Há tempos não se passava por uma safra com tantos acionamentos de seguro, como na safra de milho de inverno deste ano. O clima foi irregular com períodos indesejados de seca e geada, provocando queda significativa nos volumes de produção.
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Alcir José Goldoni, presidente Executivo da Credicoamo, e José Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo |
Segundo o presidente Executivo da Credicoamo, Alcir José Goldoni, foi expressivo o volume de produtores que fizeram os acionamentos para receber indenizações. “Pelo histórico dos anos anteriores, a estrutura sempre atende no máximo, entre 25 a 40% dos segurados, mas neste ano o número foi muito alto, com grande concentração no mesmo período, o que, felizmente foi normalizado. No nosso caso, 95% das apólices contratadas foram acionadas e estão sendo atendidas com garantia de qualidade e por talhão.”
A indenização pela qualidade é um diferencial no seguro agrícola da Coamo e Credicoamo, e os cooperados estão satisfeitos com o atendimento por parte das seguradoras, garante Goldoni. “As seguradoras estão cumprindo o que foi acordado quando da contratação dos seguros e isso faz toda a diferença para todos, associados e cooperativa.”
A Credicoamo já está financiando o custeio da safra 2022/2022 dos seus associados. “Nossa previsão é de significativo aumento no número de associados financiaram e aderiram o seguro agrícola, que pode ser incluído no custo da lavoura, e financiado como um insumo do custeio”, comemora Goldoni. Ele informa que, entre os milhares de associados da cooperativa, apenas 20 não contrataram o seguro agrícola da safra 2021/2021.
O presidente do Conselho de Administração da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, é um defensor há muitos anos do seguro agrícola. “O seguro representa uma garantia de que o agricultor não irá carregar dívida para a próxima safra em caso de frustração, ou seja, se endividar em caso de um sinistro. O custo médio do seguro é 5% do custeio e o associado deve contratar seguro, pagar e não usar. Se todos os agricultores tivessem esta cultura de fazer seguro, o preço dele cairia significativamente, diferente do que é hoje, onde precisamos de subvenção do governo”, explica Gallassini.
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Ederson Alexandre Tadiotto, de Brasilândia do Sul (PR) |
Em várias regiões da Coamo e da Credicoamo, é grande a satisfação dos associados que contrataram seguro e estão recebendo as indenizações das seguradoras de forma ágil.
Em Maracaju, no Mato Grosso do Sul, o associado Bruno Beccegato destaca o momento difícil que enfrentou com as perdas no milho segunda safra deste ano. “Não foi a primeira vez que recebi indenização do seguro agrícola, porém, este inverno foi o mais rigoroso dos últimos anos e a quebra de safra foi enorme. O seguro agrícola permitiu que não ficássemos com dívidas e ainda sobrou recursos, para as demais despesas. O seguro agrícola é uma ferramenta que permite que os agricultores permaneçam na atividade, mesmo em anos de frustração.”
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Elio e Bruno Beccegato, de Maracaju (MS) |
O pagamento da indenização pela seguradora e o atendimento da Credicoamo são motivos de satisfação para o associado Ederson Alexandre Tadiotto, de Brasilândia do Sul, no Oeste do Paraná. “A indenização foi rápida para liquidar os custos e débitos da cultura. O atendimento ao seguro da minha lavoura foi prático e ágil, sem ´enrolação´. Quando ocorre a frustração, o que queremos é agilidade no processo e a indenização.”
Tadiotto diz que faz seguro de tudo, tanto na lavoura, quanto dos equipamentos que utiliza. “Assim eu protejo o meu patrimônio, que tanto lutei para conquistar e adquirir.”
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