|
|
Osvaldo Rosa Sanches, de Roncador: "Sem o cooperativismo não estaria aqui. Poderia estar até trabalhando de empregado. Tive todo o apoio necessário e estou trabalhando no que é meu."
|
|
No vasto horizonte do campo, onde a vida e o trabalho se entrelaçam em harmonia, uma semente de esperança está sempre germinando no convívio do pequeno agricultor. Sozinhos, eles podem ser pequenos, mas quando unidos no cooperativismo, descobrem uma grandiosidade que ultrapassa todas as expectativas.
“Sem o cooperativismo não estaria aqui. Poderia estar até trabalhando de empregado. Tive todo o apoio necessário e estou trabalhando no que é meu. Sou muito grato de trabalhar e passar todos os dias no meu sítio. Foi aqui que formei minha família, dei estudo e casei os meus filhos. Hoje, todos construíram suas famílias e tenho muito orgulho de tudo o que conquistei.”
A fala é do cooperado Osvaldo Rosa Sanches, que tem um pequeno sítio de cinco alqueires em Roncador (Centro-Oeste do Paraná). Amparado pela Coamo e Credicoamo, ele é exemplo do cooperativismo em sua essência.
Seu Osvaldo começou do zero, morando em uma casa simples erguida na propriedade do sogro.
|
|
No início, ele dividia a semana trabalhando na área, abrindo lavoura, com o trabalho em outras propriedades, de empregado. Foi a maneira encontrada para ter uma renda melhor e manter-se na propriedade. E foi nesse ritmo, com vontade de vencer na vida, que ele formou a sua família.
O cooperativismo, fundamentado na colaboração e no compartilhamento, revela-se como a mão estendida que ampara e fortalece o pequeno produtor. É por meio dessa união de esforços que eles transcendem a limitação do individual e alcançam horizontes antes inimagináveis. Dentro da cooperativa, eles descobrem a verdadeira essência do pertencimento. E seu Osvaldo utilizou todos os serviços e programas oferecidos pela Coamo e Credicoamo para a condução das atividades. A Coamo se instalou em Roncador em 1978, e ele se associou em 1984. “Quando comecei na agricultura não tínhamos nada, com ajuda da Coamo fomos evoluindo e chegamos aonde estamos hoje.” Já a Credicoamo se instalou no município em 2007 e desde então ele faz parte do quadro de associados.
|
|
|
Coamo tem programas de desenvolvimento que beneficiam seus cooperados, proporcionando capacitação técnica, acesso a crédito rural, assistência técnica especializada e a adoção de boas práticas agrícolas
|
|
O cooperado ressalta que as cooperativas fornecem tudo o que ele precisa para desenvolver as atividades desde o plantio, aquisição de insumos comercialização da produção até o crédito. “Quando me associei na Coamo, tudo começou a melhorar. Na época, tinham cerealistas que não ofereciam condições e segurança para fazer negócios”, afirma e recorda que havia muitas dificuldades no começo, e todo o trabalho era realizado no ‘casco do animal’. “Hoje fazemos tudo com máquinas e temos a assistência técnica, que atende todas as necessidades para o bom desenvolvimento da lavoura. Por isso, faço questão de ser 100% Coamo.”
O cooperado foi o primeiro pequeno agricultor a aplicar calcário no solo. Na época, os vizinhos até duvidavam da eficiência, mesmo assim ele acreditou nas recomendações da Coamo e realizou a correção do solo. “As terras já estavam fracas. Plantávamos e a lavoura já não produzia. Com as correções, passamos a ter produtividades bem melhores.”
|
|
No pulsar da vida no campo, as estações ditam os ciclos. Do plantio à colheita, cada etapa requer dedicação e cuidado, e é na cooperação que a força se multiplica. A propriedade é familiar. Atualmente, seu Osvaldo mora com a esposa Natália Maria Bodnar Sanches. Eles criam porcos, frango e mantêm uma horta que ajuda a complementar a alimentação da família. E para a lavoura comercial plantam soja e trigo. Seu Osvaldo observa que conseguem ter uma boa qualidade de vida e por isso fazem questão de se manterem no campo. É nessa comunhão de esforços que uma verdadeira transformação acontece. O resultado não é apenas uma colheita abundante, mas também uma rede de solidariedade que fortalece toda a comunidade em que o cooperativismo está inserido.
|
|
|
Cooperativismo oferece aos agricultores uma oportunidade de fortalecer seu poder de negociação, acessar mercados maiores e reduzir os custos de produção
|
|
E para que todo o processo se realize no campo, há uma equipe capacitada da Coamo e Credicoamo por trás, oferecendo todas as condições para que os cooperados possam produzir com eficiência e qualidade. Francielle Ramos Pereira, engenheira agrônoma em Roncador, ressalta que a Coamo oferece o que há de melhor em tecnologia para os cooperados, independentemente do tamanho. “A Coamo leva a mesma tecnologia para o grande, médio e o pequeno produtor. Isso influencia na vida de toda a família porque eles conseguem melhorar a produção e, consequentemente, a renda. A Coamo é fundamental para todos os cooperados”, diz.
