Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 487 | Dezembro de 2018 | Campo Mourão - Paraná

TECNOLOGIA NO CAMPO

Agricultura conectada

Cooperados Coamo estão atentos às novidades na área de tecnologia da informação para o agronegócio

A inserção da tecnologia de informação no mundo rural está caminhando para muito em breve se tornar uma realidade em todas as propriedades rurais. Trata-se da denominada “Agricultura 4.0”, ou seja, o campo além de produzir alimentos, está próximo de produzir informações digitais, fornecendo ao produtor rural dados precisos sobre a produção em tempo real.  É um cenário que se transforma a passos largos. O homem do campo, portanto, precisa se manter atualizado e correr atrás das novidades que estão transformando o meio agrícola.  

São drones, aplicativos, tablets, programas via satélite, enfim, diversas ferramentas digitais para que o homem do campo tenha todas as informações da sua lavoura na palma da mão.  Trata-se de uma área relativamente nova para a agricultura, mas que irá gerar grande impacto no desempenho, sustentabilidade e produtividade. Mas, de onde vem o termo agricultura 4.0? 

Pesquisador da Embrapa Instrumentação, Ricardo Inamasu

Segundo o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Ricardo Inamasu, pós-doutor em Engenharia de Biosistema pela Universidade do Nebraska/ EUA, o termo Agricultura 4.0, vem da Indústria 4.0, onde existem sistemas conectados à internet e às coisas por meio de sensores. “É possível prever situações que não se vê pontualmente, mas de forma global. São tecnologias que habilitam a agricultura para caminhar para um próximo patamar tecnológico. Uma das ferramentas que está sendo colocada de uma forma muito forte é o monitoramento, conectividade das máquinas agrícolas, conectividade do sistema de produção agrícola ou pecuária. São informações sobre animais e plantas, ajudando na gestão do processo de produção da propriedade.“

Dentro desse contexto, Inamasu ressalta a importância da agricultura de precisão, uma tecnologia que já existe, e será a base para caminhar rumo à agricultura 4.0. “Temos a agricultura de precisão vindo já há algum tempo e entrando numa situação cada vez mais madura. Quando se fala de agricultura de precisão, se fala em várias tecnologias, com controle da fertilidade, irrigação de precisão, entre tantas outras funcionalidades”, esclarece o pesquisador.

Como integrar as tecnologias?

Programa Gestor Rural ajuda no gerenciamento da propriedade

O agricultor precisa estar antenado e acompanhar esses avanços tecnológicos. Porém, existe ainda uma dificuldade na integração e comunicação. Afinal de contas, são muitas informações que podem ser coletadas. Mas,  como levá-las de forma automática no campo onde não há 100% de conectividade e cobertura? Neste sentido, o pesquisador Ricardo Inamasu explica que há um desafio. “Haverá uma evolução, eu vejo vários atores buscando a conectividade e alternativas. A conexão pode até ser que exista, mas as vezes o curso não está adequado, várias soluções estão sendo testadas. É uma tecnologia em evolução e em processo de criação, então quem estiver na frente, no futuro estará bem preparado. É preciso estar atento para fazer o investimento certo, e sempre estar experimentando e observando. ”

Algumas dessas tecnologias já apresentam resultados como é o caso da agricultura de precisão. Os drones também já estão sobrevoando as lavouras, mas de acordo com o pesquisador ainda não está com o funcionamento completamente maduro. “Em aspectos básicos os drones estão atendendo a maioria dos produtores, mas ainda existem muitas dificuldades de operação. Grandes produtores, por exemplo, tiram 600 fotos de uma propriedade e como trabalhar com 600 fotos, como organizar fotos de uma lavoura onde tudo parece muito igual? Essas técnicas estão sendo desenvolvidas e trabalhadas, e a conectividade e a integração ainda estão por vir”, diz.  

