Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 488 | Janeiro/Fevereiro de 2019 | Campo Mourão - Paraná

REUNIÕES DE CAMPO

Informação como insumo fundamental

José Aroldo Gallassini participa de todas as reuniões

Para os associados da Coamo a informação é um insumo importante na condução das atividades no campo. É a palavra-chave para o sucesso dos negócios. E desde a fundação da cooperativa, há 48 anos, a diretoria percorre os entrepostos, numa verdadeira maratona de reuniões, para manter os cooperados bem informados. Trata-se de um projeto de educação cooperativista, que é colocado em prática duas vezes por ano.

Neste primeiro semestre de 2019, o calendário de reuniões foi cumprido com a realização de 29 encontros com a participação de mais de dez mil cooperados. A diretoria percorreu mais de cinco mil quilômetros no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “Realmente é uma verdadeira maratona que com chuva ou sol cumprimos com muito prazer, levando a melhor informação para a tomada de decisão dos nossos associados, que, a exemplo do que acontece todos os anos buscam aprimorar seus negócios”, comenta o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, que tradicionalmente, preside todas as reuniões.

Antecedendo à Assembleia Geral Ordinária (AGO) da cooperativa, as Reuniões de Campo do primeiro semestre são consideradas pré-assembleias. A diretoria repassa ao quadro social dados da situação agrícola brasileira, com apresentação dos custos de produção, cenário econômico e as tendências de comercialização das principais commodities. Além da situação geral da cooperativa e dos serviços realizados no ano anterior.

Nos encontros também foram apresentados dados da Credicoamo, Via Sollus, Alimentos Coamo, além de assuntos ligados à área técnica e cooperativismo.

Abelardo Luz e Ouro Verde (SC) Amambaí e Aral Moreira (MS)

Boa Esperança e Janiópolis (PR) Caarapó (MS)

Campo Mourão, Farol, Luiziana e Corumbataí do Sul (PR) Cruzmaltina, Faxinal e Marilândia do Sul (PR)

Dourados e Itaporã (MS) Engenheiro Beltrão e Quinta do Sol (PR)

Goioerê, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste, Moreira Sales e Mariluz (PR) Guarapuava, Candói, Cantagalo, Pinhão e Goioxim (PR)

Honório Serpa e Coronel Vivida (PR) Ivaiporã (PR)

ALSIR ANTONIO BARRETA

Ouro Verde (Oeste de Santa Catarina)

É uma satisfação participar dessas reuniões com a diretoria da Coamo. São duas oportunidades no ano, e não podemos deixar de prestigiar. São informações para acompanharmos as inovações e planejar os investimentos.

ILONICE MOTTIN SCHOSSLER

Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná)

Ouço atenta as informações repassadas pela nossa diretoria. É uma satisfação ver todo o desenvolvimento da Coamo e termos a segurança que precisamos para plantar e comercializar nossa produção.

EZEQUIEL SCHIDT

Reserva (Centro-Norte do Paraná)

As reuniões são importantes para ficarmos por dentro dos assuntos ligados a Coamo, a comercialização e a parte técnica. São informações necessárias para o gerenciamento e planejamento da propriedade.

LEANDRO BATASIM

Amambai (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)

Saber como anda a comercialização e os estoques de produtos, seja no Brasil ou no mundo, é fundamental para definirmos a comercialização. A Coamo nos dá todo suporte e é nosso dever como associado participar dessas reuniões.

Comercialização em pauta

Assuntos relacionados a comercialização e estoques dos principais grãos produzidos pelos associados e recebidos pela Coamo fazem parte da pauta das Reuniões de Campo.  O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, destaca que os cooperados estão atendendo as recomendações e comercializando a produção em várias vezes. “A comercialização é um momento importante da safra. Os cooperados que comercializam aos poucos, conseguem boas médias de preço.”

Segundo ele, o principal ponto que deve ser levado em conta é o custo de produção. “É preciso saber quanto custou cada saca para o plantio e diante dos números efetuar as vendas. Acertar o melhor preço é muito difícil. Por isso, o mais certo é fazer a média em relação ao custo de produção.”

Soja com altas e baixas

EUA e Brasil tiveram a safra 17/18 muito boa, mas a Argentina sofreu com seca severa que reduziu a produção em 20 milhões de toneladas. Os preços domésticos reagiram em função dessa quebra. Logo em seguida, a guerra comercial entre EUA e China, com imposição de tarifas sobre as exportações americanas de produtos agrícolas, trouxe altas expressivas nos prêmios de exportação da soja brasileira. O câmbio também foi decisivo nessa alta, com a forte desvalorização do real decorrente da alta de juros nos EUA e incertezas políticas e eleitorais no Brasil.

Em relação a perspectiva, tem como fatores baixistas a boa colheita nos EUA na safra 2018/19, a tendência de boas produtividades na Argentina, a redução na demanda chinesa em virtude da febre suína e da redução no uso do farelo de soja na formulação da ração, além da perspectiva de acordo comercial entre EUA e China. Há que se observar o real, que tende a ficar mais valorizado se forem mantidas as perspectivas de menor pressão inflacionária nos EUA e avanço nas reformas pelo novo governo brasileiro.

