Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 523 | Abril de 2022 | Campo Mourão - Paraná

CAPACITAÇÃO

MULHERES QUE SEMEIAM

Mariely Biff, consultora em Sucessão Familiar, no primeiro encontro em Campo Mourão

A Coamo iniciou em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), o curso “Mulheres que Semeiam”. Trata-se de um programa que permitirá às participantes a troca de experiências, além de despertar o sentimento de pertencimento a cooperativa e a preparação para a gestão rural.

Serão quatro módulos de quatro horas, com um encontro mensal. “Em cada módulo abordaremos um assunto diferente. No primeiro falamos sobre liderança feminina e autoconhecimento. No próximo, será sobre sucessão familiar e governança. No terceiro encontro, gestão e profissionalização do negócio e, no último, haverá uma palestra de encerramento”, explica Mariely Biff, consultora em Sucessão Familiar.

Ela trabalha com sucessão há mais de 11 anos e diz que as mulheres estão cada vez mais inseridas no agro, e têm se mostrado bastante atuantes e com vontade de aprender. “É muito satisfatório trabalhar com as mulheres, justamente porque elas são sedentas de conhecimento.”

Esposa de cooperado, Rosane Leite Carolo, veio de Curitiba para apoiar o esposo nos negócios da propriedade. Para ela o curso será proveitoso. “Ainda é tudo muito novo e o assunto apresentado pela palestrante é justamente o momento que vivo com minha família. Eu trabalhava na área da educação e tenho uma filha advogada, deixamos nossas profissões para trabalham no campo. O agro é um mundo totalmente diferente, mas encantador e com grandes expectativas”, afirma.

Formada em direito, Mariana Ferrais Diniz, cancelou seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e decidiu mudar de profissão. Ela agora é produtora rural. O DNA do agro falou mais alto e, hoje, com o marido, ela toca as terras que herdou de sua mãe. “Minha mãe herdou do meu avô e, agora, passou para mim. Futuramente, também pretendo ensinar meu filho para que ele dê continuidade.”

A cooperada, após se formar, chegou a trabalhar como conciliadora no juizado especial. “Percebi que a propriedade rural necessitava de dedicação exclusiva e foi a melhor decisão que tomei, ao escolher ser agricultora. Para fazer um trabalho bem-feito, passei a estudar e me especializar na produção de grãos”, revela Mariana.

Mariana Ferrais Diniz Rosane Leite Carolo
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