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"Eu sempre falo: nas áreas que nós temos trigo, sempre colhemos 10, 15 sacas de soja a mais, e ainda ajuda no controle das plantas daninhas", explica.
O cooperado destaca que faz um manejo de solo com adubação de sistema, prática que considera fundamental para o bom desempenho das lavouras.
"Meu investimento é sempre com uma boa adubação, para que a cultura seguinte se beneficie também", comenta.
Neste ano, a área cultivada pela família foi de 450 alqueires e a produtividade superou as expectativas.
"Está surpreendendo, com produtividade acima de 200 sacas por alqueire. Estamos satisfeitos com o desempenho da lavoura."
O cooperado, Lucas Lawryniuk, também de Pitanga, avalia o ciclo como um dos melhores dos últimos anos, tanto em produtividade quanto em qualidade dos grãos.
"Este ano foi muito bom para o trigo. Fazia anos que não colhíamos tanto", comenta.
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Segundo ele, o clima contribuiu significativamente para o desenvolvimento da cultura.
"O clima foi bom e nós estamos muito satisfeitos com a colheita", acrescenta.
De acordo com o cooperado, as chuvas ocorreram de forma regular e a geada não causou prejuízos.
"Plantamos no mês de junho, para escapar da geada. A nossa região é bem fria. Mas, graças a Deus, nós estamos colhendo um resultado muito bom, uma média de 180 sacas por alqueire", explica.
Embora o preço do grão tenha diminuído em relação a anos anteriores, o cooperado ressalta que o rendimento da produção compensa.
Ele reforça que a persistência é fundamental na cultura. "O produtor tem que ser insistente, plantar todo ano. Eu nunca deixei plantar 80 ou 100 alqueires de trigo por ano."
Além da produtividade, ele destaca a boa qualidade do grão nesta safra.
A parceria com a Coamo, que já dura mais de três décadas, é apontada por Lawryniuk como um fator importante para a continuidade do trabalho.
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