Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 549 | Agosto de 2024 | Campo Mourão - Paraná

GESTÃO

Novos investimentos consolidam a verticalização da produção

Dia 16 de agosto entra para a história da Coamo com a verticalização de suas atividades e a realização do sonho da industrialização do milho, único produto que faltava para completar o ciclo agroindustrial da cooperativa. A inauguração da indústria de rações e a entrada em operação do etanol de milho são resultados de um estudo com planejamento estratégico para agregar valor à produção dos cooperados.

O processo de industrialização na Coamo começou apenas cinco anos após a sua fundação. Desde o início o Dr. Aroldo como idealizador já pensava em alternativas para aumento da renda dos associados. Assim, a industrialização sempre foi muito importante para o faturamento da Coamo, haja vista que 47% de toda a produção recebida é industrializada e retorna em benefício para os cooperados.

Os investimentos nas novas indústrias somam mais de R$ 1,8 bilhão. A de rações já está com sua capacidade máxima de produção para gado de corte e leiteiro, equinos, suínos, aves, peixes e, em breve, para cães e gatos. A indústria tem seis mil metros quadrados de área construída e capacidade produtiva para 200 mil toneladas de rações por ano, com utilização dos equipamentos mais modernos no mercado.

A indústria de etanol de milho, tem previsão para ser inaugurada no segundo semestre de 2026, com capacidade para produzir 258 milhões de litros de biocombustível por ano, sendo a primeira planta exclusiva de etanol do Paraná a utilizar o milho como matéria-prima. Com esta nova indústria, passaremos a industrializar cerca de 20% de toda a produção de milho que a cooperativa recebe. Antes parte do milho era ofertado como grão e agora, passa a ser processado e impactar na cadeia de preços, valorizando o produto, transformando-se em um novo negócio e chegando ao mercado de biocombustível.

A nova planta terá capacidade para produzir 765 metros cúbicos de etanol hidratado por dia, 510 toneladas de DDGS (farelo de milho) e cerca de 37,4 toneladas de óleo diariamente. A unidade vai contar ainda com uma usina termelétrica para produzir 30 MW de energia elétrica, o que é suficiente para abastecer todo o parque industrial da Coamo em Campo Mourão. Com os dois empreendimentos industriais, vamos gerar 500 empregos diretos e industrializar a produção de milho dos cooperados, ampliando assim a cadeia de produção que processa soja, trigo, café e algodão.

Como disse o governador Ratinho Júnior, os investimentos da Coamo representam a consolidação do Paraná como o supermercado do mundo, pois além de receber a produção dos cooperados com estruturas modernas sempre perto deles, estamos industrializando a produção com matérias primas de origem e qualidade, que vão para os mercados externo e interno, presente no dia a dia de milhões de brasileiros.

Seguramente, podemos nos orgulhar que o parque industrial da Coamo é um dos maiores do mundo, com 14 indústrias – somando as duas novas – contando com três indústrias de esmagamento de soja, duas refinarias de óleo de soja, dois moinhos de trigo, uma fábrica de gorduras e margarinas, uma fiação de algodão e uma torrefação de café. Com as duas novas plantas, a Coamo gera mais de 1,5 mil empregos diretos em suas indústrias em Campo Mourão e Paranaguá, no Paraná, e em Dourados, no Mato Grosso do Sul.

AIRTON GALINARI - Presidente Executivo da Coamo
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