Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 464 | Novembro de 2016 | Campo Mourão - Paraná

DESENVOLVIMENTO NO CAMPO

RENDA E QUALIDADE DE VIDA

Vista aérea do Parque Industrial da Coamo, em Campo Mourão, com destaque para o novo moinho de trigo

Novembro é mês de comemoração para a família Coamo. A cooperativa que nasceu do sonho de 79 agricultores na busca de uma vida melhor para as famílias, completa 46 anos. As ideias e os ideais, que no início eram apenas algo para ser conquistado, são realidades para milhares de pessoas que acreditam no cooperativismo e na força do trabalho em conjunto.

Alicerçada na fé e no espírito de união e solidariedade, a Coamo vem cumprindo a sua missão, impulsionando o desenvolvimento diretamente para mais de 140 mil pessoas entre funcionários, cooperados e familiares, além de propiciar o progresso nas comunidades onde atua nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Para orientar a aplicação de modernas tecnologias e incrementar produtividade, renda e qualidade de vida aos cooperados, a Coamo disponibiliza assistência técnica, com o trabalho de profissionais treinados e especializados.

O incremento de renda dos cooperados e familiares e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida, são objetivos que fazem parte da filosofia praticada pela Coamo. A estrutura disponibilizada pela cooperativa conta com 120 unidades de recebimento bem perto das suas propriedades, fornecimento de máquinas e implementos, peças, óleos lubrificantes, produtos veterinários e insumos agrícolas, além de assistência técnica agronômica e financeira, que garante proximidade e apoio às atividades dos 28 mil cooperados.

Dentro do trabalho de assistência oferecido pela Coamo está o de aumentar a renda e a qualidade de vida da família cooperativista no meio ambiente produtivo rural. Para isso, a cooperativa promove dias de campo, encontros e atividades técnicas, educacionais e sociais na sua área de ação. Esses eventos auxiliam os produtores associados à Coamo, com o objetivo de redução de custos de produção, aumento de produtividades, conservação e fertilidade do solo e preservação do meio ambiente. "Um dos objetivos da Coamo é estar, cada vez mais, perto dos cooperados e familiares, propiciando renda e qualidade de vida. Para isso, realizamos desde a fundação da Coamo um forte trabalho de educação cooperativista buscando a capacitação e o aprimoramento da família cooperativista. Acreditamos que estamos no caminho certo, porque a expressiva participação dos cooperados e familiares da Coamo é que dá sentido a existência e atuação da cooperativa", assegura José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo.

Fazenda  Experimental é referência nas pesquisas  relacionadas à agropecuária brasileira

Com assistência técnica de qualidade, cooperativa difunde novas tecnologias que proporcionam mais produtividade e melhoria na qualidade de vida

Cooperativa conta com estrutura moderna que agiliza o recebimento da safra

DO CAMPO GAÚCHO PARA O SUCESSO NO PARANÁ

Idacir: "Sou realizado com a minha família e a agricultura"

A vida do gaúcho Idacir de Prá mudou muito nos últimos 34 anos, desde que trocou a pequena Aratiba (Norte do Rio Grande do Sul) pela comunidade Arroio Grande, em Pitanga (Centro do Paraná). "Vim com uma mão na frente e a outra atrás", diz o gaúcho, torcedor do Colorado, que também no Rio Grande do Sul teve experiência com o cooperativismo.

Ele conta que veio para a região de Pitanga por meio de um cunhado que o chamou para conhecer as terras. Idacir veio com sua mãe Leocádia e trabalhou com o cunhado durante três anos como seu empregado e não pensou em voltar para o Rio Grande do Sul.

Em Pitanga, Idacir se casou e da união nasceram três filhos – Janaína, formada em Enfermagem, Claiton em Agronomia e Cristiano que concluiu ensino médio e está ajudando o pai.

Idacir iniciou em 1983, a atividade agrícola em Pitanga, quando começou a tocar uma pequena área de 4,5 alqueires, no Sítio São Sebastião, na comunidade Arroio Grande. "Em 1982, minha mãe veio junto comigo, colocamos tudo no caminhão e viemos com força, fé, esperança e coragem. Graças a Deus, com muito trabalho, tudo deu certo” lembra, com emoção do início de tudo e da conquista dos seus atuais 37 alqueires. "Estou com 62 anos, sou feliz e nunca me arrependo de um dia ter tomado a decisão de vir para Pitanga. Aqui sou realizado com meus filhos e minha família.”

