No final da primeira quinzena de julho foram plantadas as últimas áreas de trigo em Pinhão (Centro-Sul do Paraná) e são boas as previsões dos associados. “O plantio obedeceu o prazo do zoneamento agrícola e foi semeado 2.200 hectares. Os produtores aguardam condições favoráveis para a aplicação de defensivos”, diz o engenheiro agrônomo Cleberton Luiz Trevisan, do Detec da Coamo. Segundo ele, em 50% da área plantada o trigo encontra-se na fase de desenvolvimento vegetativo.
A média de produção é de 145 a 193 sacas por alqueire, mas com possibilidade de um aumento com o uso de tecnologia. “O nosso potencial produtivo pode chegar às 266 sacas por alqueire com o uso do TSI [Tratamento de Sementes Industrial da Coamo]”, prevê Trevisan.
Na lavoura do associado Robson Luiz Nunes, o plantio foi feito sob a palhada de milho, o que além da prática da rotação de culturas significa qualidade na produção de trigo. “A prática desta tecnologia traz benefícios, como o controle de erosão, reciclagem de nutrientes e melhoria do solo, que é o maior patrimônio dos produtores”, explica Mercilo Bertolini, gerente da Coamo em Pinhão.
Os associados estão utilizando de maneira gradativa a inoculação em suco – uma prática inovadora com o fornecimento de máquinas pela cooperativa, que visa melhorar a tecnologia de aplicação e por consequência, a produtividade. “A inoculação em suco pode ser usada em gramíneas como milho e trigo, e no plantio de feijão e soja. Esta prática, além de evitar o contato direto do inoculante com a semente tratada, é acessível, eficiente e propicia economia de mão de obra na hora do plantio e melhoria no resultado”, afirma Paulo Roberto Bacini, encarregado da área de Distribuição da Coamo em Pinhão.
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