Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 436 | Maio de 2014 | Campo Mourão - Paraná

Paulistãnia

Cooperativismo que transforma

Agricultores relatam o crescimento com sustentabilidade e a utilização de novas tecnologias após a chegada da Coamo na região

Há cinco anos a Coamo se instalou na região de Brasilândia do Sul (Noroeste do Paraná) e num curto espaço de tempo conseguiu mudar a realidade da localidade. Um trabalho realizado pela parceria estabelecida com os produtores, que têm apoiado e acreditado na cooperativa. Com o uso de tecnologias de ponta e a busca incessante por informações, a Coamo levou segurança para os associados que já comemoram a altas produtividades que vêm sendo alcançadas. Como é o caso do cooperado Rodrigo Quesada Bertão, de Paulistânia, distrito de Alto Piquiri, um dos agricultores da região, que está contente em trabalhar com a Coamo.

Rodrigo com Paulo Roberto Bacini

Rodrigo trabalha com a família e lembra como era antes da Coamo se instalar na localidade.“Nossa região caminhava na ‘mesmice’, não existiam altas produtividades. Quando a Coamo chegou, os agricultores, assim como a minha família e tantas outras, procuraram seguir esse caminho. Um meio para obter mais conhecimento, por meio de uma cooperativa que traz o que há de mais moderno na pesquisa. Temos bons resultados e são devido a essa parceria, aos dias de campo e palestras que participamos, as novidades que os técnicos da Coamo não deixam passar em branco. Cada ano que passa estamos mais contentes com os resultados”, ressalta.

O cooperado destaca que a região é boa e promissora, porém estava faltando algo para impulsionar o crescimento. “Ouvíamos falar em altas produtividades de algumas regiões e víamos que na nossa esses números não eram os mesmos. Porém, com o incremento que tivemos ‘brigamos’ de igual para igual com qualquer região. Os resultados são muito satisfatórios. Há três anos, eu não tinha médias de soja e milho no verão e nem de safrinha. Colhia cerca de 160 sacas de milho por alqueire, sendo que agora, tivemos áreas com 100 sacas a mais por alqueire no milho e na soja aumentamos 80 sacas por alqueire”, revela Rodrigo.

Rodrigo com Paulo Roberto Bacini, agrônomo do Detec de Paulistânia

Jovem líder cooperativista, Rodrigo também destaca a lição de vida que foi participar do curso oferecido pela cooperativa no ano passado. “Aprendi muito e todo conhecimento adquirido vou levar para a vida inteira. Há uma valorização da família, que deve estar em primeiro lugar, fazemos amizades com agricultores de outras regiões, trocamos informações e isso nos enriquece. Além disso, o curso traz pontos-chaves de detalhes sobre o que é a vida na agricultura, e todo um conhecimento técnico sobre o cooperativismo. A Coamo está de parabéns.”

Para Rodrigo que acredita na importância da união e do trabalho em família, um dos fatores que garantem o crescimento da Coamo é justamente a valorização desse aspecto. “Isso é cooperativismo, pois a Coamo não quer apenas ser uma cooperativa grande, quer o produtor e a família produtora unida. É de fato uma parceria e, graças a Deus, vem dando muito certo”, analisa.

De acordo com Paulo Roberto Bacini, agrônomo do Detec de Paulistânia, a família Bertão, é  uma referência na região. “Ano a ano eles buscam novas tecnologias e têm aumentando gradualmente a produção, inclusive batendo recordes em anos bons. Entretanto, mesmo em anos que a temperatura afeta um pouco a produtividade, eles conseguem produzir bem”, considera.

Bacini ainda avalia a região como muito promissora. “Temos cooperados muito bons que buscaram e utilizaram as tecnologias adequadas, e na safra anterior bateram recordes de produção e têm tudo para aumentar. Quanto a safra de milho, aqueles cooperados que fizeram uma boa adubação, cobertura e vêm buscando tecnologias, têm tudo para bater recordes novamente”, adianta o agrônomo.

Unidade de Paulistânia

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