Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 505 | Agosto de 2020 | Campo Mourão - Paraná

COOPERATIVISMO

Escolha certa

A opção de Verner Tehlen pela agricultura

Quando chegou ainda menino na região de Nova Santa Rosa (Oeste do Paraná), no início da década de 1970, o cooperado Verner Tehlen, buscava junto com a família sobrevivência e desenvolvimento. O pai, que logo veio a falecer, foi pioneiro e deixou de herança os primeiros alqueires que com passar dos anos e o alicerce de muito trabalho e parcerias foram multiplicados.

Seu Verner, conta que dos três irmãos - ele e mais dois -, foi o único a permanecer na agricultura, o que faz até hoje ao lado do filho e braço direto Maykon. “Optei em ficar para que meu irmão pudesse estudar. Fiz a escolha certa, sou feliz vivendo e trabalhando na lavoura”, declara o produtor, que valoriza o cooperativismo e a parceria com a Coamo, iniciada logo que a cooperativa se instalou no Oeste do Paraná, há 25 anos. “Quando a Coamo chegou havia uma certa desconfiança porque havia uma outra cooperativa que não deu certo. Mas, a Coamo foi ganhando a confiança de todos e mostrou que é uma cooperativa séria e voltada para o cooperado”, diz.

Verner com o filho Maycon, de Nova Santa Rosa (Oeste do Paraná)

Conforme Verner Tehlen, foram muitas mudanças desde a chegada da Coamo. “Foi a melhor coisa que podia ter acontecido. Mudou o jeito de trabalhar, plantar e produzir. A Coamo trouxe investimento, tecnologia e novidades para a nossa atividade. Conseguimos melhorar, evoluir, crescer junto com a cooperativa”, afirma o cooperado, lembrando da evolução em produtividade. “Colhíamos cerca de 80 a 100 sacas de soja por alqueire em média. Hoje, chegamos a 170 sacas. De milho, colhemos em média 370 sacas de média no verão, e era bem menos antes. Essa evolução é graças a tecnologia trazida pela cooperativa como plantio direto, manejo de solo e de plantas, máquinas modernas dentre outros benefícios”, observa. Agradecido pela evolução na atividade, Tehlen revela que cultivava no passado apenas 20% da área que trabalha hoje. “Conseguimos crescer horizontalmente e verticalmente em termos de produtividade. A cooperativa nos ajudou nesse sentido. Temos muito a celebrar nesses 50 anos da Coamo. Queremos que continue crescendo junto com a gente.”

Integrante de uma geração que vem ajudando a transformar o campo, o também cooperado Maykon Tehlen, um dos três filhos do seu Verner, enxerga na parceria com a cooperativa o melhor caminho para o progresso. “Precisamos olhar para frente e estar junto da cooperativa. Fazemos parte deste crescimento, dessa história de sucesso. Agora, como futura geração, vou fazer tudo para continuar crescendo”, comenta Maykon, de olho no futuro. “Nossa ideia é estar sempre melhorando a tecnologia e os processos de produção para não parar de evoluir, não só em números, mas também em qualidade”, salienta.

Incentivador do desenvolvimento

Vilson Bernardi, de São Pedro do Iguaçu, ajudou na organização das primeiras reuniões para a apresentação da Coamo no município. Parceria se estende desde o início e está mais vez mais sólida

Quando recebeu a reportagem da Revista Coamo em sua propriedade, o cooperado Vilson Francisco Bernardi acompanhava com os dois filhos, Jeferson e Juliano, o final da colheita da segunda safra de milho. A área fica na comunidade São Francisco, em São Pedro do Iguaçu (Oeste do Paraná). Local que a família chegou, em 1968. A primeira atividade foi um comércio de secos e molhados e com o resultado adquiriram terras e deram início à agricultura.

Seu Vilson sempre foi defensor do cooperativismo e ajudou a convocar os agricultores da região para as primeiras reuniões da Coamo no município. “Fui um dos primeiros associados. É um trabalho de parceria e que está completando 25 anos de história”, diz. De acordo com ele, a Coamo levou para a região novas tecnologias e segurança.

“Temos tudo o que precisamos para a condução das atividades. Acompanhamos a evolução da cooperativa e crescemos juntos”, pondera. Entre os benefícios oferecidos pela Coamo, o cooperado destaca o fornecimento de insumos de qualidade no momento que o cooperado precisa, loja de peças, produtos veterinários, crédito com a Credicoamo e recebimento da produção. “São vários benefícios e tudo dentro de casa. Sou 100% Coamo”, frisa.

Seu Vilson ressalta, também, a importância da assistência técnica para a condução das lavouras. Ele revela que até a chegada da Coamo, a produtividade de soja era de 100 sacas de média por alqueire, e na mais recente safra fechou com 180 sacas. “Isso é graças ao investimento e às novas tecnologias inseridas. Mudou muito desde a chegada da cooperativa em nosso município.”

Vilson Bernardi com os filhos Jeferson e Juliano

O cooperado trabalha junto com os dois filhos, Jeferson e Juliano. Para ele, manter a família unida em prol de um mesmo objetivo é valioso. “O cooperativismo nos proporciona isso. Temos a família perto dando todo o suporte e a Coamo trazendo mais conhecimento para dentro da propriedade.” Jeferson é o filho mais velho do seu Vilson. Até pouco mais de dois anos ele estava morando em Cascavel. Segundo ele, o retorno para a propriedade foi para manter a união da família. “Um dia eu e meu irmão teremos que cuidar das atividades agrícolas e já estamos nos preparando para isso. É muito bom trabalhar em família”, pondera.


