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Família Ludwig, de Abelardo Luz (SC), sempre participa das reuniões com a diretoria. Na foto: Vanessa, José, Vanderlei, Jéssica (com o filho João), Jarbas, Adriana e Gian |
Em Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina), a família Ludwig deixou por algumas horas os afazeres na propriedade para uma reunião bastante produtiva. O momento era para receber informação que pudesse contribuir para planejar o trabalho na lavoura. “Na cooperativa somos todos como uma grande família e a base dessa grande família são os cooperados”, comenta o associado Vanderlei Ludwig, que estava acompanhado do pai, esposa, filhas, genro, neto e sobrinho.
Ele observa que nas Reuniões de Campo são tratados diversos assuntos desde como está a cooperativa, até estoques e comercialização dos produtos agrícolas. “Tempos atrás, quem estava diretamente ligado a lida do dia a dia da lavoura precisava estar por dentro do que acontecia na cooperativa. Hoje, os tempos são outros. A base da cooperativa são os associados, e dos associados, a família. Assim, é importante integrar os familiares, cada vez mais, a nova realidade. Nas Reuniões de Campo fazemos o possível para estar todos presentes, porque reconhecemos a importância do trabalho e da dedicação que vem sendo feito ao longo dos seus 50 anos do qual também fazemos parte”, comenta.
A reunião prestigiada pela família Ludwig foi com José Aroldo Gallassini, idealizador e presidente do Conselho de Administração da Coamo. Ele faz questão de duas vezes por ano ir até as Unidades da cooperativa, no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, para falar com os associados. Um trabalho realizado desde a fundação da cooperativa, que em 28 de novembro completará 50 anos.
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Desde o início da Coamo, Gallassini vai ao encontro dos associados para levar informação e o desenvolvimento do cooperativismo |
Entre os dias 22 de janeiro e 03 de fevereiro, foram realizadas 28 reuniões coordenadas por Gallassini, para aproximar e integrar mais a diretoria e os cooperados, incentivar a participação do associado na vida da cooperativa e levar informações gerais, nas áreas econômica, agrícola ou da cooperativa. “É um projeto importante porque nos aproximamos do quadro social. Levamos dados relevantes aos associados e ouvimos importantes informações para que possamos planejar possíveis investimentos em toda área de ação da Coamo”, diz. De acordo com ele, o sucesso das reuniões é a participação e o interesse dos produtores. “Faço questão de fazer isso pessoalmente e já são quase 50 anos. Temos muita satisfação em continuar porque sabemos da importância e da valorização por parte dos associados”, comenta.
Nos encontros, Gallassini fez uma retrospectiva do ano passado e destacou pontos importantes da situação geral da agricultura, nos cenários nacional e internacional. Também apresentou aos associados o relatório das atividades da Coamo e da Credicoamo durante o exercício de 2019 e as perspectivas de mercado dos principais produtos agrícolas para este ano. “Mostramos as tendências de mercado com base nos estoques mundiais. São informações importantes para que os cooperados possam fazer bem a comercialização dos seus produtos”, destaca.
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Abelardo Luz e Ouro Verde (SC) |
Amambaí (MS) |
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Boa Esperança e Janiópolis (PR) |
Caarapó (MS) |
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Campo Mourão, Farol, Luiziana e Corumbataí do Sul (PR) |
Coronel Vivida e Honório Serpa (PR) |
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Cruzmaltina, Faxinal e Marilândia do Sul (PR) |
Dourados e Itaporã (MS) |
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Engenheiro Beltrão e Quinta do Sol (PR) |
Goioerê, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste, Moreira Sales e Mariluz (PR) |
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ANDRÉ CARLOS SECRETTI
Itaporã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)
Todos os associados deveriam participar para desenvolverem um trabalho, cada vez melhor. A gente ainda falha em algumas coisas e sempre tem novidades e tecnologias que podemos agregar à nossa atividade.
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BERNARDO EGON ENGLERT
Nova Santa Rosa (Oeste do Paraná)
Para está reunião acordei às 05h30 e vim com toda a família. Valeu a pena. Sou cooperado desde a chegada da Coamo em Nova Santa Rosa, e acompanhei toda a evolução da cooperativa no município e na região.