O pesquisador da Embrapa Instrumentação ainda adianta que a área de tecnologia da informação está trabalhando para o agro. “Esse processo está numa evolução rápida e constante. Você pode aplicar a agricultura de precisão no controle de acidez do solo ou fertilidade, mas você pode avançar muito mais, com o controle de irrigação, controle de recomendação de sementes. Então estamos no meio desse processo de evolução. É um momento único”, enfatiza. 

Essas tecnologias são, portanto, ferramentas para o agricultor, errar menos, ter uma produtividade melhor e agregar mais valor ao produto. “Enxergar e acompanhar essas tecnologias e concentrar o seu conhecimento no campo é fundamental. Essas ferramentas não tiram do agricultor o poder da tomada de decisão, mas ajudarão a tomar uma melhor decisão e ter a escolha correta. A ideia é aumentar a capacidade de trabalho humano. O mundo está mudando. Uma nova geração está chegando com uma visão e comportamento diferente. Com essas mudanças, as novas gerações podem ajudar efetivamente a cuidar da terra, da lavoura, da produção e do equilíbrio biológico. Todo esse arsenal vem para ajudar essa nova geração para que se possa fazer uma agricultura muito melhor que no passado”, assinala Inamasu.

Robson Schon, de Pitanga (Centro do Paraná), sempre buscou organizar as informções da propriedade

Tecnologias para os associados

Mobilidade Agronomia agiliza o trabalho dos agrônomos no campo Agricultura de Precisão faz o ajuste fino na área de produção

A Coamo antenada à essa mudança de cenário, tem aliado as áreas de assistência técnica agronômica à tecnologia da informação, buscando soluções em aplicativos, softwares e agricultura de precisão, para os cooperados continuarem saindo na frente no campo da produção. O associado já conta com o Cooperado On-line, Gestor Rural, Agricultura de Precisão, enquanto que o agrônomo e veterinário, que prestam a assistência em campo, tem por meio do Mobilidade Agronomia, todas as informações da produção e área do cooperado para facilitar e agilizar o trabalho.  

O coordenador de Suporte Técnico da Coamo, Fabrício Bueno Corrêa, afirma que a Coamo está sempre acompanhando, estudando e validando todas novas tecnologias. “Com relação a Agricultura de Precisão e a era digital, estamos realizando trabalhos junto com instituições de pesquisa, com o intuito de conhecer e entender quais seus reais benefícios.” 

Corrêa explica que a Coamo oferece diversos serviços para o cooperado. “A cooperativa conta com o serviço de Agricultura de Precisão, onde realizamos amostragens de solo em grides e aplicação de fertilizantes em taxa variável. Está disponível para os sócios, o sistema Gestor Rural que permite aos cooperados realizarem a gestão de custos da propriedade de forma simples e autônoma, pois a plataforma possui o sistema integrado com a Coamo, permitindo assim que o custo de produção seja feito de forma automática. Além disso, os engenheiros agrônomos e médicos veterinários, tem à disposição smartphones com aplicativos que permitem acesso à diversas informações, trazendo agilidade e qualidade, permitindo que sejam feitas recomendações cada vez mais assertivas.”

Na área da agricultura digital, o coordenador de Suporte Técnico salienta que a Coamo trabalha com parceiros que oferecem diversos serviços, entre eles: mapeamento do plantio, das pulverizações e de colheita, monitoramento por satélite para acompanhar o desenvolvimento das lavouras entre outros. Isso permite que os agricultores tenham todas informações geradas na propriedade, e com esses dados, melhores condições para as tomadas de decisões. “Hoje, praticamente, as principais soluções digitais, a cooperativa tem condições de fornecer aos associados”, ressalta Corrêa.

Fabrício Correa, coordenador de Suporte Técnico da Coamo

O engenheiro agrônomo alerta que essa nova demanda digital traz alguns desafios para o segmento. “Os profissionais precisam aprender a lidar com a multidisciplinaridade, pois cada vez mais, vamos ter eletrônicas embarcadas. Paradigmas precisam ser quebrados, principalmente com relação a mudança cultural dos produtores.” 

