Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 509 | Dezembro de 2020 | Campo Mourão - Paraná

DESEMPENHO

SOBRAS ANTECIPADAS SOMAM R$ 139 MILHÕES

A antecipação de parte das sobras de cada exercício já é uma tradição na Coamo. O dinheiro apelidado de “13º do cooperado”, começou a ser distribuído no dia 09 de dezembro no valor de R$ 139 milhões para mais de 29,4 mil cooperados, conforme a movimentação de cada um. Esse é um momento aguardado com expectativa em toda a área de atuação da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Adriano e Estefano Bartchechen, pai e filho de Araruna (Centro-Oeste do Paraná) afirmam que essa é uma tradição da cooperativa que valoriza o trabalho dos associados. “A antecipação vem logo antes do Natal. Uma boa hora, pois é um 13º mesmo, que podemos comprar um presente para os filhos, realizar um Natal mais recheado com a família. Essa é uma ação da Coamo pensando no fim de ano”, afirma Adriano.

O ano é de recorde em faturamento e, também, no valor das sobras, conforme destaca Adriano Bartchechen. “Ficamos felizes, pois temos uma participação nos bons resultados da Coamo. Quanto mais participamos, melhor é para nós.”

Cooperado há 48 anos da Coamo, seu Estefano também comemora o benefício. “Já passamos por muitas situações boas na cooperativa. É uma grande satisfação fazer parte da Coamo que nos valoriza, e realiza um trabalho com transparência e qualidade. Isso é resultado de uma administração sadia e sólida.”

O presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, destaca que a tradição de antecipar as sobras é um benefício comemorado pelo quadro social. “Os cooperados sabem que dezembro é o mês de antecipação das sobras, é um momento aguardado, e isso só é possível devido a solidez da cooperativa”, frisa.

Gallassini ressalta que a antecipação das sobras é o resultado de um ano que vai ficar para a história. “Se por um lado temos essa pandemia, que é algo muito ruim, pelo outro temos um ano muito bom para o agronegócio. A Coamo terá o seu melhor ano. Fazemos questão de transferir o que é dos cooperados para eles que são os donos da cooperativa e recebem parte do lucro, que no cooperativismo é chamado de sobras. Quanto mais participar, mais forte ele fica e mais forte fica a cooperativa.”

TELEATENDIMENTO

Em função da pandemia ocasionada pelo Coronavírus, a Coamo orientou os cooperados para que evitassem o comparecimento nos entrepostos no dia do pagamento, e utilizassem os canais de comunicação da cooperativa para contactar com o entreposto e decidir o que seria feito com o dinheiro das sobras. “Foi tudo muito tranquilo. Nossa única preocupação era para que evitassem a ida na Coamo para não ter aglomeração, pois continuamos com todos os cuidados na prevenção do Covid-19”, afirma Gallassini.

FALA COOPERADO

“As sobras representam a nossa participação na Coamo. É um benefício que nos incentiva a investir em novas tecnologias e participar mais da Coamo. Recebo as sobras há mais de 20 anos. É um dinheiro extra. Gastamos um pouco com o lazer da família e outra parte na propriedade. As sobras são sempre muito bem-vindas.” João Luiz Toaldo, de Ipuaçu (Oeste de Santa Catarina).

“Recebemos as sobras sempre nos meses de dezembro e fevereiro, e reservo esse dinheiro para fazer investimentos dentro do planejamento da propriedade. A antecipação chega em uma boa hora. Neste momento estamos analisando as conquistas do ano e as sobras vêm como um prêmio pelo bom resultado e fruto do nosso trabalho, empenho e parceria com a Coamo.” Liara Ariela Maganha, de Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul).

Investimento na propriedade

Com as sobras, cooperado Adriano Luiz Boemer Cesar, de Pitanga, irá fazer o piso do barracão

O cooperado Adriano Luiz Boemer Cesar, de Pitanga (Centro do Paraná), já sabe o que irá fazer com o adiantamento das sobras. Recentemente, ele construiu um barracão para guardar as máquinas na propriedade que fica na comunidade Borboleta Abaixo. Porém, faltou fazer o piso e ele utilizará parte do dinheiro para concluir a obra.