Na propriedade o trabalho é feito para as lavouras de soja e milho no verão. Sem contar, as áreas de reserva legal e de pecuária. “Temos um plantel de 26 vacas com produção diária de 480 litros de leite. A diversificação agrega renda, mas no caso do leite é uma atividade que dá trabalho, pois não tem dia, não tem domingo, nem feriado e nem dia santo, mas é muito gratificante", conta o filho Cristiano, responsável por acordar às cinco da manhã e junto com a esposa Débora tirar o leite.

As médias de produtividades nas lavouras da família De Prá são de 140 sacas de soja e 430 de milho por alqueire. “Dá para chegar as 150 sacas de soja, pois a tecnologia evoluiu muito e sempre acompanhei. Faço questão de ir às reuniões, dias de campo e aprender para evoluir e crescer sempre”, diz.

Cooperativista nato, Idacir, é fã e participante da Copa Coamo de Cooperados, onde foi duas vezes vice-campeão pelo time do Arroio Grande, em 1995 e 1999. Ele comemora o avanço que teve com apoio da cooperativa. “Nunca imaginei que teria o que tenho, sem a presença da Coamo e do cooperativismo. A Coamo é a minha segunda família, ficamos tranquilos porque ela é sinônimo de honestidade e segurança, é capitalizada e nos dá a garantia para vender a produção na hora em que quisermos e recebermos à vista. Isto é muito importante.”

Ele ressalta também a administração da cooperativa como fator de sucesso ao longo de 46 anos de existência desde a fundação em 1970. “A presença do Dr. Aroldo, com seu jeitão simples e inteligente merece elogios. Ele é simples e conquistou com merecimento o respeito e a confiança dos cooperados com sua capacidade administrativa", define o cooperado.

Idacir com a família e ao lado com o engenheiro agrônomo Vinicius Francisco Albarello

O FUTURO DA FAMÍLIA DE PRÁ JÁ COMEÇOU

Segundo o pai Idacir, está no jovem Cristiano a sequência do trabalho e o futuro da família de Prá. “Fui preparando o menino e soltando aos poucos para conduzir a administração. É ele quem vai cuidar de tudo. Estou passando o bastão e ele tem a missão de fazer as coisas bem melhor do que eu.”

Cooperado desde 2008, Cristiano está dedicado e aprendendo muito. “Tenho privilégio de ter acompanhado o meu pai desde os meus 15 anos e quando me tornei sócio da Coamo, ele foi me dando dicas e dizendo que isso aqui ficaria para nós, mas que eu teria que administrar. Sua experiência é maravilhosa, aprendi muito e estou aprendendo a cada novo dia, quero fazer tudo do jeito certo”, explica.

Para o jovem Cristiano é preciso ser cuidadoso e ter capricho na atividade agropecuária. “Quem planta erra, mas se não errar não vai aprender, por isso como cada safra é diferente, tudo depende de capricho e tecnologia. É preciso fazer certo e torcer por bom clima.”

“EM CINCO ANOS MINHA VIDA MUDOU PARA MELHOR”

Agricultor Vitor Fonseca investe em tecnologia e na gestão para conquistar bons resultados na atividade agropecuária

Imagine um jovem advogado, bem sucedido, que de uma hora para outra resolve largar tudo e buscar sua felicidade e realização na lavoura e pecuária em uma fazenda na região de Boa Ventura de São Roque (Centro-Sul do Paraná). Foi exatamente isso que aconteceu na vida de Vitor Fonseca. “Em 2011, decidi mudar minha vida, e morar definitivamente aqui na fazenda e administrar o negócio. Bem diferente de antes quando vinha fazer uma visita a cada 15 dias. Tudo mudou e para melhor”, conta.

