Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 535 | Maio de 2023 | Campo Mourão - Paraná

COOPERATIVISMO

Globo Rural mostra a força e a essência da Coamo

Trabalhar junto para chegar mais longe, com a união de milhares de agricultores para produzir mais e melhor

José Aroldo Gallassini falou do início da Coamo e desenvolvimento da cooperativa

Airton Galinari falou de toda a parte estrutural da Coamo para atender os cooperados

Uma reportagem especial sobre o cooperativismo produzida pela equipe do programa Globo Rural, veiculado no domingo 07 de maio pela TV Globo, mostrou como funciona este movimento que desenvolve e beneficia milhares de pessoas. “A Coamo foi escolhida por ser referência no cooperativismo. Na matéria, apresentamos a essência de uma cooperativa onde todos trabalham juntos com o mesmo objetivo”, conta a jornalista Cristina Vieira, que esteve em regiões do Paraná e do Mato Grosso do Sul para conhecer o trabalho de produtores e diretores da cooperativa.

A reportagem contou a história e os motivos do surgimento da Coamo no início dos anos 1970, em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), sob a liderança do engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo. “A região era sinônimo de terra fraca, tida como pouco produtiva. Os agricultores se organizavam, mas esbarravam na falta de tecnologia. Foi aí que veio outra iniciativa da cooperativa: investir em pesquisa para melhorar a produtividade, e assim foi criada a Fazenda Experimental, que em parceria com universidades e Embrapa, desenvolveu as inovações que são repassadas aos cooperados.”

O ensaio de rotação de culturas foi lembrado na matéria, sendo um dos mais antigos experimentos do país, criado em 1985. Uma tecnologia que ajudou no desenvolvimento da agricultura brasileira.

Urcino Pereira, de Campo Mourão, é exemplo da satisfação com o cooperativismo

Vários cooperados foram entrevistados e contaram suas experiências com o cooperativismo da Coamo. Um deles é Mauro Zanin, da região de Mamborê. “Na hora que mais precisávamos, a Coamo abriu as portas e aproveitamos a oportunidade. Estou crescendo, a cooperativa nos ajuda a crescer e fortalece realmente o agricultor que, individualmente, não conseguiria fazer sozinho.”

O fundador Martin Kaiser, portador da matrícula 12, é entusiasta ao olhar para trás e ver no que se tornou a Coamo. “Foi a melhor coisa que aconteceu para nós, porque levamos muito calote dos cerealistas. Eu nem consigo explicar, a Coamo foi a nossa solução.”

Urcino Pereira, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), é um exemplo da satisfação com o cooperativismo. “Entrar na Coamo foi uma oportunidade de mudar a minha vida. Antes de ter a minha terra, fui boia-fria na década de 1970 por 15 anos e trabalhei de diarista carpindo áreas de plantio. Tudo mudou e o cooperativismo mudou minha vida e a de minha família.”

Gravação com Rogério Trannin de Mello, diretor Comercial da Coamo

O cooperativismo auxilia produtores de áreas pequenas, médias e grandes. Como Almir Américo, de Araruna (Centro-Oeste do Paraná), que cultiva em uma área de 46 hectares. Assim como ele, mais de 70% dos associados da Coamo têm menos de 50 hectares de terra e todos são tratados iguais, não há preço diferenciado para o pequeno, médio ou o grande. Todos recebem a mesma quantia na hora da comercialização e na compra dos produtos”, explica o cooperado, que tem o apoio da família, entre eles o filho Gustavo, formado em agronomia, que a exemplo dele fez parte do curso de formação de líderes cooperativistas. O jovem é o futuro não só da propriedade rural, mas também da cooperativa.

A expansão da Coamo para o Mato Grosso do Sul no início dos anos 2000 foi apresentada no programa com a participação do cooperado Ivan Zanin, que é de Mamborê (Centro-Oeste do Paraná) e foi para a região de Caarapó (Sul do Mato Grosso do Sul), alguns anos antes mesmo da chegada da cooperativa em solo sul-mato-grossense. “Cheguei no Mato Grosso do Sul em busca de áreas maiores e terras mais baratas. Trabalhamos muito, compramos áreas, crescemos, fomos produzindo e pedimos a vinda da cooperativa, pois vivi alguns anos sem ter o apoio dela”, lembra Zanin, que tem o apoio da esposa Luciana na administração da propriedade e a presença dos filhos Gabriel e Lucas, que quando não estão na escola acompanham o pai na lavoura.

O planejamento logístico da Coamo para acomodar a produção dos cooperados também esteve na pauta da reportagem. “Com uma grande produção e a uma comercialização da safra lenta, os preços caíram muito e os produtores ficaram esperando que o valor voltasse. Com isso, a capacidade estática não suportou e o déficit de armazenagem chegou a 20%. A solução foi recorrer a alternativas como silos bolsas e infláveis. Tivemos que usar da criatividade como medida emergencial para armazenar a produção”, diz o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari.

A reportagem abordou também os benefícios da industrialização e da Credicoamo, como fontes de desenvolvimento e crescimento dos cooperados.

Equipe do Globo Rural recebeu uma biografia de José Aroldo Gallassini
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