A Coamo lançou recentemente o Plano Safra 2025/26, com o objetivo de garantir aos cooperados todos os insumos necessários para o plantio e condução da próxima safra de verão. Com tecnologia reconhecida e condições especiais de aquisição, a cooperativa oferece segurança, planejamento e oportunidade em um momento considerado estratégico.
De acordo com Aquiles de Oliveira Dias, diretor de Suprimentos e Assistência Técnica da Coamo, o lançamento ocorreu em um contexto de oscilação cambial e recuperação parcial nos preços da soja. “O segredo de uma boa safra começa na escolha certa, no tempo certo”, afi rma e explica que, apesar do início do ano ter sido marcado por incertezas nas relações de troca e alta no preço dos insumos, o momento atual é favorável para aquisição dos insumos. “O dólar chegou a ultrapassar R$ 6,20, o que pressionou o mercado e aumentou o custo dos fertilizantes e defensivos, que são majoritariamente importados. Mas, recentemente o câmbio recuou para a faixa de R$ 5,60, permitindo melhores condições de negociação.”
Segundo ele, a Coamo acompanhou de perto o mercado e realizou compras antecipadas de fertilizantes, o que garantiu bons preços. “As condições que estamos oferecendo são equivalentes às do ano passado, que teve a melhor relação de troca da última década”, pontua. O diretor alerta para o cenário de instabilidade global e ressalta a importância do planejamento. “Estamos vivendo um momento de grande volatilidade no mercado internacional. O produtor pode aproveitar para travar o custo de produção com contratos futuros, garantindo previsibilidade e segurança.”
De acordo com o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, o plano foi estruturado com base em um criterioso acompanhamento do mercado e da realidade do cooperado. “O ciclo de verão é o principal do ano. A preparação exige muita responsabilidade, porque é preciso negociar previamente todos os insumos que serão utilizados a partir de setembro”, explica.
Além do fornecimento de insumos, a cooperativa disponibiliza contratos com valores de referência. Em Campo Mourão, por exemplo, a saca de soja é negociada a R$ 129, e a de milho, a R$ 67. “O cooperado está travando seu custo e garantindo uma relação de troca favorável, o que traz mais segurança diante da volatilidade do mercado”, pontua.
Sérgio Bertolla, gerente da Coamo em Juranda (PR), com o cooperados João Maria e Márcio Leandro de Carvalho. Parceria e planejamento das lavouras
|
SEGURANÇA NO CAMPO
Com a segunda safra ainda em desenvolvimento, os cooperados João Maria e Márcio Leandro de Carvalho, de Juranda (PR), já estão com foco no plantio da safra de verão. Eles aderiram ao Plano Safra 2025/26 da Coamo, que oferece condições diferenciadas para aquisição de insumos agrícolas. “Temos a segurança da Coamo para adquirir produtos totalmente aprovados pela equipe técnica”, afi rma João Maria. Ele explica que a proposta da cooperativa resultou em uma condição considerada favorável. “A conversão em produto teve uma taxa boa, então, para nós, fi cou excelente”, completa.
Para os irmãos, a antecipação do planejamento é essencial. João Maria mantém a área cultivada da safra anterior e ressalta que o investimento segue no mesmo patamar. Já Márcio destaca que a preparação para o verão começa muito antes do fechamento do plano. “O grande sucesso da agricultura pode ser o planejamento antecipado”, diz.
O plantio está previsto para meados de setembro e início de outubro. Ambos já haviam estruturado o que seria feito, aguardando apenas o momento da efetivação. “Com a campanha, a gente concretiza o pensamento e efetiva os investimentos com a troca por produto”, explica Márcio.
A estratégia dos cooperados inclui também a negociação antecipada da comercialização da produção. João Maria já contratou 30% da soja prevista, buscando travar os custos. “Todo ano a gente procura fazer contrato antecipado como uma forma de segurança”, diz.
A expectativa de produtividade também é otimista. “O sonho mesmo é passar das 200 sacas por alqueire”, comenta Márcio. Mesmo cientes da influência do clima, os irmãos afirmam que seguem fazendo sua parte no campo, com foco em tecnologias que favoreçam a produtividade.
O engenheiro agrônomo, Elias Roveda, da Coamo em Juranda, acompanha os cooperados da região e afirma que o plano está sendo bem recebido. “A aceitação tem sido muito boa, mesmo com investimentos altos. O custo-benefício está compensando”, destaca.
Segundo ele, o momento do plano é a concretização de um planejamento que já vinha sendo feito ao longo do ano. “É a hora de sentar com o técnico, definir os materiais, os produtos químicos e tudo que será necessário para a lavoura”, diz.
Roveda também observa um movimento crescente de busca por inovação. “Os produtores estão se atualizando, investindo mais, interessados em tecnologias que aumentem a produtividade e tragam retorno mais eficiente”, completa.
|