Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 448 | Junho de 2015 | Campo Mourão - Paraná

Segunda Safra

COOPERADOS DÃO LARGADA A COLHEITA DA SAFRINHA

Cooperado Verner Tehlen, de Nova Santa Rosa

Se o preço do milho não anda muito animador, a produção está além da expectativa dos cooperados que colhem a segunda safra do cereal. O clima ajudou e os agricultores estão retirando do campo uma das melhores safras em produtividade e qualidade. Na área de ação da Coamo, a colheita começou pela região Oeste do Paraná. Além do clima, os cooperados investiram mais e o resultado tem sido produtividades acima das 300 sacas por alqueire.

O cooperado Verner Tehlen, de Nova Santa Rosa, é um bom exemplo de que vale a pena investir em novas tecnologias para alcançar bons resultados. Em uma área de 50 alqueires de milho, a produtividade média está em 330 sacas por alqueire. A colheita segue até a primeira quinzena de julho. “Podemos dizer que este está sendo o ano do milho. Não faltou chuva e as plantas responderam ao investimento”, conta. Prova disso, segundo ele, é que as lavouras se desenvolveram com um mesmo padrão. “Poderemos não ter essa mesma produção nos próximos anos, pois tudo depende também do clima. Porém, continuaremos investindo para que possamos melhorar ainda mais.”

Oldemar Kriese, de Vila Nova

De acordo com ele, a safra começou com um bom plantio e passou pelos tratos culturais necessários e recomendados pela Assistência Técnica da Coamo. “Isso faz toda a diferença. Se não plantar bem, não vai colher bem e se não adubar o resultado pode não ser o esperado”, diz Tehlen que tem como histórico, produtividade entre 270 e 290 sacas por alqueires. “Já havíamos chegado a 300, mas igual a esse ano nunca tinha visto”, afirma. 

Conforme o engenheiro agrônomo, Cláudio Alexandre da Silva Glier, do Departamento Técnico da Coamo em Nova Santa Rosa, o cenário na região não poderia ser melhor. “O clima ajudou e aliado a isso os cooperados estão entendendo a importância de investir em adubações e nos tratos culturais. Esse bom manejo e também os novos híbridos adaptados para a safrinha tem refletido no aumento da produtividade”, diz.

Em Vila Nova, o resultado não tem sido diferente. Na propriedade do cooperado Oldemar Kriese a colheita finalizou, e a média ficou em 330 sacas por alqueire, em uma área de nove alqueires. “Venho investindo a cada ano, e isso traz excelentes resultados”, frisa. Assim, terminado a colheita, o pensamento já se volta à safra de verão. “Depois da safrinha semeamos aveia para cobertura do solo. Isso já pensando na soja. Fazemos sempre a nossa parte e torcemos para que o clima faça a sua”, comenta Kriese.

O engenheiro agrônomo Guilherme Fisher, do Detec da Coamo em Vila Nova, reitera que o clima contribuiu para a safra. “As máquinas estão no campo retirando uma grande safra. Os números alcançados são dentro do esperado em virtude do investimento realizado. Temos cooperados com alto nível de tecnologia e seguem as recomendações técnicas. O resultado não poderia ser diferente.”

COLHEITA CHEGA A 10% NA ÁREA DE AÇÃO DA COAMO

Na área de ação da Coamo, a colheita atinge 10%, de acordo com o mais recente relatório da Gerência de Assistência Técnica (Getec). O levantamento, também mostra que 30% das lavouras estão em fase de colheita, 35% em maturação e 25% em frutificação.

De acordo com o engenheiro agrônomo Lucas Gouvêa, supervisor da Getec, a produtividade está oscilando de 250 até 380 sacas por alqueire. “A produção está sendo conforme o investimento realizado pelo cooperado em adubação, escolha de híbridos e tratos culturais. O clima é fator fundamental, e de maneira geral, choveu bem em todas as regiões. Porém, em uma área ou outra pode ter chovido menos”, comenta. A colheita deve se intensificar a partir do início de julho.

A safra deste ano teve um incremento de 2% em comparação ao ano passado, sendo cultivado 1,17 contra 1,15 milhão de hectares.

É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião do Jornal Coamo.