Corrêa ainda elenca o desafio da conectividade em campo, fator determinante para que de fato se estabeleça a agricultura 4.0. “A partir do momento que quebrarmos a barreira da conectividade, será mais simples aplicar as soluções digitais e de fato o produtor ter informações que auxiliem na tomada imediata de decisão.” 

As mudanças são constantes, de acordo com Fabrício Bueno Corrêa. Para que o produtor rural seja cada vez mais eficiente, é necessário que ele esteja sempre ciente das novas tecnologias e implantando de acordo com suas necessidades. “Todas tecnologias têm o intuito de contribuir para melhor performance das atividades agropecuárias."

Na palma da mão

Paulo Mansano acompanha os dados da sua lavoura com o agrônomo, José Jean de Almeida

Em tempo real

Em 2018, a Coamo e a Climate trouxeram para os cooperados o Climate FieldView, uma plataforma de agricultura digital que coleta e processa automaticamente dados de campo e ajuda o agricultor a avaliar a performance de cada talhão, do plantio à colheita. A plataforma é composta por aplicativos e um dispositivo de coleta de dados. “Com o Climate FieldView, os agricultores podem integrar seus dados em um só lugar, gerenciar suas operações com mais eficiência e maximizar sua produtividade”, garante Guilherme Thaddeu, representante Técnico da Climate.

Thaddeu acrescenta que, “o Climate Fieldview já está presente nos Estados Unidos, há um bom tempo. Várias funcionalidades que foram feitas e desenvolvidas nos EUA já estão sendo aplicadas no Brasil, ou seja, ambos estão tendo uma experiência similar. Tem sido algo muito positivo que está gerando uma experiência positiva para todos que utilizam a ferramenta.”

Antenado a evolução tecnológica, Paulo Anterio Mansano, é associado em Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste do Paraná). Ele valoriza a tecnologia da informação e além de utilizar a agricultura de precisão, recentemente adquiriu o Climate FieldView. Sem contar, que já estuda a aquisição de um drone. “Temos utilizado a tecnologia de última geração, o que tem de mais moderno que a Coamo tem disponibilizado para nós.”

Toda a área de Mansano é monitorada e já tem bons resultados para apresentar. “Depois da agricultura de precisão, a produtividade aumentou e os custos da lavoura reduziram.  É uma tecnologia que se converte em lucro, pois você sabe a área que precisa de mais ou menos adubo. A área que não precisa, você não coloca”, revela. 

Com GPS (Global Positioning System, que em português significa Sistema de Posicionamento Global), em todo o seu maquinário, Paulo Mansano, consegue mapear toda a produtividade e formar um banco de dados para ter uma visão geral da lavoura e dos resultados que vêm obtendo.  “Meu objetivo é sempre fazer um acompanhamento de 100% da área e pretendo comprar um drone para complementar esse trabalho.” 

Ele ainda ressalta que utiliza os serviços da Coamo, não somente para comprar e entregar a produção, uma vez que, a cooperativa também está antenada e trazendo essas novas tecnologias para o quadro social. “A Coamo tem nos apoiado 100% nessa evolução tecnológica. Esse apoio é fundamental para a segurança do cooperado. A gente acessa o Gestor Rural, por exemplo, e vê o que tem para vender e o que pode vender. Se você levanta de manhã e quer saber os preços, já vê na hora. É uma coisa fantástica. A tecnologia está mudando rapidamente nosso cotidiano. Agora, temos tudo a mão.” 

Segundo o engenheiro agrônomo, José Jean de Almeida, a tecnologia mais instrumental está dominando o mercado. “O Paulo gosta muito desse tipo de investimento, é um cara que implementa tudo e dá um resultado legal. Cada ano que vem passando ele tem aumentado sua produtividade, ele está há 20 sacas em média à frente dos outros cooperados. Os próprios agrônomos têm todas as informações do cooperado na palma da mão e na lavoura conseguimos definir o trabalho que será feito e todo o planejamento da produção.”

