Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 508 | Novembro de 2020 | Campo Mourão - Paraná

CONSELHEIROS

Constante evolução

Claudio Rizzatto, membro do Conselho de Administração da Coamo

A Coamo chegou em regiões muito atrasadas, aonde não chegava assistência técnica. Junto com o desenvolvimento agronômico, veio o desenvolvimento sustentável, onde melhorou a qualidade de vida do produtor.”

Claudio Francisco Bianchi Rizzatto chegou na Coamo quando a cooperativa tinha apenas quatro anos. São 46 anos que o cooperado acompanha a transformação realizada pela Coamo. “É um orgulho muito grande, porque eu ouvi, presenciei, participei de todo esse desenvolvimento da Coamo. Imagina em 1974 quando me mudei para Campo Mourão, só tinha a Coamo aqui. Aí começou todo esse desenvolvimento que pude participar. Cheguei como assessor de cooperativismo, onde pude fazer o trabalho de Comitês Educativos, desenvolvendo toda a parte de cooperativismo. Depois, fui chamado para completar o quadro técnico da Coamo, aonde fui o quarto agrônomo a entrar na cooperativa, depois fui promovido a superintendente Técnico e eleito vice-presidente”, recorda o atual membro do Conselho de Administração.

Para Rizzatto, o destaque da Coamo está em propiciar o desenvolvimento do agricultor. “A transformação que os produtores tiveram nesses 50 anos foi algo incrível. A Coamo chegou em regiões muito atrasadas, aonde não chegava assistência técnica. Uma coisa que a Coamo fez e é um exemplo para todo o país, é o desenvolvimento da área técnica. Junto com o desenvolvimento agronômico, veio o desenvolvimento sustentável, onde melhorou a qualidade de vida do produtor.”

Uma empresa que começou pequena e, hoje, é a maior empresa do Paraná, é motivo de orgulho para Rizzatto. “Me orgulha ver que a mesma empresa que começou pequena, hoje do tamanho que ela é, continua com os mesmos princípios de quando tinha 300 associados. Os cooperados continuam sendo tratados pelo nome, não como números. Não importa se é pequeno, médio ou grande produtor. Isso é difícil num mercado competitivo.”

Claudio Rizzatto enfatiza que a Coamo tem muito mais para crescer. “Sabemos que é uma empresa que foi construída para vida inteira. Isso dá orgulho na gente, porque não estamos terminando em 50 anos, mas estamos apenas começando. A Coamo é infinita, não tem limite. Cada dia a gente vai se surpreender mais. Só sei que daqui 30,50,100 anos a Coamo vai ser muito maior e muito melhor.”

Coração cooperativista

Ricardo Accioly Calderari, membro do Conselho de Administração da Coamo

"Os 79 agricultores que fundaram a Coamo, encontraram a pessoa certa, pois para uma cooperativa dar certo, o presidente precisa ter o coração do cooperativismo e o Dr. Aroldo tem isso."

"É um sonho que se tornou realidade”. Assim, o engenheiro agrônomo Ricardo Accioly Calderari define a Coamo. Associado e membro do Conselho de Administração, foi Diretor Secretário da cooperativa durante 36 anos e participou de diversas decisões importantes para o crescimento da Coamo. Inclusive, foi um dos precursores do plantio direto no Brasil. “Quando me formei, passei em três testes, e um deles foi para Campo Mourão. Fui aconselhado por um primo agrônomo, a vir para o município, pois tinha tudo para crescer, pois as terras aqui eram ácidas e fracas, uma realidade que eu já vivenciava na Lapa/PR.”

Ao lembrar como era há 50 anos, ele revela que a situação do solo era complexa, não tinha sequer calcário para aplicar. “Faltava uma cooperativa e com a fundação da Coamo as terras foram corrigidas e começaram a melhorar as produtividades. Passou a ser realizado um trabalho com tecnologia”, destaca Calderari.

Na sua opinião, sem a Coamo não haveria transformação. “Ela transformou as terras, as famílias e reduziu o êxodo rural. Os agricultores começaram a se mecanizar, e foi tão forte essa entrada da Coamo que o segundo plantio direto do Brasil foi exatamente aqui. Em seis anos, a Coamo se tornou a maior referência na conservação de solos no Brasil. Tanto que em 1976, foi lançado o Plano Nacional de Conservação de Solos (PNCS), e pelo exemplo dos agricultores, foi inaugurado um monumento em Campo Mourão, com a presença do então ministro de Agricultura, Alysson Paulinelli”, recorda.

Para Calderari a Coamo deu certo por diversos fatores, mas o principal foi a escolha da pessoa certa para conduzir a fundação da cooperativa. “Os 79 agricultores que fundaram a Coamo, encontraram a pessoa certa, pois para uma cooperativa dar certo, o presidente precisa ter o coração do cooperativismo e o Dr. Aroldo tem isso. Ele foi a melhor escolha, pois ele tem princípios que sempre serão atuais, o que é certo é certo, e o que é errado é errado. Não existe meio termo. Pode ser que o mundo não seja mais assim, mas na Coamo é.”

Segundo o cooperado, chegar nos 50 anos de fundação em harmonia, é algo para se comemorar. “É fabuloso. Nunca tivemos nenhum problema, pois a Coamo sempre teve "os pés" no chão, dando passos seguros. Por isso, ser Coamo é um orgulho. Um orgulho que se estende a todos os paranaenses, catarinenses e sul-mato-grossenses”, destaca Calderari.

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