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Guarapuava, Candói, Cantagalo, Pinhão e Goioxim (PR) |
Mamborê (PR) |
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Ivaiporã (PR) |
Mangueirinha e Palmas (PR) |
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Juranda e Altamira do Paraná (PR) |
Laguna Carapã (MS) |
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DENILSON BRUNO ROSA
Xanxerê (Oeste de Santa Catarina)
Estamos colhendo uma nova safra e precisamos de informações seguras para comercializá-la da melhor maneira possível. A Coamo está crescendo e se fortalecendo em nosso município. Hoje, temos tudo o que precisamos para produzir.
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EDISON JOÃO SPROTTE
Santa Maria do Oeste (Centro do Paraná)
Trouxe a família para participar da reunião. Fazemos isso duas vezes por ano para saber como anda a Coamo e o mercado. A presença da diretoria mostra o comprometimento e cria um vínculo ainda maior com a cooperativa.
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FLÁVIO ÂNGELO CENI
Mangueirinha (Sudoeste do Paraná)
É uma tradição participar das reuniões e tudo começou com o meu pai, que fazia questão de sentar-se na primeira fila. Os dados ajudam a planejar e comercializar a produção. São ferramentas importantes para tomar a melhor decisão.
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LÍRIO ANTONIO PARIZOTTO
Cantagalo (Centro-Sul do Paraná)
O Dr. Aroldo, sempre esclarece todos os assuntos, não deixando nenhuma dúvida. Trabalhamos até agora para produzir, e já começa o momento de comercialização. Para isso, precisamos da melhor informação.
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Manoel Ribas, Cândido de Abreu e Reserva (PR) |
Maracaju (MS) |
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Nova Santa Rosa (PR) |
Peabiru e Araruna (PR) |
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Pitanga, Boa Ventura de São Roque, Palmital e Santa Maria do Oeste (PR) |
Roncador, Iretama e Nova Tebas (PR)
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EDINÉIA SOUZA DE OLIVEIRA WAYHS
Amambai (Sudoeste do Mato Grosso o sul)
Costumo sempre participar dos eventos promovidos pela Coamo. Assim, ficamos sabendo como está a cooperativa e o mercado de Commodities. As informações são importantes para tomarmos a melhor decisão e planejar futuras safras.
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LUIZ CARLOS DA SILVA
Pinhão (Centro-Sul do Paraná)
Participando das reuniões temos informações para melhorar a atividade. A diretoria tem essa preocupação em manter os associados sempre bem informados. Estamos no caminho certo, nos preparando e planejando.
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PAULO GILBERTO SOTOCORNO
Barbosa Ferraz (Centro-Oeste do Paraná)
A Coamo está mudando a gestão e vemos a preocupação do Dr. Aroldo em cuidar de tudo, preparando pessoas para a cooperativa continuar forte e segura. Quem participa das reuniões fica por dentro de tudo o que está acontecendo com a nossa cooperativa.
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WILSON RANGEL JOSÉ
Mariluz (Centro-Oeste do Paraná)
O Dr. Aroldo nos deixar a par de tudo o que estão acontecendo. Vemos a sua preocupação em deixar os associados seguros e confiantes. Sabemos que estão fazendo o melhor pela Coamo para que continue sólida e gerando bons resultados.
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SUELI MARIA STRAUB
Sidrolândia (Centro-Norte do Mato Grosso do Sul)
É uma maneira de o agricultor se integrar mais na cooperativa e ter informações sobre mercado e assuntos relacionados ao dia a dia da Coamo. Quanto mais informação melhor, seja na parte de financiamentos, contratos, estoques e comercialização.
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PEDRO GITRONE JÚNIOR
São Domingos (Oeste de Santa Catarina)
A Coamo é uma cooperativa que nos proporciona muita segurança. Nas reuniões ficamos sabendo sobre tudo, principalmente de mercado. Diante disso, com base em nosso custo, podemos fazer a comercialização da melhor maneira possível.
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São Domingos e Ipuaçu (SC) |
São João do Ivaí, Fênix e Barbosa Ferraz (PR) |
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Sidrolândia (MS) |
Toledo, Dez de Maio, Dois Irmãos, Vila Nova, São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste (PR) |
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Tupãssi, Bragantina e Brasilândia do Sul (PR) |
Xanxerê (SC) |
José Aroldo Gallassini destaca que os associados estão atendendo as recomendações e comercializando a produção em várias vezes. “A comercialização é um momento importante da safra. Os cooperados que comercializam aos poucos conseguem boas médias de preço.” Segundo ele, o principal ponto que deve ser levado em conta é o custo de produção. “É preciso saber quanto custou cada saca para o plantio e diante dos números efetuar as vendas. Acertar o melhor preço é muito difícil. Por isso, o mais certo é fazer a média em relação ao custo de produção.”