Cooperado Paulo Mansano, de Engenheiro Beltrão, destaca que a Coamo tem apoiado a evolução tecnológica

Um passo à frente

Irmãos Gustavo e Robson Schon analisam os mapas gerados pelas tecnologias empregadas na propriedade

Visão global

O pesquisador da Embrapa da área de manejo de solo e agricultura de precisão, Júlio Franchini, coordena juntamente com a Coamo, um projeto piloto que vem sendo desenvolvido na propriedade do cooperado Fernando Greggio, em Campo Mourão, para o uso de drones. “As imagens aéreas vêm para melhorar o conjunto das informações que o produtor rural já vem obtendo. Já temos a agricultura de precisão, com mapas de solo e de aplicação, e as imagens aéreas são o os olhos do produtor, mas, numa escala maior.”

Franchini acompanha um talhão de 65 hectares da Fazenda Indáia, da família Greggio. “Com o drone se consegue uma imagem que resume todo o conjunto de manejo que está sendo colocado naquela área. No caso do milho, é possível trabalhar com aplicação de nitrogênio à taxa variável, ou seja, na prática é possível distribuir melhor o nitrogênio. Ele aplicará menos nitrogênio onde a planta já tem alto potencial, e mais onde tem um potencial menor”, esclarece. 

Para Júlio Franchini, o drone traz uma vantagem significativa para o trabalho no campo. “É possível conseguir uma imagem com nível de qualidade muito maior, para ter mais segurança no que se está observando. O monitoramento é uma ferramenta poderosa e as imagens do drone somam nesse trabalho, para tomar a decisão mais rápida, uma vez que, o tempo é decisivo para a agricultura. ”

Membro de uma nova geração de cooperados, Robson Cezar Schon de Pitanga (Centro do Paraná), acredita que o dinamismo da agricultura exige o constante investimento em tecnologias. Antes mesmo de ter acesso à plataformas como o Gestor Rural, ele já utilizava o Excel para tabular as informações da propriedade e criar um banco de dados com produtividade e variedade de cada talhão.

Para Schon a gestão da propriedade deve ser conectada. “Primeiro entramos com o FieldView, para pegar os pontos de deficiência do solo com mapa acoplado nas colheitadeiras, na aplicação de fungicidas e dessecação para ver já aonde estão os defeitos da dessecação de fungicidas para melhorar a produtividade. Agora, vamos associar a agricultura de precisão ao uso do aplicativo.”

Ano a ano aumentando a média da produção, ele atribui o crescimento ao desenvolvimento tecnológico. “Com meu smartphone, consigo ver em casa ou de onde estiver o que está acontecendo na minha propriedade no momento do plantio, por exemplo. Sem contar que o nosso agrônomo consegue ver da Coamo, em tempo real a aplicação que está sendo feita. Isso, nos ajuda minimizar erros.”

Robson Schon acredita que assim fica mais fácil planejar as safras subsequentes. “Consigo manter o histórico que já fazia no Excel, porém de forma automática. Posso ver o que foi feito de adubação folear em cada pedaço, e estará tudo arquivado no mapa. É muito rápido e economiza tempo, inclusive aparecem as datas que realizei cada trabalho. Fica muito mais fácil de tomar decisões”, considera o agricultor. 

Conforme o engenheiro agrônomo, José Eduardo Frandsen Filho, se o produtor rural não tiver tudo na palma da mão ele não conseguirá acompanhar as transformações que estão acontecendo no mundo. “Cada vez mais, a ponta vai afinando e precisamos correr atrás disso. De dez anos para cá muita coisa mudou. Temos mais GPS e computador no trator do que em nossos automóveis. A tecnologia está aqui para nos ajudar, mas devemos escolher as melhores tecnologias e a Coamo está à disposição do associado para realizar esse trabalho.”

