de um cooperativa com resultados tão positivos.” Leomar Barreta, de Ouro Verde (Oeste de Santa Catarina).

Apesar da crise que o país vem passando em diversos setores, em 2016 a agricultura conseguiu apresentar números positivos. O ano ficou marcado por preços elevados para a soja, milho e trigo. No primeiro semestre, a quebra da safra de soja brasileira e as preocupações com os efeitos da La Niña sobre a safra norte-americana, suplantaram o impacto da queda do dólar e refletiram em preços elevados, atingindo os maiores preços já praticados pelo mercado.

Em 2016 foram exportadas 3,32 milhões de toneladas de produtos com um faturamento de US$ 1,03 bilhão. Além destes volumes, foram comercializadas 496,52 mil toneladas de produtos destinados à exportação, no montante de US$ 174,28 milhões. A Coamo ocupa a 32ª colocação entre as empresas exportadoras brasileiras. A produção foi comercializada internamente e para os continentes europeu, americano, asiático e africano, num total de 25 países. Para que esse trabalho fosse realizado, foi utilizado o Terminal Portuário próprio, em Paranaguá, bem como os portos de São Francisco do Sul e Imbituba (SC), e de Rio Grande (RS).

A Coamo conquistou importantes premiações e citações nas principais publicações e entidades ligadas à economia nacional, demonstrando o reconhecimento da cooperativa e a qualidade dos produtos e serviços. Entre prêmios estão: Melhores do Agronegócio da Revista Globo Rural como "Campeã no setor Indústria de soja e óleos"; Melhores da Dinheiro da Editora Três e revista Isto é Dinheiro como “Melhor Cooperativa Agrícola do Brasil”; A Granja do Ano da revista A Granja como “Destaque no Setor Cooperativismo”; Troféu Onda Verde da revista Expressão referente ao 23º Prêmio Expressão de Ecologia; Melhores da Dinheiro Rural da Editora Três como “Campeã na categoria Cooperativas” e Prêmio Impar 2016 (Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional) como 1º lugar na categoria Cooperativa do Paraná,  em evento do Grupo RIC/Record e o Ibope Inteligência.

“É satisfatório participar dessa assembleia e conferir resultados bons e transparentes. Essa é minha admiração pela Coamo. Vivendo esse momento de crise no país e ver a Coamo com todo esse brilhante resultado, representa muito para mim, pois foi na Coamo que aprendi a ser agricultora.” Romilda Latchuk, de Manoel Ribas (Centro do Paraná).

Diversas obras foram concluídas e outras estão em andamento em toda a área da Coamo. Ao todo, 118 unidades, compreendendo indústrias e entrepostos, foram modernizadas e ampliadas. Foram investidos também na instalação de novas unidades, frota de veículos leves e pesados, tratores, sistemas administrativos, áreas de reflorestamento e áreas para a construção de novas unidades que já estão aprovadas em Assembleia Geral Extraordinária.  O total de investimentos no ano foi de R$ 391,57 milhões.

Entre as obras destaca-se o Posto de Recebimento em Ivailândia, no município de Engenheiro Beltrão (PR), obra esta, já inaugurada. Também teve lançamento da Pedra Fundamental de duas novas indústrias em Dourados (MS), sendo uma de processamento de soja para 3.000 t/dia e uma refinaria de óleo de soja para 720 t/dia.

A Coamo terminou o ano com 111 unidades, localizadas estrategicamente de forma a estar o mais próximo possível dos cooperados. Foram recebidos um total de 6,60 milhões de toneladas de produtos, correspondente a 3,5% da produção brasileira de grãos. A capacidade estática de armazenagem passou para 5,24 milhões de toneladas a granel e 938,14 mil toneladas de ensacados, totalizando 6,17 milhões, representando um crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior.

