A edição passada da Revista Coamo trouxe uma reportagem especial sobre todo o desenvolvimento do trabalho dos mais de 28 mil associados da cooperativa no Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Começando pela produção da semente que será germinada no campo até o processo de industrialização da produção, chegando à mesa dos consumidores os Alimentos Coamo. Porém, além desse trabalho, existe outro segmento de atuação da Coamo, onde a matéria-prima dos cooperados ultrapassa as fronteiras do Brasil e chega a diversos países do mundo.
Desde o início da década de 80 a Coamo já se consagrava pioneira no campo da exportação e da entrega de um produto com rastreabilidade. “A Coamo é pioneira na exportação de milho no Brasil, foi a empresa que abriu esse mercado e fez o mundo conhecer a qualidade do milho brasileiro. Além disso, foi a primeira empresa não multinacional a vender diretamente o farelo de soja para Europa”, revela Rogério Tranin, gerente Comercial de Produtos Agrícolas da Coamo.
Média da exportação anual:
Em toneladas
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Soja em grão - 3 milhões |
Farelo de Soja – 900 mil |
Milho em grão – 1 milhão |
Óleo bruto degomado – 90 mil |
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Revista Exame - 2017 |
42ª maior empresa do Brasil (entre todas as companhias estatais, multinacionais e privadas, instaladas no país); |
20ª maior empresa exportadora do Brasil. |
Atualmente, o principal produto de exportação da Coamo é a soja em grão, além do farelo de soja, o milho em grão e o óleo de soja bruto e degomado. “O principal comprador da soja em grão é a China, e do farelo de soja, os países da Europa, entre outros países da Ásia. A Ásia é o principal comprador do milho. E, inclusive no ano passado, de forma inédita, a Coamo exportou para os Estados Unidos”, explica Tranin.
O superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, revela que a lista de países que já receberam a produção dos campos dos cooperados da Coamo é extensa, o que prova a confiança do mercado externo na cooperativa. “Quando o importador precisa assegurar ao seu consumidor a qualidade de seus produtos, ele busca uma matéria-prima de origem, e quando eles começam a identificar os valores da Coamo em todos os processos operacionais, industriais e de logística, eles sabem que estão falando direto com o produtor rural, representado pela Coamo. Isso nos credencia com diferenciais a mais de qualidade”, enfatiza.
Goldoni revela ainda que a Coamo tem como política ser um fornecedor estratégico para clientes. “É no campo que começa a cadeia produtiva do alimento seguro, dentro dos parâmetros de qualidade exigidos pelas certificações. Trabalhamos junto aos associados para que eles saibam da importância dessa ligação. Assim, estamos sendo reconhecidos como fornecedor que oferece uma matéria-prima com qualidade para a produção de um alimento seguro”, garante o superintendente Comercial da Coamo.
A Coamo já atestava a garantia da qualidade da produção de seus cooperados antes mesmo de certificações de importação serem exigidas neste mercado, recorda o presidente e idealizador da Coamo, José Aroldo Gallassini. “Nos meados dos anos 90 os países passaram a exigir que as empresas brasileiras fossem certificadas para exportar. Para a Coamo, esse foi um processo natural, uma vez que, já adotávamos a rastreabilidade da nossa matéria-prima, e as várias certificações vieram validar os processos operacional e industrial.”
Essa transparência, garantiu que a cooperativa estivesse sempre entre as maiores exportadoras do país. Segundo a Edição Melhores e Maiores 2017, da Revista Exame, a Coamo é a 20ª Maior empresa exportadora do Brasil. Para Gallassini, todos esses resultados são expressivos e frutos do cooperativismo. “Era inimaginável que um pequeno produtor do interior do Brasil pudesse levar seu produto até outro consumidor do outro lado do atlântico. A força do cooperativismo é que permitiu ligar o pequeno produtor do Brasil ao produtor da Europa.”
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Alcir José Goldoni, superintendente Comercial, José Aroldo Gallassini, presidente, e Rogério Tranin, gerente Comercial de Produtos Agrícolas |
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