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José Aroldo Gallassini com a associada Marcia Regina Ferri |
Os mais de 28 mil cooperados da Coamo, espalhados pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul começaram a receber no dia 18 de fevereiro em todas as unidades da cooperativa a última parcela das sobras do exercício de 2018, que ultrapassam os R$ 358,38 milhões. Um benefício muito aguardado pelo quadro social e que premia a participação e movimentação durante o ano junto a cooperativa.
Dos 800,38 milhões de sobras líquidas, um total de R$ 358,38 milhões foi distribuído após a assembleia, sendo que R$ 104,98 milhões foram antecipados em dezembro do ano passado por ocasião das festas de final de ano. Este é um dinheiro muito aguardado, que contempla não apenas os cooperados e familiares, mas também movimenta o comércio de onde a Coamo está presente.
Segundo Altair Tamanho Júnior, de Ipuaçu (Oeste de Santa Catarina), a expectativa por este momento é grande. “Ficamos ansiosos esperando o pagamento das sobras. A gente se programa para esse dia. Quanto maior a participação do cooperado, maior o retorno. Tudo que adquirirmos terá um retorno. É uma relação de confiança entre a cooperativa e o cooperado. Sem contar que o comércio da cidade também valoriza o empenho da cooperativa, pois é um dinheiro que gira no próprio município. ”
Outro cooperado que aguarda as sobras é Jacídio Sambati Júnior, de Campo Mourão ( Centro-Oeste do Paraná). “Esse é um dinheiro esperado, fruto de nosso trabalho. Temos o hábito de utilizá-lo para pagar algum débito e o restante utilizamos com a nossa família. Nesse ano que tivemos um pouco de problemas com a estiagem foi muito bem-vindo. A cada ano a Coamo mostra a sua solidez e a garantia de trabalhar com ela. Esse é um dos motivos que me faz trabalhar 100% com a Coamo. Me sinto seguro tanto na entrega quanto na compra de insumos”, destaca.
Márcia Regina Ferri, também de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), é filha do fundador Benito Ferri, e revela que desde criança o dia do pagamento de sobras era aguardado. “Eu cresci vendo meu pai recebendo as sobras e sempre era um momento de festa para a nossa família. É a sensação de ser um bônus, e é a hora de ter coragem de investir em algo que de repente você não investiria. Já fazem dez anos que sou cooperada, e me cooperei por ver a trajetória que meu pai teve.”
No Mato Grosso do Sul, onde a Coamo está instalada há cerca de 15 anos, as sobras foram uma novidade, conforme revela Juliano Penajo de Souza, de Maracaju. “Essa é uma ajuda muito boa para nós cooperados. Vou pagar óleo diesel e comprar alguma outra coisa para a lavoura. As sobras são uma maravilha, uma boa ajuda para nós. Nós nunca tivemos isso ou ouvimos falar de sobras aqui, então para nós é um privilégio, uma novidade muito boa que veio para somar.”
Desde a fundação da Coamo, as sobras são pagas aos associados. “É um dia feliz para todo mundo. O cooperado movimenta o mercado das praças onde temos acertos de contas e ele faz o que quer do dinheiro, aumentando o movimento do comércio de uma forma geral. Isso é muito bom para nós que prestamos esse serviço ao cooperado e temos isso durante todos os 48 anos da Coamo. É o diferencial de uma cooperativa para uma empresa normal. Aqui o lucro vai para todos os cooperados que também são os donos da empresa”, salienta o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.
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Jacídio Sambati Júnior, de Campo Mourão (PR) |
Altair Tamanho Júnior, de Ipuaçu
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Juliano Penajo de Souza, de Maracaju (MS)
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