Maquete do novo complexo industrial em Dourados (MS). São duas indústrias: uma de processamento de soja e outro de refinaria de óleo de soja

“Em um cenário de crise ver a Coamo crescendo dessa forma, representa para nós cooperados a solidez do mercado agrícola e da Coamo que tem uma administração séria e competente. Isso nos tranquiliza e, inclusive nós do Mato Grosso do Sul estamos muito contentes com os investimentos que são realizados em nosso Estado.” Marcio Scatolin Breda, de Caarapó (Sudoeste do Mato Grosso do Sul).

Em 2016, a Coamo industrializou 1,56 milhão de toneladas de soja; 196,30 mil toneladas de trigo; 3,01 mil toneladas de café beneficiado e 5,32 mil toneladas de algodão em pluma. O Parque Industrial é composto por nove indústrias, sendo duas para o processamento de soja, uma refinadora de óleo vegetal, uma fábrica de margarinas, uma de gorduras vegetal hidrogenada, uma torrefadora e moagem de café, uma fiação de algodão e dois moinhos de trigo.

Os Alimentos Coamo para a linha industrial e varejista, produzidos com as marcas Coamo, Primê, Anniela, Sollus e Dualis, são compostos por margarinas, cafés, gordura vegetal hidrogenada, óleo de soja refinado, farinhas de trigo especiais e misturas para pães e bolos. Em 2016, esse setor faturou R$ 984,14 milhões e mais um produto entrou no mercado, o Café Coamo Extraforte e, como tradição, foi lançado nas maiores feiras supermercadistas do país.

Parque Industrial da Coamo em Campo Mourão (PR)

“Sou associada da Coamo há cinco e participo da assembleia todos os anos, pois acredito que é fundamental o cooperado participar dos eventos da cooperativa. Eu sinto orgulho em ser associada, quando passo pelas estradas e vejo a Coamo, penso que sou sócia dessa grande cooperativa.” Marlene Goetz Wendt, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná).

Com uma equipe de assistência técnica composta por 271 profissionais nas áreas de engenharia agronômica e medicina veterinária, capacitados e atualizados constantemente, é oferecido ao quadro social o que há de mais moderno na pesquisa nacional para condução das lavouras com eficiência e alcançando altas produtividades. Durante o ano de 2016, foram realizados 437 eventos de dias de campo nas Unidades e encontros tecnológicos na Fazenda Experimental Coamo.

Com o objetivo de facilitar o desenvolvimento das atividades dos associados, a Coamo oferece os melhores produtos do mercado, na hora certa e com preços compatíveis, sendo que para isso são disponibilizados diversos planos de fornecimento. O faturamento deste setor atingiu o montante de R$ 3,33 bilhões, representando um crescimento de 14,8% em relação ao ano anterior.

Para a realização de toda logística de escoamento da produção dos associados, da colocação dos Alimentos Coamo nas gôndolas dos clientes no prazo contratado, bem como disponibilizar os insumos aos associados, a cooperativa conta com uma frota própria de 666 caminhões, além de mais de 1.400 veículos de frotas dedicada e autônomos. Para a realização de assistência técnica agronômica e veterinária e serviços administrativos, são utilizados 650 veículos leves.

A Coamo implantou no ano passado o Programa de Integração de Associados, que contou com a participação de aproximadamente mil cooperados. O programa visa maior integração dos associados junto à Coamo e possibilita conhecerem o funcionamento do Parque Industrial da cooperativa.

Para melhor atender o quadro social, foram introduzidos e reformulados os programas “Cooperado On-Line” que disponibiliza, via internet, além de toda a movimentação do associado na cooperativa, a possibilidade de fixação do produto onde quer que o associado esteja, via celular ou computador de mesa e o “Mobilidade Agronômica”, onde por meio de sistema móvel o agrônomo leva todo o histórico do associado para o atendimento em campo. Da mesma forma, iniciou-se a reestruturação do programa “Na Ponta do Lápis”, dando-lhe uma nova concepção como instrumento de controle e administração da propriedade. 