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Soja
O início de 2019 foi pautado pela baixa demanda chinesa, estoques elevados nos EUA e preços ao produtor atingindo a mínima de R$63,50. A safra norte-americana teve o plantio atrasado por excesso de chuvas, e a produção prevista reduzida de 110 para 97 milhões de toneladas. A China aumentou o ritmo das importações e o dólar se valorizou perante o real, elevando os preços a patamares de R$79,00 ao produtor.
O produtor entra no início da colheita com 1/3 da safra já comercializada, um recorde, o que ajuda a dissipar a pressão sobre os preços, principalmente pelo fato dos chineses estarem com posições em aberto para embarques curtos. A primeira fase do acordo dos EUA com a China está sacramentada, o que deve desviar parte da demanda pela soja brasileira para os EUA. No entanto, isso não deve refl etir em preços mais baixos aos produtores brasileiros, pois o mercado da soja é global e os prêmios do Brasil já estão competitivos.
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Milho
A segunda safra de milho já se mostrava com bom potencial produtivo em maio, o que forçou os preços para as mínimas do ano em R$ 24,50 ao produtor. No entanto, o forte ritmo de comercialização levou as exportações a níveis recordes e deixou o mercado interno novamente descoberto e tendo que se avaliar a possibilidade de se abastecer com produto importado. Os preços reagiram de forma consistente e terminaram o ano nas máximas, com mais de 50% de valorização.
O aperto na oferta continuará a dar suporte aos preços no primeiro semestre, até a entrada da safra de inverno. A indústria está atenta ao desabastecimento e agirá para evitar o ocorrido em 2016, quando aves e suínos fi caram sem ração. No lado da demanda, o bom momento do mercado de carnes tem gerado aumento da demanda por rações no Brasil. Já para o segundo semestre, há que se acompanhar o andamento do plantio e desenvolvimento da cultura, ainda mais se considerar o atraso na colheita da soja com relação a 2019.
Dentro de uma normalidade climática, haverá excedente exportável e os preços devem retornar para a paridade de exportação.
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Trigo
2019 foi marcado por geada e estiagem no período de desenvolvimento da lavoura, o que acarretou perdas de produtividade ao redor de 30%. O contraponto foi a qualidade, que se mostrou entre as melhores do mundo. Em termos de preços, a desvalorização cambial em 2019, em comparação a 2018, foi o maior fator de variação nos preços, que ficaram em média 10% acima do ano anterior. Pela primeira vez a produção do Paraná foi inferior à capacidade de moagem do Estado.
Os preços do trigo devem permanecer firmes até a entrada da nova safra, acompanhando a paridade de importação. A colheita da nova safra tende a pressionar os preços para níveis abaixo da paridade de importação, caso a produtividade volte aos níveis normais e haja excedente no Paraná que precise ser escoado para outros Estados.
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Informações apresentadas nas Reuniões de Campo.
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Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo: "A Coamo não foi criada para uma geração, mas para várias gerações com foco nos cooperados" |
Nas Reuniões de Campo, pré-assembleias realizadas em janeiro e fevereiro, foi apresentada aos associados a Reestruturação Organizacional Coamo e da Credicoamo. Os encontros contaram com a participação dos presidentes Executivos Airton Galinari, da Coamo, e Alcir José Goldoni, da Credicoamo. Na oportunidade, eles fizeram uma apresentação pessoal e profissional, e falaram sobre como pretendem trabalhar à frente das cooperativas. Galinari está há 33 anos na Coamo e respondia pela superintendência de Logística e Operações. Goldoni trabalha há 42 anos na cooperativa e ocupava o cargo de superintendente Comercial.
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"O desafio é grande. Mas, com trabalho compartilhado, vamos cumprir a missão de agregar renda aos associados", diz o presidente Executivo da Credicoamo, Alcir Goldoni |
O gerente de Assistência Técnica, Marcelo Sumiya, também, participou das reuniões levando informações sobre os custos de produção, linhas de créditos e programas para melhorar o sistema de produção.
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