Milho com perdas e queda nas exportações

A colheita da segunda safra em 2018 ficou bem abaixo do previsto. Primeiro houve atraso na colheita da soja forçando que parte da safrinha fosse semeada fora da janela ideal. Houve também redução de 4,2% na área de plantio motivada pelos baixos preços durante a semeadura. O produtor reduziu o uso de pacote tecnológico e, por fim, o déficit hídrico ocorrido durante o ciclo vegetativo. Tudo isso proporcionou queda de 20% na produção, representando 13,4 milhões a menos de milho no mercado.

Com a redução, as exportações foram ajustadas para que o mercado doméstico pudesse ser atendido. Assim, as exportações durante o ano comercial de 2018 sofreram redução de 5,3 milhões de toneladas, uma queda de 18,3% em relação ao ano anterior. Com estes números da safra 2018 consolidando-se, os estoques de milho cederam de 17,2 para 15,5 milhões de toneladas, segundo a Conab.

Juranda e Altamira do Paraná (PR) Laguna Carapã (MS)

Trigo: área maior, mas com perdas

Os preços motivaram aumento de 10% na área plantada com trigo no Paraná em 2018. Adversidades climáticas resultaram em perdas significativas na safra brasileira e, em menor escala, na safra argentina. A qualidade do trigo paranaense foi afetada pelo longo período de estiagem e depois por chuvas na colheita, prejudicando o quesito Falling Number, que mede a qualidade do amido. Lotes de boa qualidade estão sendo mais valorizados e procurados pelos moinhos.

A Argentina, que plantava 3,5 milhões de hectares em 13/14, hoje planta 6,0 milhões de hectares, um impulso basicamente da desvalorização da moeda e da redução dos impostos pelo governo Macri. O país vizinho tem excedente exportável, com boa qualidade nesta safra, que precisa competir com a Rússia e a Ucrânia no mercado do Norte da África. Em 2018 houve, inclusive, uma importação inédita de trigo russo no Brasil, num momento em que os argentinos estavam mais retraídos na venda. Os preços no mercado brasileiro são balizados pela paridade de importação. Houve até uma alta recente nos preços internacionais, mas seu efeito foi anulado pela queda do dólar perante o real.

Mamborê (PR) Mangueirinha (PR)

Manoel Ribas, Cândido de Abreu e Reserva (PR) Maracaju (MS)

ILIANA MARIA MARTINS DOS SANTOS

Juranda (Centro-Oeste do Paraná)

Sempre participo para ficar por dentro de tudo que se passa na cooperativa e o que está acontecendo com o mercado. Sou 100% Coamo, pois tudo o que preciso para plantar, colher e comercializar entre aqui.

ANDERSON MUZZOLON

Cantagalo (Centro-Sul do Paraná)

Todos nós temos acesso a informações a qualquer momento, mas vindo do Dr. Aroldo traz mais segurança e confiança. Reuniões como essas mostram que a diretoria da Coamo se preocupa com os associados.

Nova Santa Rosa (PR) Palmas (PR)

Peabiru e Araruna (PR) Pitanga, Boa Ventura de São Roque, Palmital, Santa Maria do Oeste (PR)

Roncador, Iretama e Nova Tebas (PR) São Domingos e Ipuaçu (SC)

JOÃO DA CAMARA FILHO

Sidrolândia (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)

Saímos da reunião mais seguros e mais preparados para fazer a comercialização e planejar as próximas safras. O trabalho da Coamo em Sidrolândia é muito importante e tem ajudado a desenvolver a agropecuária na região.

FRANCISCO JOSÉ FONTANA JÚNIOR

Xanxerê (Oeste de Santa Catarina)

Ficamos sabendo sobre o cenário nacional e internacional, além de como anda a cooperativa. As questões de mercado e estoques são importantes para o nosso planejamento e para termos mais lucratividade.

São João do Ivaí, Fênix e Barbosa Ferraz (PR) Sidrolândia (MS)

Toledo, Dez de Maio, Dois Irmãos, Vila Nova, São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste (PR) Tupãssi, Bragantina e Brasilândia do Sul (PR)

Xanxerê (SC) Engenheiro agrônomo, Marcelo Sumiya, gerente de Assistência Técnica, mostrou os custos de produção e as linhas de financiamentos, e falou sobre os programas e ferramentas que a Coamo disponibilizada aos associados para melhorar a produtividade a gestão na propriedade

Assessor de Cooperativismo, Guilherme Savio, falou sobre os benefícios Coamo aos associados. Ele destacou a importância dos cooperados participarem da cooperativa e apresentou os eventos realizados durante o ano para os associados e familiare

MARCO ANTONIO ESQUIÇATO

Ivaiporã (Centro-Oeste do Paraná)

Participo de todas as reuniões. São importantes para planejar as próximas lavouras e definir o melhor momento para fazer a comercialização. A presença da diretoria na Unidade traz confiança e segurança.

PEDRO DEONÍSIO DILL

Nova Sata Rosa (Oeste do Paraná)

Estou há três anos na Coamo, até então era sócio de outra cooperativa. Lá não tinha reuniões como essas, não tinha uma diretoria tão presente. Esses encontros são importantes, pois ficamos sabendo da real situação e solidez da Coamo.

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