Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 508 | Novembro de 2020 | Campo Mourão - Paraná

FUNCIONÁRIOS

Com mais tempo de casa

Djalma Cândido de Godoy ingressou na Coamo como aprendiz de escritório, em 1974

O funcionário com mais tempo de casa na Coamo é Djalma Cândido de Godoy. Ele é chefe do departamento de Logística e Operações de Alimentos, mas ingressou na cooperativa como aprendiz de escritório, em 1974, quando tinha 18 anos. “A Coamo não tinha a vaga de auxiliar na época e me deram essa oportunidade. A Coamo estava começando, mas, mesmo assim já percebia que o crescimento seria muito rápido.”

Djalma acompanhou toda a evolução da Coamo e fez parte da construção dessa história. “Todo ano era visível o crescimento interno e externo, com novos entrepostos e mais cooperados, aumentando gradativamente a sua credibilidade”, recorda.

Segundo Djalma, os valores da Coamo de 1974 e de 2020 se separam apenas pelo tempo. “A Coamo sempre se baseou em honestidade, trabalho, seriedade, dinamismo e com foco para atender os cooperados com qualidade.”

De acordo com o funcionário, um dos pontos fortes da Coamo foi sempre investir na capacitação dos funcionários. “O treinamento é um dos grandes segredos da Coamo para ter uma equipe funcional qualificada. O foco foi investir na equipe para que todos pudessem sempre se aperfeiçoar na sua atividade profissional dentro da cooperativa.”

Para Djalma, ser funcionário da Coamo é motivo de orgulho. “Aqui iniciei minha vida profissional, consegui crescer na empresa acompanhando essa evolução. Me sinto honrado e emocionado de estar há 46 anos na empresa, ser o funcionário mais antigo e fazer parte dessa equipe, sendo uma testemunha viva dessa evolução da Coamo.”

Duas vidas e um só destino

Edilson e Geni Suetomi se conheceram na Coamo e estão casados há 30 anos

O casamento entre os profissionais da área de Tecnologia da Informação Edilson e Geni Suetomi completou 30 anos em maio de 2020, mas a parceria com a Coamo vai mais longe. Suas famílias têm origem no Norte do Paraná e eles se formaram na mesma universidade (UEM) mas em turmas diferentes. Após a graduação voltaram a se encontrar em uma cidade do Centro-Oeste do Paraná, e anos mais tarde estavam laborando na mesma cooperativa.

Como analista de Sistemas, Geni foi admitida na Coamo em janeiro de 1988 na então gerência de Processamento de Dados, atual gerência de Tecnologia da Informação e a história de Edilson com a cooperativa começou um ano e meio depois, em junho de 1989. “Trabalhando na cooperativa, começamos a namorar e nos casamos um ano depois da minha admissão na Coamo. Não imaginava que o nosso destino fosse selado juntos na mesma empresa”, conta Edilson Suetomi.

Filha de sitiante, Geni não conhecia de cooperativa, mas tinha vontade de um dia trabalhar em uma. “Realizei meu sonho, estou feliz na Coamo, uma cooperativa voltada para os cooperados, que valoriza os funcionários e nos dá segurança e tranquilidade para realizarmos um bom trabalho.”

Edilson lembra que na década de 1980, as cooperativas tinham a melhor estrutura de processamento de dados e isso chamava a atenção dos estudantes. “Nesses 50 anos de Coamo houve muita evolução e na nossa área a velocidade foi muito grande nas últimas décadas”, lembra Geni, cujo primeiro trabalho foi desenvolver um sistema de almoxarifado.

“O meu sentimento é de alegria por participar desses anos todos na história da Coamo. Antes era tudo manual e hoje é tudo informatizado, mas o que não mudou ao longo dos anos foi o comprometimento e profissionalismo dos funcionários para desenvolver sistemas em prol da melhoria do atendimento dos cooperados” diz Edilson Suetomi.

Neto de dois fundadores

Ilivaldo Duarte aponta os nomes dos avôs, Paulo Teixeira Duarte e Romão Martins (fotos ao lado), no Monumento dos Pioneiros

Orgulhoso de fazer parte desta história, Ilivaldo Duarte de Campos, assessor de Comunicação, além de funcionário há 36 anos, é neto de dois fundadores. “Eu tenho orgulho de ser cooperativista e um orgulho maior quando vejo os meu s avôs paterno Romão Martins e materno Paulo Teixeira Duarte, entre os 79 fundadores da Coamo. Quando eu olho para Coamo tenho esta felicidade de ver uma cooperativa que ao longo de seus 50 anos, ajudou a transformar a vida de milhares de pessoas, da comunidades e do ambiente produtivo rural”, considera.

