A inclusão do vôlei de areia feminino na Copa Coamo, iniciada em 2023, vem fortalecendo ainda mais a integração entre cooperados e familiares. Em Fênix, durante a abertura da 17ª edição da Copa Coamo, Cristiana Fernandes da Costa Rezende foi uma das atletas a representar essa participação.
Em 2025, ela esteve pela segunda vez da competição e avalia positivamente a evolução entre a primeira e a atual edição. "Na primeira Copa a gente estava meio nervosa e despreparada. Nesta, já sabíamos como funcionava e treinamos mais", comenta.
Para Cristiana, a abertura de espaço para a participação das mulheres foi um avanço importante dentro da cooperativa. "Foi muito bom a Coamo ter aberto para as mulheres, porque antes só havia o futebol masculino", diz.
Walessa Bessani de Azevedo e sua filha, Maria Clara, de Engenheiro Beltrão, voltaram a jogar juntas na segunda edição da modalidade. "Na Copa Coamo passada, nós ganhamos e ficamos em terceiro lugar na final em Campo Mourão", lembra Walessa. As duas voltaram a ser campeãs nesta edição e representarão a unidade de Engenheiro Beltrão na grande final em Campo Mourão.
Walessa destaca ainda a importância da socialização proporcionada pelo torneio. "A gente está aqui também para socializar, interagir com as outras pessoas." Para ela, a presença do vôlei ampliou o envolvimento das mulheres no evento. "Quando era só o futebol, geralmente as mulheres vinham somente para almoçar e ir embora. Hoje, com o vôlei, vem a família toda e ficamos o dia todo com aquela vibração, torcendo um para o outro."
Maria Clara ressalta a experiência de jogar ao lado da mãe. "Mesmo jogando fora da Copa Coamo, é muito difícil a gente conseguir jogar juntas por questão de horário e idade. Aqui a gente interage bastante com as mulheres dos outros cooperados, e isso é bem bacana." Segundo ela, a preparação para a competição vem evoluindo. "Cada ano a gente vai se preparando mais para ter melhor resultado."
Copa Coamo reforça tradição e integração
Com uma trajetória marcada pela tradição, Joaquim Rodrigues Novo, de Fênix, participou mais uma vez da Copa Coamo representando a localidade da Painerinha no futebol suíço. Mesmo após sofrer uma lesão no primeiro jogo, ele permaneceu apoiando sua equipe. "Joguei desde a primeira Copa Coamo, sempre com o time da Painerinha, representando a nossa localidade", comenta o cooperado que também destaca o compromisso em participar. "Hoje me machuquei, mas o meu time continuou jogando e continuamos aqui para participar e comer o churrasco com os amigos ", diz.
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O cooperado ressalta a importância da iniciativa promovida pela cooperativa. "Isso é uma renovação. A diretoria plantou essa semente há alguns anos e é muito bom participar, essa festa é muito importante para nós", afirma. Para ele, a Copa Coamo representa um momento especial. "É uma festa da família mesmo, um dia de lazer. Esquecemos um pouco os trabalhos no campo e tiramos esse dia para essa renovação", relata.
A equipe campeã da etapa de Ivaiporã da Copa Coamo teve como dirigente José Carlos da Silva, que se emocionou ao comentar a conquista. "Estou emocionado. Significa muito, porque a gente luta muito", relata.
O time dele foi campeão em Ivaiporã e a final foi disputada nos pênaltis. Nos momentos finais ele tomou uma decisão que, segundo Silva, foi importante para o desempenho do time. "O meu fi lho era goleiro. Eu o tirei e dei a camisa para outro atleta. A conquista foi comemorada em família.”
O dirigente ressalta que o grupo já vinha de uma trajetória de sucesso. "Na edição passada fomos campeões com a mesma equipe. Mudou apenas o centroavante", conta. Segundo ele, a união do grupo foi fundamental. "É um time muito unido. Meu afilhado joga, meu filho também. Todo mundo se conhece."
Silva também faz questão de destacar a organização do evento. "É diferente em tudo. Eu entrei na Coamo em 1984. Sou um dos sócios mais antigos em Ivaiporã. A Coamo é a minha paixão. Sou um sócio feliz, feliz de jogar e de participar dessa empresa."
A participação na Copa Coamo é motivo de alegria para Ouvides Parolin, de Engenheiro Beltrão. No dia 26 de abril, data em que se comemora o Dia do Goleiro, ele destaca a experiência de ser goleiro. "Se a bola passou é gol. A pressão é muito sofrida", comenta. Segundo ele, o goleiro costuma ser muito criticado, mas tem papel fundamental nas partidas.
Com 60 anos, o cooperado acumula longa experiência no gol. "Joguei uns 35 anos no gol e ainda continuo brincando", relata. Para ele, o esporte vai além da competição. "Estar na Copa Coamo é uma grande alegria. Estamos sempre juntos na cooperativa e com os amigos."
Além da busca pelo resultado em campo, Parolin destaca o espírito de confraternização que envolve o evento. "Esse é um dia especial para a gente que é cooperado. É gratificante ver todas as nossas famílias, amigos e parentes participando da Copa Coamo."
A Copa Coamo em Ivaiporã contou novamente com a participação da família Mattei. Entre futebol e vôlei de areia, oito integrantes estiveram em quadra e no campo.
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