O jovem lembra que sua decisão foi motivada pelo que aprendeu com seu avô (Ademar Caramuru). “Sempre gostei de lavoura, e meu avô queria que a gente fosse estudar. Foi o que fiz, mas decidi há cinco anos mudar o rumo da minha vida e fazer o que eu gosto, que é estar no meio da lavoura e do gado.”

“Passado cinco anos, eu faria a mesma coisa, tomaria a mesma decisão. Não me arrependo nenhum dia, estou aqui por opção e gosto, por amor à agricultura e pecuária.”

Grande parte da área de mais de 100 alqueires sempre foi destinada a pecuária, iniciada pelo seu pai. Devagar, a família Fonseca foi mudando e transformando aos poucos pecuária em agricultura. “Com apoio da Coamo houve toda essa transformação, e passei a tratar a pecuária como lavoura de gado, e isso não seria possível sem a assistência da cooperativa.”

No inverno ele planta aveia e no verão predomina a soja, ao lado de uma área pequena de milho, necessária segundo ele, para a prática da rotação de culturas e obter melhor produtividade. Nos últimos três anos, a família vem realizando um trabalho forte na aplicação de corretivos para corrigir o solo e potencializar a produção de cada safra.  “O resultado desse investimento, são terras preservadas e o retorno está sendo observado e mensurado, fazendo um manejo de gado inteligente, renda maior e a preservação do patrimônio.”

Tiago Ossak dos Santos e Vitor Fonseca analisam desenvolvimento da safra de verão

A próxima safra já foi semeada na propriedade e a expectativa é positiva. “Iniciamos o plantio 1º de novembro, pela tecnologia aplicada, acredito em uma produção muito boa. Estou animado pelo trabalho que fizemos com a melhoria do solo. Um bom plantio é tudo, por isso que é fundamental zelar, caprichar e fazer bem feito.”

O rio Bonito margeia os dois lados da propriedade em Boa Ventura de São Roque. Vitor Fonseca tem bons motivos para acreditar que a escolha foi a mais acertada. Ele deixou uma cidade grande, barulhenta e movimentada, para um lugar de tranquilidade com muito verde e ouvir apenas o barulho dos pássaros e a água corrente no rio. “Aqui é um pedacinho do céu na terra, tenho trabalho, lazer e a paz que preciso. Tenho certeza que minha vida ficou bem melhor nos últimos cinco anos. A cada dia estou evoluindo, estou melhor e quero cuidar da minha terra, meu patrimônio e assim crescer e ser bem sucedido.”

TRABALHO ALICERÇADO NA PARCERIA E UNIÃO

Irmãos Dolir e Denir Pazini, de Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina) investem na diversificação e tem o cooperativismo como filosofia de vida

Quem chega na propriedade dos irmãos Pazini, em Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina) logo percebe a harmonia entre o meio ambiente e o sistema produtivo. Animais silvestres como tucano e curucaca, por exemplo, são visitas constantes nas árvores ao redor das casas. E foi nesse clima que os cooperados Denir e Dolir receberam a equipe da Revista Coamo para uma conversa descontraída e agradável.

Entre uma cuia e outra de chimarrão, o papo foi fluindo e eles falando sobre as várias atividades desenvolvidas na propriedade, com destaque para a lavoura, pecuária, reflorestamento e o cultivo de erva-mate. Além é claro, da boa parceria mantida com a Coamo há mais de 30 anos.

“A nossa parceria com a cooperativa sempre foi muito boa. Começou com o nosso pai [Afonso Pazini] e estamos dando continuidade a esse trabalho. A cooperativa nos proporciona segurança e comodidade, pois encontramos tudo o que precisamos para a nossas atividades”, salienta Denir. Ele acrescenta que nesses anos ao lado da Coamo, foram muitos os avanços. “Fomos evoluindo aos poucos, não vou dizer que foi fácil, mas lutamos bastante para chegar até aqui e sempre tivemos a cooperativa do nosso lado. Sem esse auxílio seria bem mais difícil. A Coamo é o nosso porto seguro.”

Animais silvestres como tucano e curucaca são visitas constantes na propriedade dos irmãos Pazini, em Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina)

A filosofia do cooperativismo da Coamo, também é notada claramente nos trabalhos desenvolvidos pelos irmãos. Já que a união da família tem sido um pilar importante de sustentação no campo. “Trabalhamos em família e para a família. Assim, todos se desenvolvem. Vemos isso também na Coamo.”