Gustavo e Robson acompanham com José Eduardo os resultados do plantio

Lavoura mapeada

Fernando Greggio está em busca de soluções tecnológicas para produzir mais

Da mesa do seu escritório na Fazenda Indaiá, o agricultor Fernando Greggio, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), consegue acompanhar todo o trabalho que é realizado na lavoura, por meio do seu smartphone, Ipad ou computador.  Ele também conta com um banco de dados com informações de diferentes aspectos para que possa tomar a melhor decisão. “Estou buscando soluções para produzir mais. O produtor rural deve buscar as inovações tecnológicas para obter mais produtividade e lucratividade. ”

Greggio faz uso da agricultura de precisão e utiliza drones na propriedade. Ele também adquiriu o software FieldView, aliando diversas tecnologias para obter o máximo de informações sobre a produção. “Todas informações coletadas nestas ferramentas estão formando um banco de dados da nossa fazenda. Analisamos o que é coletado para melhorar o desempenho nas próximas safras.” 

Em 2011, ele enxergou na agricultura de precisão a porta de entrada para um caminho de inovação e desenvolvimento. “Comecei a trabalhar para tentar tirar as manchas do solo. Coletamos as informações e mandamos para análise. Agora estamos rumo à agricultura 4.0 que é uma inovação para todos os produtores. Já faz dois anos que estamos trabalhando assim, colhendo dados e capacitando nossa equipe. No começo não é fácil, mas todo esse trabalho é para monitorar e planejar nossas ações daqui para frente”, analisa. 

O associado também está satisfeito com as informações que vem coletando com o FieldView. “Consigo monitorar o plantio para ver a velocidade da minha semeadura e a população, tirar relatórios individuais das plantadeiras, verificar qual foi o rendimento de cada uma, como foi a distribuição e se teve problema em alguma linha. Além disso, consigo correlacionar os dados de fertilidade e, no final, posso monitorar a produtividade, que é o mais importante. É onde faço o fechamento dos dados para correlacioná-los em cima do talhão e identificar o que pode ter acontecido no talhão onde aparecem manchas de menor produtividade. Assim, eu sei se foi compactação do solo, nematóides, fertilidade, erro operacional, alagamento. ”  

De acordo com Greggio, cada maquinário conta com um ipad que tem um chip. Tendo sinal de internet essas informações vão diretamente para a nuvem (memória com capacidade de armazenamento em computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet). “Consigo identificar tudo de dentro do escritório e se for em um lugar onde não pega celular, as informações ficam armazenadas no ipad e quando conectar no wifi, sincroniza me dando uma informação rápida e precisa. ” 

Com o drone, Greggio explica que está mapeando a partir da emergência, onde é possível fazer a contagem de plantas. “No meu plantio joguei uma determinada população de sementes, e já consigo ver como ficou a população de plantas emergidas. Depois com o passar do desenvolvimento da cultura, juntamente com o mapa de satélite é possível correlacionar essas duas ferramentas para identificar as manchas de solos e ver o que está acontecendo nos pontos mais fracos”, explica o cooperado. 

O engenheiro agrônomo, Guilherme da Silva Francicani, destaca que o associado Fernando Greggio, é um exemplo a ser seguido. “Esse trabalho do Fernando mostra os primeiros passos para um futuro de conectividade em campo que não está tão distante. Temos que iniciar com essas ferramentas que estão disponíveis no mercado. Sabemos que a conexão de internet não está disponível em todas as propriedades, mas a tendência é melhorar e, se o agricultor começar aos poucos, no futuro será muito mais fácil. ”

Francicani ressalta que o associado da Coamo conta com o apoio da cooperativa no uso dessas ferramentas. “A agricultura de precisão é o ‘exame médico da lavoura’, onde se identificam e analisam os problemas, para depois realizar a correção de solo. Depois, essas informações são casadas com os mapas de produtividade de colheita e plantabilidade. Além disso, é possível utilizar os drones e o software FieldView. Em toda a área de ação da Coamo, os agrônomos estão preparados para prestar assistência ao associado no uso e análise dessas informações.”

Cooperado Fernando e o engenheiro agrônomo Guilherme  analisam em tempo real os dados obtidos
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