Marlon Costa, gerente da Coamo em Roncador, reforça que o cooperativismo proporciona desenvolvimento para todos os cooperados. “O acesso às melhores tecnologias de produção proporciona para os cooperados, seja ele pequeno, médio ou grande, a possibilidade de produzir mais. A Coamo traz isso na sua essência.”
Neste ano, Marlon completará 20 anos na Coamo. Nessas quase duas décadas, ele passou por vários setores na cooperativa e por diversas regiões do Paraná e Santa Catarina. Ele conta que como profissional é uma realização trabalhar em uma cooperativa que contribui tanto para o desenvolvimento de milhares de famílias. “A Coamo têm valores que praticamos diariamente independentemente da função que desempenhamos.
Esses valores que vêm desde a sua fundação e se multiplicam por meio do nosso trabalho. É um ciclo que engloba o cooperativismo e faz com que a gente levante cada dia motivado para implementar isso na nossa atividade profissional.”
Marcio José de Faria, gerente da Credicoamo em Roncador, diz que a cooperativa de crédito é fundamental para a vida financeira do associado, contribuindo para o desenvolvimento no campo.
|
|
“A Credicoamo oferece benefícios e serviços para todos os associados. A cooperativa de crédito está envolvida diretamente com as famílias dos associados, atendendo a cada um. É gratificante como funcionário participar de um sistema que oferece todas as condições para que pequenos produtores possam se desenvolver. São vários os exemplos de evolução por meio do cooperativismo”, diz.
|
|
|
AO SE UNIREM, PRODUTORES COMPARTILHAM CONHECIMENTO, RECURSOS E EXPERIÊNCIAS, FORTALECENDO-SE COLETIVAMENTE
|
|
O cooperativismo de sempenha um papel fundamental na vida do pequeno agricultor. Individualmente, ele pode ser apenas um pequeno produtor, limitado em recursos e capacidades. No entanto, quando se unem em uma cooperativa, conseguem alcançar algo que vai além das suas expectativas individuais. Os irmãos Joaquim, Jaroslau e Estanislau Hrycyki, de Nova Tebas (Centro do Paraná), têm a Coamo como principal aliada e sistema adotado por eles é uma extensão do cooperativismo praticado pela cooperativa.
Família de origem Ucraniana, eles trabalham em uma sociedade familiar, onde os três irmãos se dividem nas atividades desde os anos 1980. Iniciaram nas áreas herdadas do pai, com o passar do tempo, com muito trabalho e dedicação, adquiriram novas propriedades.
|
|
Cultivam um total de 45 alqueires, onde plantam soja, milho e trigo. Se destacam pela essência cooperativista, união familiar e o alto nível tecnológico que aplicam em suas lavouras.
Joaquim foi o primeiro a se cooperar. Na época, a cooperativa ainda não tinha se instalado em Nova Tebas e eles faziam parte do quadro de cooperados em Pitanga, distante 40 quilômetros da propriedade. Hoje estão a pouco mais de 20 quilômetros do entreposto. Os irmãos moram na propriedade, são vizinhos de casas, formando uma grande família em prol do desenvolvimento coletivo. “O cooperativismo é uma sociedade. Tem a diretoria e funcionários que cuidam da parte administrativa e nós fazemos o trabalho no campo, fornecendo produtos para a industrialização e exportação”, observa Joaquim.
|
|
|
Irmãos Estanislau, Joaquim e Jaroslau Hrycyki, de Nova Tebas (PR), trabalham em sociedade, em uma extensão do cooperativismo
|
|
|
Irmãos Joaquim, Jaroslau e Estanislau Hrycyki cresceram junto com a Coamo desde a década de 1980. Eles têm acesso a recursos e conhecimento e fazem parte de uma comunidade unida, onde todos têm a oportunidade de crescer juntos
|
|
|
|
| Irmãos Joaquim, Jaroslau e Estanislau Hrycyki com o agrônomo Vinicius Moreira Campos, em Nova Tebas |
Na propriedade, os irmãos são responsáveis por todo o processo de administração e operacionalização da atividade. Joaquim explica que a sociedade entre eles foi a melhor opção para se fortalecerem. "Plantamos, colhemos, comercializamos e pagamos as contas. O que sobrar, dividimos em partes iguais. Entre nós, há uma grande confiança e todos se dedicam para o bom andamento da atividade agrícola". Segundo ele, juntos eles se tornam mais fortes. "Se fóssemos dividir e cada um plantasse sozinho, ficaria bem mais difícil. Além dos investimentos em maquinários, temos a mão de obra para realizar toda a parte operacional, e nós dividimos todo o trabalho."
