No mês de dezembro, centenas de cooperados estiveram presentes em Campo Mourão para o encontro dos Comitês Educativos. Eles acompanharam palestras promovidas pela diretoria da Coamo e por Jorge Nishimura, membro do Conselho do Grupo Jacto e do Conselho Curador da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, que tratou sobre o tema de sucessão familiar.
Os Comitês Educativos são órgãos indicados pelo estatuto social que funcionam como um elo de comunicação entre os cooperados de cada entreposto e a gestão da cooperativa. Esses núcleos atuam junto à diretoria e aos Conselhos Administrativo e Fiscal, levando proposições de melhorias e discussões sobre políticas futuras, além de serem pontos focais da gestão junto às unidades. Atualmente, a cooperativa conta com 59 comitês instituídos em toda a sua área de ação, com 1083 cooperados.
“O propósito de realizar este encontro é trazer os representantes do Comitê Educativo para que tenham um contato mais próximo com a diretoria e conselheiros para que ouçam as proposições de futuro, discutam sobre novas políticas e tendências, além de terem a oportunidade de visualizar os caminhos que a cooperativa tem buscado para melhorar ou gerar renda”, detalha o assessor de Cooperativismo da Coamo, José Ricardo Pedron Romani.
Para o cooperado Antonio Marcos Pereira, de Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná), a participação no comitê é produtiva para os integrantes e para os cooperados de cada unidade. “Nós recebemos orientações e informações sobre a cooperativa, além de ficarmos por dentro de assuntos que são de interesse dos produtores. Com essa participação, podemos orientar outros produtores para que eles também se mantenham atualizados e tornem-se defensores da nossa cooperativa”, afirma.
Ricardin de Oliveira Brunelli, cooperado em São Gabriel do Oeste (Centro-Norte do Mato Grosso do Sul), reitera a importância sobre a capacitação que os comitês promovem para os cooperados. “É o próprio cooperado produtor transmitindo informações. Isso traz mais credibilidade e transparência para as ações que estão sendo realizadas.”
O encontro contou com palestras promovidas pela diretoria da Coamo, que apresentou um panorama e tendências do mercado agrícola, bem como atualizações sobre a cooperativa e investimentos futuros. Para fechar o evento, o palestrante Jorge Nishimura apresentou o case de sucessão empresarial da Jacto.
Jorge Nishimura, membro do Conselho do Grupo Jacto e do Conselho Curador da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, tratou sobre o tema de sucessão familiar
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Para o presidente do Conselho de Administração da Coamo e Credicoamo, José Aroldo Gallassini, as palestras e o evento se somam a outros programas de formação e educação cooperativista. “Sucessão é uma coisa importante para nós. Temos cursos como o Jovens Líderes e o FuturoCoop, que tratam sobre essa questão. Então trazer esse exemplo de uma grande empresa parceira mostra que é possível ter sucesso no processo de continuidade das atividades familiares.”
Integrante do comitê de Mangueirinha (Sudoeste do Paraná), o cooperado Paulo Arboit destaca a relevância dos conteúdos apresentados. “A cooperativa está de parabéns e os gestores que estão a frente destes comitês também estão conseguindo desempenhar um bom papel. Tudo isso nos dá uma certeza e confi ança de que estamos no caminho certo para conseguirmos agregar mais valor.”
Antonio Marcos Pereira, de Ivaiporã (PR): “Eu gostaria que todo cooperado tivesse esse privilégio de manter um contato mais aproximado com a diretoria. Ao conhecer as pessoas que encabeçam e lideram tudo isso, nós temos mais clareza e orientação para o nosso dia a dia.”
Ricardin Brunelli, de São Gabriel do Oeste (MS): “Os comitês proporcionam esse contato de produtor para produtor. Para nós que participamos, é um aprendizado constante, seja nos contatos com a diretoria ou nas conversas com os outros cooperados.”
Paulo Arboit, de Mangueirinha (PR): “A participação no Comitê Educativo é muito importante, porque no dia a dia temos diversas difi culdades e são dessas difi culdades que podemos orientar algumas decisões, reportar aquilo que dá certo ou errado, e para qual lado temos a tendência de ir.”
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