Ilivaldo tem a agricultura e a cooperação marcadas na sua memória e história. “Tenho lembranças de quando pequeno com meus avôs. Meu vô Paulo tinha café na época, e lembro quando ia na fazenda e via aquele terreirão de café, era uma alegria só. Meu vô Romão é pioneiro no Município de Luiziana, tinha uma propriedade cheia de samambaia, normal naquela época, nos anos 1970. Eu tenho orgulho de ser cooperativista e uma emoção muito grande de ter esse privilégio de ser neto de dois fundadores da Coamo.”

Para o jornalista, a Coamo é a melhor universidade em todos os sentidos. “Com seus propósitos e filosofia, ela tem a confiança dos cooperados, funcionários e da diretoria, que fizeram com que surgisse esta grande cooperativa. A Coamo faz um cooperativismo completo e é exemplo, baseado em valores, onde tudo é feito com muita paixão e amor. É uma soma de todos, do mesmo lado com trabalho, dedicação e uma vontade enorme de crescer. Isso faz a Coamo ser uma empresa admirada, de confiança e que nos enche de orgulho.”

O assessor de Comunicação parabeniza todos os envolvidos nesta história. “A cada dia venho trabalhar e me emociono quando vejo o monumento em homenagem aqueles que sonharam, acreditaram e iniciaram tudo isso. Evoluindo e transformando, a Coamo é cada vez mais forte e respeitada.”

Chegada no momento certo

Há quase 20 anos trabalhado na área Industrial, dos quais 12 na Coamo, o paulista Antonio Luis Maioli Clara, chefe do departamento de Envase em Campo Mourão, conheceu a Coamo por meio de um colega que já trabalhava na cooperativa. “Estava no interior da Bahia em uma grande planta de uma empresa renomada, soube da Coamo e, em setembro de 2008, vim para conhecê-la. Gostei tanto que nunca mais fui embora e se depender de mim e da minha família nunca iremos”, afirma Maiolli.

A satisfação com os produtos da Coamo é grande no mercado e o crescimento verificado nesses anos da atividade industrial é expressivo. “Os resultados foram bons, sempre com eficiência e produtividade, e recentemente a cooperativa expandiu a refinaria e envase com atividades na fábrica de Dourados. A Coamo é uma jovem empresa, que nos dá muito orgulho de nela trabalhar e colaborar para produzir alimentos com qualidade”

Oportunidade

Nivaldo Idelbrando Moreira e Sara da Silva Nascimento

A Coamo conta com 401 jovens aprendizes em toda a área de ação no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O Programa Jovem Aprendiz, proporciona uma formação dentro dos conceitos de aprendizagem profissional, com conteúdo teórico e prático que promovem o desenvolvimento pessoal e profissional do adolescente, possibilitando o ingresso no mercado formal de trabalho, na condição de aprendiz. O programa é realizado pela Coamo em parceria com instituições de ensino.

A cada ano centenas de Jovens Aprendizes, têm a oportunidade de continuar a trajetória profissional dentro da cooperativa. Muitos, atualmente já ocupam cargos de chefia, como é o caso de Nivaldo Ildebrando Moreira. Ele iniciou com 17 anos na Coamo e está há exatos 17, na cooperativa. Hoje é chefe do departamento Administrativo de Transportes. “Essa oportunidade deu um direcionamento na minha vida. Na Coamo aprendemos de tudo, além das atividades inerentes a função, aprendemos os valores cooperativistas, a valorizar as pessoas e, consequentemente, a formamos um mundo melhor.”

Sara da Silva Nascimento, tem 16 anos e é jovem aprendiz. Ela revela que se trata de uma experiência única. “O contato direto com a teoria e a prática de uma empresa, está contribuindo com o meu futuro. Minha visão não é mais a mesma.”

Retenção de talentos e integração dos funcionários

Antonio Sergio Gabriel, diretor Administrativo e Financeiro da Coamo

Na década de 70 quando do surgimento da Coamo, a cidade de Campo Mourão oferecia pouca estrutura para as pessoas se encontrarem. Foi então que um grupo de 30 funcionários se reuniram e fundaram a Associação Recreativa dos Funcionários da Coamo (Arcam).

"Foi um período onde levamos nossas famílias para se divertir e se integrar. E a Arcam como importante benefício, foi decisiva para que pudéssemos contratar novos profissionais e promover a retenção desses talentos na cooperativa. Na associação também fazíamos reuniões aos sábados para avaliar os resultados da semana e ao mesmo tempo analisar a performance das chefias de departamentos que serviam de base para a definição dos futuros gerentes angulares”, conta o diretor Administrativo Financeiro Antônio Sérgio Gabriel, que foi presidente da Associação em 1981 e está há 45 anos na Coamo.

Segundo Antônio Sérgio, com o passar dos anos, mais funcionários foram sendo contratados e aumentando o grupo de associados que se encontravam na Arcam com os mesmos ideais da Coamo e focados no esporte e na integração das pessoas.

A participação dos funcionários na Arcam contribuiu para consolidar a “Cultura Coamo”, que possui regras de comportamento no relacionamento interno e externo com os funcionários, cooperados e sociedade, e teve influência no futuro da cooperativa.

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