Joaquim destaca que a Coamo tem sido fundamental para a evolução. “Inicialmente, trabalhávamos com animais, mas depois passamos a utilizar os primeiros tratores e implementos agrícolas. Ao longo do tempo, fomos nos aprimorando, e hoje a realidade do trabalho no campo é completamente diferente e muito mais avançada. É mais fácil trabalhar com os maquinários modernos, mas isso requer investimentos para se manter atualizado com as novas tecnologias.”
Os irmãos adotam práticas que visam melhorar o sistema produtivo. Eles foram pioneiros no plantio direto na região de Nova Tebas. Estanislau destaca as técnicas que foram implementadas por meio da Coamo, afirmando que, no que depender da cooperativa, ela está sempre ativa para atender os cooperados.
“A Coamo tem sido fundamental para a evolução gradual da agricultura, promovendo constantes melhorias. Um exemplo disso é a adoção da agricultura de precisão, que possibilita a correção do solo e resulta em uma maior produção. A cooperativa trouxe tecnologia, oferecendo variedades de insumos para que os agricultores possam escolher aqueles que melhor se adaptam à sua realidade. Seguindo as recomendações técnicas, conseguimos melhorar o sistema como um todo e, consequentemente, aumentar a renda das nossas famílias.”
|
| José Aroldo Gallassini |
|
| Airton Galinari |
|
| Alcir José Goldoni |
O cooperativismo é resultado dos sonhos de pessoas em busca da solução para os seus problemas e necessidades, independente das suas atividades. Foi assim que em 28 de novembro de 1970 surgiu a Coamo e, em 17 de novembro de 1989, a Credicoamo, nos segmentos agropecuário e de crédito, respectivamente.
Ao longo desses anos, a jornada cooperativista vem sendo realizada em harmonia e sinergia entre as duas cooperativas com a prática do princípio da intercooperação por meio de dois importantes pilares, o da produção e o financeiro. Contemplam estes pilares, entre outros benefícios, os projetos de assistência técnica direcionada e a emissão de propostas de financiamento; o fornecimento de insumos agropecuários, máquinas e equipamentos; o recebimento e comercialização da produção, e o financiamento de estocagem e garantia de liquidação do financiamento; o sistema de capitalização compartilhado e as sobras como resultado da participação dos cooperados e eficiência do cooperativismo.
Os mais de 31 mil cooperados da Coamo, dos quais mais de 25 mil também associados da Credicoamo, são a razão da existência e do trabalho promovido diariamente pelas cooperativas e representam o sucesso do cooperativismo, que é referência. “Gerar e agregar renda aos cooperados com o desenvolvimento sustentável do agronegócio por meio e soluções financeiras sustentáveis está presente nas Diretrizes Corporativas e representa a missão das nossas cooperativas”, explica o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, idealizador e presidente do Conselho de Administração da Coamo e da Credicoamo.
Segundo Gallassini, os cooperados são privilegiados por integrarem um cooperativismo com atuação forte e segura, e o propósito de atender as suas demandas e necessidades, com eficiência e qualidade na prestação de serviços, e o profissionalismo da diretoria e funcionários. “Quando nos reunimos e fundamos as cooperativas tínhamos o objetivo de que elas pudessem alcançar todos os produtores interessados, a sociedade como um todo. Esse trabalho foi feito e os associados das duas cooperativas são os mesmos”, explica.
A casa dos cooperados
Os cooperados da Coamo e da Credicoamo têm grandes vantagens na vivência e fidelidade ao cooperativismo. “Nas cooperativas, eles encontram tudo o que precisam em um único local. Tem assistência técnica e financeira, têm fornecimento de insumos, peças, produtos veterinários; eles entregam suas safras em modernas e bem-estruturadas unidades com agilidade e qualidade; tem a comercialização da produção com pagamento no ato, e as sobras, que representam solidez e segurança nas suas atividades”, explica Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo.
Braço financeiro
O sistema cooperativista desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das regiões onde está presente. Alcir José Goldoni, presidente Executivo da Credicoamo, atua há mais de 45 no sistema cooperativista e destaca que esse modelo de negócio é único no mundo, baseado em princípios e valores que visam o desenvolvimento dos associados. “O objetivo principal do cooperativismo é promover o desenvolvimento das pessoas e, consequentemente, da região em que os associados estão inseridos. Por meio do sistema cooperativista, os cooperados podem realizar atividades que individualmente não seriam possíveis, beneficiando-se mutuamente e promovendo o crescimento de suas atividades.”
Segundo Alcir, o cooperativismo de crédito desempenha um papel importante no desenvolvimento financeiro dos associados. “Ao incluir o associado na vida financeira do país, a cooperativa de crédito possibilita o financiamento e o fomento das atividades do associado. Além disso, as cooperativas atuam como indutoras da educação financeira, oferecendo conhecimentos básicos que são essenciais para que as famílias associadas possam gerir suas atividades de forma consciente.”
É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião do Jornal Coamo.