A família está na região de Abelardo Luz há 33 anos, e o começo foi como arrendatária de terras. Atualmente contam com 40 alqueires destinados as atividades agrícolas. A diversificação sempre fez parte da história da família Pazini. Dolir ressalta que a prática ajuda a mantê-los na propriedade e ter uma boa qualidade de vida. “Fazemos de tudo para aproveitar toda a área. Onde não conseguimos implantar lavouras, temos gado, erva-mate e reflorestamento. São atividades que ajudam a manter a propriedade e a família no campo”.

O trabalho em parceria com a Coamo, segundo os irmãos, tem influenciado diretamente nos bons resultados obtidos tanto com a lavoura, quanto com a pecuária. Prova disso, são as médias alcançadas com o milho, em torno de 400 sacas por alqueire, e com a soja, 150 sacas por alqueire. “As médias foram evoluindo com o tempo e não medimos esforços para continuar trabalhando e investindo na lavoura.”

Denir e Dolir Pazini com o agrônomo Marcelo Santana. Trabalho em parceria com a Coamo, segundo os irmãos, tem influenciado diretamente nos bons resultados obtidos tanto com a lavoura, quanto com a pecuária

TERRA DE PROSPERIDADE

Gabriel e o pai Renato Stefanello. Cooperados destacam a parceria da cooperativa na condução e evolução da atividade agrícola na região Sudoeste do Mato Grosso do Sul

Presente na região de Dourados (Sudoeste do Mato Grosso do Sul) há mais de três anos, a Coamo já tem se consolidado como importante difusora de tecnologia e se destaca no fornecimento de insumos, serviços e benefícios ao quadro de associados. Um trabalho de parceria que, aliado as práticas já desenvolvidas pelos agricultores, tem influenciado para uma produção mais sustentável e rentável.

A família Stefanello, de Itaporã, município vizinho de Dourados, já sentiu na prática uma evolução após a chegada da Coamo.  “A cooperativa veio para agregar. Estamos em um município com deficiência de assistência técnica, armazenagem e serviços. Já conhecíamos a história da Coamo e os serviços oferecidos. Sabíamos da preocupação e comprometimento do quadro técnico para a difusão de novas tecnologias e melhoria na produção. Só temos a agradecer a diretoria por investir em nosso município”, comenta Gabriel Cordeiro Stefanello, se referindo ao novo entreposto da Coamo que será construído em Itaporã. A propriedade do cooperado fica cerca de 40 quilômetros distante da unidade em Dourados, e com o novo investimento a distância cairá pela metade. “Para nós é uma vitória ter a estrutura em nosso município”, frisa.

Gabriel trabalha em parceria com o pai ‘seo’ Renato. Juntos, eles cultivam um total de 165 alqueires de soja no verão e 124 de milho segunda safra. Gabriel conta que tem alcançado boas produtividades nas duas lavouras, e o trabalho que vem sendo desenvolvido em parceria com a Coamo é para aumentar a produção e melhorar a renda. “Já sentíamos uma grande evolução e vemos que tem espaço para melhorar ainda mais. Na Coamo temos tudo o que precisamos e com as melhores tecnologias das melhores marcas do mercado. É um acompanhamento de ponta a ponta e era isso que precisávamos”, salienta. Ele destaca também os serviços oferecidos pela Credicoamo, que está presente em Dourados desde o início do ano. “É um trabalho diferenciado e que leva a segurança do nome Coamo”, acrescenta.

De acordo com o engenheiro agrônomo Alfredo Lucas Becher Ribas, do departamento Técnico da Coamo em Dourados, os cooperados da região têm sentido a importância dos serviços e benefícios oferecidos pela cooperativa. “No que diz respeito à assistência técnica, por exemplo, fazemos um acompanhamento mais perto dos associados, e dessa forma tem se agregado mais valor à produção”, assinala.