Adriano conta que sempre utiliza o dinheiro para melhorar a propriedade e deixar as contas em dia. “É um dinheiro que entra na hora certa. Aguardamos com expectativa pela antecipação das sobras. Depois, será a vez de receber a outra parte que, também, usaremos na propriedade.”

A expectativa, segundo o cooperado, neste ano era ainda maior, já que o ano agrícola foi bom em produtividade e preço. “Plantamos soja e trigo. As duas culturas tiveram uma boa rentabilidade. Entregamos tudo na Coamo, e isso aumenta a participação nas sobras, que é dividida conforme a movimentação na cooperativa.” O cooperado planta um total de 37 alqueires.

Adriano é cooperado há dez anos. Antes, trabalhava com o pai, associado desde 1988, quando se mudaram de Ivaiporã para Pitanga. Ele conta que ter a Coamo como parceira vem ajudando na atividade. “As sobras são um importante benefício. Um algo a mais da Coamo. Nenhuma empresa ou cooperativa da nossa região oferece isso dessa maneira, com essa regularidade e segurança.”


Um incentivo a mais

Sidnei Fuchs, de Mamborê, valoriza as sobras e diz que dinheiro sempre vem em boa hora

Pequeno produtor na região de Mamborê (Centro- -Oeste do Paraná), Sidnei Fuchs, é daqueles cooperados que tem orgulho de dizer que é cooperativista e que o sistema é um diferencial na sua vida, na da família e de todos os envolvidos. Associado há cerca de 30 anos, ele revela que as sobras destinadas pela cooperativa todo final e início de ano são um incentivo a mais para o desenvolvimento do trabalho. “Todo cooperado já aguarda esse retorno com ansiedade porque, com certeza, já tem planos para esse dinheiro, que sempre chega em boa hora”, diz.

Sidnei Fuchs vê a cooperativa como o alicerce para o produtor, que tem onde se amparar para produzir. “A cooperativa é o nosso porto seguro e as sobras são retorno de um investimento que fazemos durante o ano ao movimentar nosso negócio”, observa Fuchs. Ele utiliza o dinheiro de várias maneiras. “Invisto na lavoura, na compra de máquinas e equipamentos e, também, na casa, numa reforma ou melhoria”, conta.

Fuchs revela que as sobras deste ano serão para corrigir parte da área de plantio e quem sabe trocar de automóvel. “Não vai ser um carro novo ainda, mas um pouco melhor que o atual”, brinca.

Ele cultiva 18 alqueires no sítio ‘Não Me Toque’, onde explora soja, feijão, milho de segunda safra e outras atividades que contemplam a renda da família. Para Fuchs, ser cooperado e cooperativista é sempre motivo de satisfação. “Faz três décadas que sou associado 100% Coamo. Sou grato por esta parceria que só me faz crescer”, declara.

Assistência e crescimento

Cooperados Jair Marconi e Jair Felipe, pai e filho, dizem que as sobras incentivam a parceria com a Coamo. Na imagem eles acompanham o desenvolvimento da safra com o engenheiro agrônomo, João Rafael Bauermeister

Nascido e criado em Barbosa Ferraz (Centro-Oeste do Paraná), o cooperado Jair Marconi é outro que trabalha em parceria com a Coamo. Associado HÁ 35 anos, ele também recebe as sobras desde o primeiro ano de parceria. “Devo muito a Coamo. Aprendi muito com a cooperativa que me apoia nas atividades da propriedade. Atribuo o meu crescimento à Coamo e a família. A cooperativa me ensinou tudo nesses anos, me deu muita assistência e me fez crescer”, aponta.

Seu Jair diz que as sobras são importantes para incentivar a parceira e declara que costuma destinar o recurso para a família. “Repasso tudo para minha esposa que investe nas necessidades da casa, na compra de móveis, utensílios, enxoval, roupas, essas coisas de casa. Minha esposa espera o benefício mais ansiosa do que eu, porque o dinheiro vai todo para ela”, esclarece sorrindo o produtor. O filho, Jair Felipe, também recebe parte do dinheiro. “Ele é meu parceiro nos negócios e recebe parte do benefício. Nada mais justo”, comenta o cooperado, que cultiva 38 alqueires.

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