Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 471 | Julho de 2017 | Campo Mourão - Paraná

REUNIÃO DE CAMPO

INSUMO QUE FAZ A DIFERENÇA

Cooperados, esposas, filhas e filhos. Reuniões foram marcadas pela presença da família cooperada

Na era da comunicação quem está mais informado certamente sai na frente, decide mais rápido e com maior assertividade. Importantes valores que alavancam o sucesso do cooperativismo mundial. A educação e a formação são fatores levados a sério pela Coamo, que desde sua fundação, há 46 anos, promove as tradicionais Reuniões de Campo, um projeto de desenvolvimento cooperativista.

Instrumento para o conhecimento e planejamento estratégico do quadro social, além de ser fator de integração e relacionamento entre cooperados e diretoria, as reuniões de campo são realizadas duas vezes por ano e a cada nova edição registra um incremento na presença dos produtores associados da Coamo. Neste semestre, como novidade, o público feminino marcou maior presença nas reuniões. Cooperadas, esposas e filhas de cooperados atenderam ao convite e atentamente acompanharam os encontros, sendo parte integrante do projeto, que dissemina informação precisa e de qualidade. “As mulheres estão participando mais ativamente e achamos importante que compareçam nas reuniões. Fazemos diversos cursos e reuniões durante o ano e elas representam cerca de 10% do nosso quadro social, por isso faz-se necessário a presença também nas reuniões de campo”, argumenta o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, que comandou os 28 encontros programados para este segundo semestre.

Abelardo Luz, Xanxerê e Ouro Verde (SC)

Amambai e Aral Moreira (MS)

Araruna (PR)

Boa Esperança e Janiópolis (PR)

Caarapó (PR)

Campo Mourão, Luiziana e Corumbataí do Sul (PR)

Coronel Vivida e Honório Serpa (PR)

Dourados e Itaporã (MS)

Engenheiro Beltrão e Quinta do Sol (PR)

Faxinal, Marilândia do Sul e Cruzmaltina (PR)

Goioerê, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste, Moreira Sales e Mariluz (PR)

Guarapuava, Pinhão, Goioxim, Candói e Cantagalo (PR)

“O Dr. Aroldo esclarece bem as informações sobre o mercado, e estando por dentro quem ganha é o cooperado. Por isso, fazemos questão de participar.” Osmar Batista e Sandra Milani Moraes, de Boa Esperança (CentroOeste do Paraná).

“Participo das reuniões de campo para obter informações para meu dia a dia. São dados que ampliam horizontes para que possamos tomar decisões com mais segurança.” Ademir Braz Martins, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná).

“A diretoria da Coamo fica mais próxima do cooperado nas reuniões. Precisamos participar para entender a situação da cooperativa e do mercado, diminuindo erros.” Cleverson Mattei, de Coronel Vivida (Sudoeste do Paraná).

“É sempre importante estar por dentro do que acontece no agronegócio do Brasil e do mundo. Nas reuniões de campo temos informações e dados detalhados.” Rafael Costa Beber, de Laguna Carapã (Mato Grosso do Sul).

TUDO EM UM SÓ LUGAR

Participar das Reuniões de Campo é ter o repasse de informações gerais da agropecuária nacional e mundial, bem como da situação geral da Coamo, Credicoamo e Via Sollus Corretora de Seguros, no mesmo lugar. São informações que motivam e despertam a atenção dos cooperados, uma vez que, são repassadas com transparência, praticidade e simplicidade.

SOJA: ESTOQUES ELEVADOS

Safras recordes nos EUA e na América do Sul fizeram com que o preço máximo de 2017 ao produtor fosse menor que o preço médio de 2016.

Forte demanda chinesa por soja e baixo volume comercializado pelos produtores evitaram quedas na Bolsa de Chicago abaixo de nove dólares por bushel. Após as denúncias contra Michel Temer o dólar apreciou 7% ante o real o que tem ajudado os preços ao produtor.

Oferta e demanda mundial em relativo equilíbrio fazem com que os estoques finais continuem elevados e tenhamos preços pressionados na Bolsa de Chicago. Eventuais altas de preços aos produtores se devem à quebras de safras e/ou variação cambial.

MILHO: COM PREÇOS LIMITADOS

A colheita da safrinha 2016, aliada a safra verão 2016/2017 e as importações trouxeram alívio ao mercado interno no primeiro semestre de 2017, que conta com estoques suficientes até a colheita da safrinha 2017.

Com a expectativa de colheita recorde de milho no Brasil, com ampla oferta, fica limitado o espaço para reação dos preços. Os momentos de desvalorização do real podem gerar oportunidades de venda.

Com a chegada da safra de inverno de 2017, o Brasil necessitará exportar o excedente, o que pode pressionar para baixo os preços. Uma frustação da safra americana poderia trazer um alento as cotações no mercado externo.