Ele ressalta que o trabalho na região, tem sido de parceria buscando sempre a melhoria na qualidade de vida dos cooperados. “Já começaram a aparecer alguns resultados positivos com as novas tecnologias que temos apresentado como, por exemplo, o consórcio de brachiária com milho safrinha. Já era algo que vinha sendo realizado na região, porém com pouca explicação para o agricultor. Hoje eles entendem mais sobre essa prática. São ações que visam sempre a melhoria do sistema produtivo como um todo”, destaca Ribas.

Gabriel e o pai Renato Stefanello com agrônomo Alfredo Lucas Becher Ribas e o encarregado da Credicoamo em Dourados Daniel Bento Macedo. Parceria tem rendido bons resultados para a família

TAL PAI, TAL FILHO

Wellington Trajano Donadel com o pai Marlim Izidorio Donadel. Sucessão e união no campo

O primeiro contato de forma mais intensa com as atividades desenvolvidas na propriedade pelo cooperado Wellington Trajano Donadel, de Toledo (Oeste do Paraná), foi por necessidade. Há cerca de dois anos, seu pai Marlim Izidorio Donadel, se envolveu em um acidente de carro em pleno período de colheita de soja e plantio da segunda safra de milho, e o filho acabou tomando à frente dos trabalhos.

Engenheiro Civil por formação e sócio de uma empresa de consultoria ambiental, Wellington teve o estimulo que precisava e viu o seu cotidiano se transformar totalmente. De lá para cá, é ele quem cuida do setor operacional na propriedade e o pai se dedica à parte comercial.

A família Donadel é tradicional no município. Gaúcho de Santo Ângelo (Noroeste do Rio Grande do Sul), ‘seo’ Marlim chegou a região logo após se formar em direito, em 1970. O primeiro trabalho foi no Sindicato dos Trabalhadores Rurais e foi nesse período que também começou na agricultura, após adquirir um pequeno lote de terra. Aos poucos foi se estruturando e evoluindo com a agricultura e hoje planta em conjunto com o filho, um total de 280 alqueires.

‘Seo’ Marlim conta que o processo de sucessão é natural dentro de uma atividade. Ele ressalta que com mais tempo livre, tem aproveitado melhor a vida com viagens e lazer. “Estou com 76 anos, tenho descansado um pouco e viajado para conhecer outras regiões do Brasil e outros países”, destaca. 

Mesmo a agricultura sendo relativamente nova para o Wellington, a atividade vem sendo encarada com empenho. Ele conta que a necessidade em assumir as atividades, fez com que tomasse gosto pelo trabalho e notou que era preciso fazer alguns ajustes, principalmente para ganhar tempo. “Só que para isso foi preciso investir em máquinas mais modernas e em mão de obra. O resultado tem sido positivo, estamos otimizando o tempo, reduzindo o período de plantio e de colheita. São fatores que influenciam em produtividade e mais renda”, comenta Wellington.

De acordo com ele, a Coamo tem ajudado diretamente no trabalho de sucessão, incentivando a adoção de novos investimentos e tecnologia para melhorar todo o sistema produtivo. “É importante ter a Coamo para fazer esse meio de campo, já que o pai sempre trabalhou de uma maneira mais conservadora. As mudanças estão ocorrendo aos poucos, unindo a experiência com a vontade em aprender e aplicar novas práticas.”


PARCERIA SÓLIDA

A história dele com a Coamo e a parceria foi acontecendo aos poucos e com solidez. “Sempre recebia visita de funcionários da Coamo que falavam dos serviços de assistência técnica, do fornecimento de insumos, dos benefícios da sobras e de comercialização. Isso há mais de dez anos. A confiança na Coamo é muito grande e temos segurança de trabalhar com a cooperativa, já que tudo o que precisamos para produzir encontramos”, salienta.

‘Seo’ Marlim ressalta a satisfação em trabalhar com a Coamo e o apoio técnico que tem para a condução da lavoura. “A cooperativa tem muita credibilidade e trabalha sempre em favor do cooperado trazendo o que há de mais moderno para o campo. São serviços que nos fazem crescer e se fidelizar”, assinala.

Wellington Trajano Donadel com o agrônomo Itamar Leandro Suss, da Coamo em Toledo e Marlim Izidorio Donadel. Pai e filho trabalham juntos com apoio da cooperativa na condução da atividade
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