Amparado pelo cooperativismo

O pioneirismo e a evolução de Arno Dresch

Arno Dresch é agricultor pioneiro em Toledo e acompanhou de perto a chegada e evolução da Coamo no município. A cooperativa está na região Oeste do Paraná há 25 anos e mantém cinco unidades no município, sendo duas na cidade. As outras estão instaladas nos distritos de Dez de Maio, Dois Irmãos e Vila Nova.

Cooperado há mais de 20 anos, Dresch diz que a Coamo ajudou a região a se desenvolver. “Estávamos precisando de uma cooperativa igual a Coamo, que fizesse a diferença e ajudasse a melhorar a renda e a qualidade de vida dos cooperados”, diz. De acordo com ele, a cooperativa implantou um novo sistema de trabalho, com mais segurança e eficiência. “Passamos a ter assistência técnica, crédito, peças e insumos de qualidade. Isso tudo em um só lugar. Esse trabalho ajudou para a nossa evolução no campo, elevando a produtividade. Além da Coamo, temos a Credicoamo com toda a estrutura de crédito. Isso facilita, traz mais tranquilidade. Ganhamos tempo e dinheiro”, diz.

O cooperado planta soja no verão e na segunda safra cultiva milho e trigo. Conforme ele, a cada ano há uma nova tecnologia implementada. “Nesses mais de 20 anos de parceria com a Coamo, posso dizer que a maneira de trabalhar com a lavoura mudou. Novos investimentos são realizados e sabemos que podemos confiar, pois só são recomendados os que realmente tem eficiência”, pondera. Conforme o cooperado, o fato de a cooperativa ter cinco unidades no município demonstra a preocupação da diretoria em estar perto dos agricultores. Dresch ressalta que as unidades são todas modernas e capazes de receber grandes safras de forma ágil e com segurança. “Hoje, não temos mais problemas de filas como no passado. É só o tempo do caminhão chegar na unidade para descarregar e retornar para a propriedade.”

Arno Dresch com um dos netos que o acompanhava no dia da reportagem e ao lado com o filho Ricardo e netos

Outro ponto destacado pelo cooperado é a segurança em deixar a safra na cooperativa, pois sabe que quando precisar comercializar receberá o dinheiro na hora. “Independente da quantia, recebemos à vista. Antes, sofríamos com isso, pois a venda era sempre a prazo. O agricultor precisa levar isso em conta, pois é o resultado de meses de trabalho”, observa e acrescenta ainda a distribuição das sobras. “É outro importante benefício oferecido pela Coamo. Às vezes, têm alguns agricultores que querem levar vantagem em tudo e não notam que estão perdendo. O cooperativismo é isso, é a união e cooperação entre um grupo de pessoas. A cooperativa nos ajuda e nós à ajudamos a se manter sólida e evoluindo sempre.”

O cooperado trabalha em parceria com o filho Ricardo e já conta com a companhia dos netos. Dresch diz que procurar envolvê-los nas atividades para que possam gostar da agricultura. “Na verdade, o avô deixa a herança para os netos, pois os filhos já fazem parte da rotina de trabalho com o pai. Tomara que eles possam dar continuidade a esse trabalho.”

Espírito de cooperação

A mudança de Valdir Pastori

Os cooperados Valdir e Vilmar Pastori, de Tupãssi (Oeste do Paraná), conhecem bem o sistema de trabalho adotado pela Coamo, que prima pela ética, transparência e honestidade de princípios, responsabilidade, segurança e solidez, além de qualidade e inovação sustentável, valores estampados nas diretrizes corporativas da cooperativa.

Seu Valdir e o filho Vilmar eram sócios de outra cooperativa da região Oeste, e descontentes resolveram em 2012 se associar a Coamo, onde encontraram, segundo eles, o verdadeiro espírito da cooperação. “Sou cooperativista há pelo menos 40 anos, estou gostando muito de trabalhar com a Coamo. Mudei porque não me identificava com o cooperativismo praticado pela outra cooperativa que eu era associado. Na Coamo é diferente, não existe favorecimento porque para ela todos são iguais. Numa sociedade tem de ser igual para todos. Isso sim é cooperativismo”, afirma Valdir Pastori.

Conforme o cooperado, na Coamo ele encontrou a solidez e segurança preconizada pela cooperativa, graças à administração de resultados realizada pela diretoria. “É uma cooperativa que nos deixa dormir tranquilos. Temos que tirar o chapéu para o nosso presidente e toda diretoria que atua com muita transparência e seriedade. Apesar de pouco tempo associado eu e meu filho estamos conseguindo crescer juntos com a Coamo”, comemora.

Vilmar com o pai Valdir Pastori, de Tupãssi

Integrante do cooperativismo desde os 18 anos de idade, Vilmar Pastori, segue os passos do pai e, também, classifica a gestão e a filosofia da Coamo como a certa a percorrer. “Estou de acordo com o que o Dr. Aroldo sempre diz, que o sócio é o dono da cooperativa. Eu me sinto como o dono, mas também na obrigação de participar e movimentar o máximo possível, por isso, somos cooperados cem por cento. A Coamo é uma cooperativa que valoriza muito o associado e nós nos sentimos muito bem em fazer parte dela. Que venham mais 50 anos de progresso”, pede.

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