TRIGO: QUALIDADE, PRODUTIVIDADE, MAS COM DIFICULDADE DE COMERCIALIZAÇÃO

A colheita da safra passada mostrou-se boa em termos de quantidade e qualidade, 21% superior a safra passada, atingindo 6,73 milhões de toneladas, mesmo com uma área 14% menor. Os preços recuaram para abaixo do mínimo, devido à oferta abundante, forçando o governo a intervir com leilões de PEP/PEPRO.

A Coamo foi a única arrematante nos leilões de PEP/PEPRO do Paraná, atendeu 100% das intenções de venda dos cooperados e poderia até ter feito um volume maior, caso houvesse interesse/condições por parte dos associados.

Com o fim dos leilões, os preços do mercado interno estacionaram em patamar levemente abaixo do mínimo, mas já apontam para uma recuperação com a alta recente do dólar que encarece o produto importado.

Os moinhos também reconhecem que a qualidade do trigo do Paraná, especialmente o da Coamo, está superior ao trigo importado da Argentina, sendo até necessário ter o nosso produto no blend para corrigir as deficiências do trigo importado. O que dificulta a comercialização ainda é o valor do frete até a região de consumo, o ICMS entre os Estados e, não raro, o dólar baixo.

Juranda e Altamira do Paraná (PR)

Laguna Carapã (MS)

Mamborê (PR)

Mangueirinha (PR)

Manoel Ribas, Cândido de Abreu e Reserva (PR)

“Percorro quase 40 km para participar da reunião em Pitanga, pois precisamos ter a certeza de como será a comercialização lá na frente e com essas informações tenho mais segurança.” Vilson Pereira Munhoz, de Palmital (Centro-Sul).

“Em todas reuniões que participo tiro proveito das informações que nos são repassadas. Nessa reunião me chamou atenção o projeto Gestor Rural. Sempre tem algo de novo.” Luiz Antonio Simon, de São Domingos (Oeste de Santa Catarina).

“Ficamos até preocupados quando deixamos de participar das reuniões e, assim, deixamos de coletar essas informações. É um dia produtivo.” Antonio Borges do Couto e Maria Vanilde do Couto, de São João do Ivaí (CentroNorte do Paraná)

“É bom ouvir o presidente da Coamo falando. Quando participo desta reunião, já venho para me preparar para o futuro, pensando, também, na comercialização da safra.” Alexandre Sidnei Schaeffer, de Toledo (Oeste do Paraná).

PARTICIPAÇÃO TÉCNICA

Assunto sempre presente, o Plano Safra do Governo Federal está entre os temas que mais despertam a atenção dos cooperados nos encontros com a diretoria. O gerente de assistência técnica da Coamo, Marcelo Sumyia informa detalhadamente sobre os recursos disponíveis, limites de investimento, custos de produção e taxa de juros para o custeio da lavoura, entre outros fatores importantes para a boa gestão dos negócios, como seguro agrícola e os custos variáveis de produção com base no plano agrícola da Coamo, entre outros.

Neste segundo semestre o gerente técnico ainda apresentou aos cooperados o novo programa de gerenciamento da Coamo, o Gestor Rural, detalhando de que forma a ferramenta foi desenvolvida para auxiliar o cooperado na gestão da propriedade.

Maracaju e Sidrolândia (MS)

Nova Santa Rosa (PR)

Palmas (PR)

REFORÇO DA FILOSOFIA

Uma das características das reuniões é a forte aproximação e a interação entre a família Coamo, fruto do grande interesse e participação do quadro social na vida da sua cooperativa. Participação esta que dá sentido e impulsiona o crescimento da Coamo, motivado pela filosofia cooperativista, muito bem difundida dentro da cooperativa.

Para aquecer ainda mais e manter a chama da cooperação acesa, o tema cooperativismo vem sendo mostrado com maior intensidade no contexto das reuniões. Uma missão delegada ao chefe do departamento de cooperativismo, recém-criado dentro da estrutura organizacional da Coamo, Guilherme de Montenegro Sávio. Ele também palestrou nos encontros relembrando aos cooperados como é estruturada a filosofia, os princípios cooperativistas e os direitos e deveres dos associados. “Estamos reforçando aos cooperados como se desenvolve o sistema cooperativista e a importância da filosofia que proporciona inúmeras vantagens aos associados, que vão além apenas dos preços. Temos muitos serviços que prestamos ao nosso quadro social que precisamos sempre estar relembrando e reforçando a importância de cada um. Queremos estreitar ainda mais esse relacionamento entre cooperativa, diretoria e o quadro social”, explica Sávio.

Peabiru (PR)

Pitanga, Boa Ventura de São Roque, Palmital e Santa Maria do Oeste (PR)

Roncador e Iretama (PR)

São Domingos e Ipuaçu (SC)

São João do Ivaí, Fênix e Barbosa Ferraz (PR)

Toledo, Dez de Maio, Dois Irmãos, Vila Nova, São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste (PR)

Tupãssi, Bragantina e Brasilândia do Sul (PR)

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