Em 2016, foi formada a 20ª turma do Programa Jovens Líderes Cooperativistas, cujo objetivo é a preparação destes jovens associados para a condução profissional das atividades, contribuindo para a continuidade da cooperativa. 

Foi realizado, também, mais uma etapa do Programa Mulher Atual, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, que visa fortalecer a força da mulher do campo, bem como mais uma etapa do Programa FamíliaCoop, um dia para associadas, esposas e filhas de associados conhecerem melhor as atividades da Coamo.  Durante todo o ano foram realizados um total de 1.604 eventos nas áreas técnica, educacional e social, onde foram envolvidos 42.618 participantes.

A Coamo terminou o ano com 28.051 associados, que com a participação ativa na Coamo, contribuíram para os bons resultados alcançados. Durante o ano, a cooperativa proporcionou a devolução do Capital Social para os associados que completaram mais de 65 anos de idade, no valor de R$ 6,60 milhões.

FamíliaCoop, um dos expressivos eventos de promoção e educação cooperativista realizado em 2016
Homenageados com 30 e 40 anos de casa em 2016	Jovens Aprendizes

Foram realizados 2.546 eventos de capacitação dos colaboradores, com 23.158 participantes, sendo que grande parte destes treinamentos contaram com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR. 

O Programa Jovem Aprendiz que forma adolescentes de 14 a 16 anos na área administrativa, e de 18 a 21 anos, na área de eletromecânica, em 2016 contou com 355 participantes. Da última turma foram efetivados 30 aprendizes.

A cooperativa encerrou o ano com 7.343 funcionários efetivos, dos quais 11% foram promovidos internamente. Também foram utilizados uma média mensal de 1.620 colaboradores temporários e terceirizados. No Programa Tempo de Casa, cujo objetivo é valorizar os funcionários que completam 10, 20, 30 e 40 anos de serviços prestados à cooperativa, em 2016 foram homenageados 91 colaboradores com 10 anos, 53 com 20 anos, 69 com 30 anos e um com 40 anos. Ao todo são 1.827 funcionários com mais de dez anos de Coamo.

Dia "C" de Cooperar ajudou milhares de pessoas na área de ação da Coamo

Com a participação dos funcionários, foram realizadas diversas ações voluntárias em prol das comunidades em que a Coamo está inserida. Tais como doações de sangue, combate à dengue, apoio à entidades por meio da arrecadação de alimentos, roupas, calçados, brinquedos e produtos de higiene pessoal.  

Participaram também do Dia “C” de Cooperar, que movimenta o cooperativismo nacional para a realização de ações em prol do próximo.

Por meio do Programa Caminho da Profissão do Senai, fruto de uma parceria com a Coamo, em cinco unidades do Senai do Paraná foi disponibilizado para 14 turmas, num total de 300 pessoas, o curso de auxiliar de panificação com duração de 160 horas.

“Esses resultados representam uma grande alegria, pois sou associado há 29 anos e essa cooperativa só me deu alegrias. Sempre fui bem atendido, agraciado e a Coamo é minha segunda casa. Por isso, ver esses resultados me emociona.” João Fontanive, de  Xanxerê (Oeste de Santa Catarina).

Na Coamo é desenvolvido um importante trabalho na conservação de recursos naturais. Destacam-se os programas de reúso da água e a captação da chuva para limpeza da frota de caminhões, que garante a economia de 84% de água mensalmente; Incorporação da argila industrial em tijolos, que melhoram a qualidade do produto final; a Matriz energética que permite a geração de vapor por meio de cavaco de lenha para a secagem de grãos, produzida em reflorestamento próprio numa área de 3,89 mil hectares, e o programa de recolhimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas, onde a Coamo é a empresa que mais recolhe este tipo de embalagem no Brasil, em sintonia com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a redução na geração de resíduos e estimula a prática de hábitos de consumo sustentável.

