Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 553 | Dezembro de 2024 | Campo Mourão - Paraná

HOMENAGEM

Como forma de celebrar uma parceria de quase cinco décadas com a Jacto, a Coamo preparou uma série de homenagens para a empresa

Mais do que uma relação comercial, uma relação de amizade e cooperação. Assim pode ser definida a parceria entre Coamo e Jacto, empresa que possui mais de 75 anos de história e que atua com uma ampla linha de produtos de alta tecnologia. Essa parceria começou a ser construída há mais de 45 anos, quando a empresa despontou como uma das primeiras a constituir negócios com a cooperativa. Naquele período, a Jacto era especializada em máquinas como a polvilhadeira costal. Com o passar dos anos, a soja se firmou como a principal cultura dos cooperados da Coamo e o processo de mecanização se modernizou e intensificou a agricultura nacional.

Como forma de celebrar este relacionamento de quase cinco décadas, a Coamo preparou uma série de homenagens para a Jacto no início de dezembro. A primeira foi com o plantio de uma árvore na Fazenda Experimental. “A Jacto é uma empresa que nos ajuda a cumprir a missão de gerar renda para os cooperados com o desenvolvimento sustentável do agronegócio. Isso ocorre não só por meio dos produtos, soluções e tecnologias de qualidade que eles oferecem, mas também pela identidade de princípios e valores que existe entre Jacto e Coamo”, detalha o diretor de Suprimentos e Assistência Técnica da Coamo, Aquiles de Oliveira Dias.

No ato de plantio da árvore, o diretor relembrou um dos pontos que solidificou a relação. O fato ocorreu na década de 1980, quando houve um forte movimento de revendedoras de máquinas e tratores para que as fabricantes não vendessem seus produtos diretamente para as cooperativas, pressionando empresas como a Jacto, que tinham a maior parte do volume de vendas nos negócios realizados com as revendas. Com a ameaça de boicotar os produtos das empresas que mantivessem negócios diretamente com as cooperativas, as revendas pretendiam fazer negociações intermediadas, que poderiam onerar os preços pagos pelas empresas do setor.

Apesar das ameaças, a Jacto, sob a liderança do fundador da empresa Shunji Nishimura e apoiado por seus filhos, não cedeu à pressão. “Não vamos virar as costas para os nossos amigos! A cooperativa é um ajuntamento de agricultores. Se a Jacto não puder vender para o agricultor, significa que estamos fazendo algo de errado”, afirmou à época o fundador da Jacto. Esse voto de confi ança fez com que a Coamo abrisse as portas da cooperativa para a empresa apresentar os seus produtos, contribuindo para a reestruturação das vendas da Jacto e fortalecendo a parceria entre as duas empresas.

O empresário Jorge Nishimura, filho mais novo do fundador da Jacto, foi presidente do Conselho de Administração e conduziu o processo de sucessão familiar da empresa. Junto do sobrinho Fábio, ele representou a família Nishimura durante as homenagens e manifestou sua alegria pelo reconhecimento e relação com a cooperativa. “Tanto a Coamo quanto a Jacto têm semelhanças na forma como nos relacionamos com as pessoas. Eu fiquei muito feliz com todas as homenagens, mas fico ainda mais feliz em ver que, mesmo com o crescimento tão grande das duas empresas, o calor humano e o respeito pelas pessoas permanecem presentes”, destaca.

José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo, ressalta que a família Nishimura sempre foi parceira da Coamo e compartilha um exemplo de sucessão que é muito bem-visto. "Nós somos muito gratos pela parceria de anos e pela oportunidade de recebermos toda a equipe da Jacto em nossa cooperativa”, diz.

Plantio de árvores na Fazenda Experimental da Coamo em Campo Mourão
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