Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 435 | Abril de 2014 | Campo Mourão - Paraná

Cooperativismo

Mais de três décadas de amor à terra

Gentil Batista Vieira, de Iretama (Centro-Oeste do Paraná), registra benefícios em trabalhar com a Coamo

“Se não fosse a cooperativa muitos agricultores já teriam abandonado a atividade”, diz Gentil Vieira ao lado da esposa Maria Carvalho Vieira

Cooperado há mais de 33 anos, o agricultor Gentil Batista Vieira, de Iretama (Centro-Oeste do Paraná) só vê benefícios em trabalhar com a Coamo. Irmão de um dos 79 fundadores da cooperativa (João Batista Vieira Filho, nº 61, em memória), o associado trabalha em parceria com o filho Paulo Sergio Vieira, também cooperado. Ambos cultivam 21 alqueires de lavoura na localidade de Marilu.

O cooperado lembra que o primeiro contato com a cooperativa foi quando entregou uma carga de milho. “Fiz a entrega e recebi o dinheiro no ato. Foi nesse momento que decidi me cooperar e estou até hoje, trabalhando em parceria”, observa Vieira.

Segundo o cooperado, se não fosse os incentivos da Coamo já teria abandonado a atividade. Ele recorda que na década de 90 passou por uma crise em função do momento vivido pela agricultura e que graças ao apoio da cooperativa continuou no campo. “Tinha decidido abandonar tudo e ir para a cidade. Foi quando a Coamo me ajudou a financiar seis vacas e comecei a trabalhar com leite. Fiquei nessa atividade por uns dez anos e depois retornei à agricultura. Atualmente só tenho uns animais para consumo próprio”, comenta.

Participativo dos eventos promovidos pela Coamo, o cooperado conta que as tecnologias e as novidades desenvolvidas durante todos esses anos ajudou a mudar o panorama econômico da região. “Se não fosse a cooperativa muitos agricultores já teriam abandonado a atividade. A Coamo por meio de seus programas e das assistências prestadas contribuiu de forma significante para o desenvolvimento dos agricultores”, ressalta Vieira.  

A esposa dele, dona Maria Carvalho Vieira, também é bastante participativa, além de ajudar na organização das atividades desenvolvidas pela cooperativa, principalmente os cursos sociais.

SAFRA – No verão a área é ocupada com soja e no inverno trigo. Em função da falta de chuva, a produtividade neste ano ficou bem abaixo das médias históricas alcançadas nas últimas safras. “Sempre colhemos em torno de 150 e 160 sacas, mas neste ano a falta de chuva castigou bastante a lavoura e a produtividade caiu muito. O que nos ajudou é que tínhamos seguro e cobriu pelo menos parte do prejuízo”, comenta Vieira.

Se não fosse a cooperativa muitos agricultores já teriam abandonado a atividade”, diz Gentil Vieira ao lado da esposa Maria Carvalho Vieira

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