“A cada ano que passa vamos vencendo os desafios e 2016 não foi diferente. Foi um ano complicado para a economia, política e agricultura. O nosso sucesso e os bons resultados devemos à confiança e apoio do quadro social e a dedicação, com prometimento e profissionalismo dos funcionários. Agradecemos a todos que contribuíram para o bom desempenho e também aos clientes, fornecedores, instituições financeiras e demais entidades pela colaboração e parceria saudável.”

Eroídes Milane e o filho Alexandre recebem as sobras das mãos do presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini

Quinta-feira, 17 de fevereiro foi um dia agitado para os mais de 28 mil cooperados da Coamo, espalhados pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A movimentação começou logo cedo, em todas as unidades da cooperativa. O motivo de tantos associados saírem de casa pela manhã foi para receber as sobras do exercício de 2016, considerado mais um bom ano para a cooperativa, com crescimento de 7,3% em comparação ao ano anterior.

O benefício no montante de 338,26 milhões, está sendo distribuído de acordo com a movimentação de cada um na Coamo, na compra de insumos e entrega da produção. Um dinheiro extra que será revertido nas operações de colheita e plantio, no pagamento de contas ou em investimentos e aquisições pessoais. É por isso, que com a força da união e o trabalho em conjunto, os cooperados estão celebrando mais um bom resultado da cooperativa.

Douglas Berticelli de Ipuaçu (Oeste de Santa Catarina), é um dos cooperados da Coamo que está rindo à toa. “As sobras são um incentivo para o cooperado participar cada vez mais da cooperativa e, também, serve como um 13° para o agricultor quando do adiantamento que ocorreu em dezembro. Isso prova que a Coamo trabalha muito com esse elo da cooperação entre cooperado e cooperativa. Dessa forma, temos segurança na hora da compra e venda e essa confiança é o que precisamos para trabalhar.”

João Firmino Neto, de Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul), diz que as sobras vêm em um momento certo, devido ao ano crítico que se passou	Douglas Berticelli de Ipuaçu (Oeste de Santa Catarina): “As sobras são um incentivo para o cooperado participar cada vez mais da cooperativa."

O casal Henrique e Roseli Villwock de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), já sabe o que fazer com as sobras. “Vamos fazer reposição e melhoramento de maquinários para trabalharmos com mais tranquilidade. Temos que melhorar os implementos e esse dinheiro chegou em uma boa hora.”

Jandira Maria Laurindo e Erzi Martins Pereira, amigas, também de Campo Mourão, decidiram ir juntas à unidade para receber as sobras. “Aqui os associados têm um tratamento privilegiado. Com as sobras pretendo viajar”, afirma Jandira. Já Erzi brinca que dinheiro nunca é demais e com sobras pagará algumas contas e ainda pretende viajar para comemorar os resultados.

Para João Firmino Neto, de Laguna Carapã  (Sudoeste do Mato Grosso do Sul) as sobras vêm em um momento certo, devido ao ano crítico que se passou. “O cooperado aguarda ansioso esse momento e o comércio do município também agradece. Em nossa cidade, por exemplo, que é essencialmente  agrícola, com as sobras a movimentação na economia é grande”, ressalta o cooperado.

Em meio a crise política e econômica que assola o país, os cooperados da Coamo se sentem seguros para seguir em frente, conforme destaca o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. “O setor que escapou desse momento crítico que passa o Brasil foi o agronegócio. Fechamos o ano com um crescimento superior a 7% e sobras de 338 milhões de reais. Por isso, esse recurso é importante, tanto para o pequeno quanto para o grande produtor, que vê resultado em seu trabalho e se mantém capitalizado para enfrentar os desafios que possam vir.”

Erzi Martins Pereira e Jandira Maria Laurindo, amigas de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), decidiram ir juntas à unidade para receber as sobras	Casal Henrique e Roseli Villwock, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná):  “Vamos fazer reposição e melhoramento de maquinários para trabalharmos com mais tranquilidade."