Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 541 | Novembro de 2023 | Campo Mourão - Paraná

COMERCIALIZAÇÃO

Coamo comercializa 175 mil toneladas de trigo com o Pepro e PEP

A Coamo realizou um esforço significativo em benefício dos cooperados, especialmente daqueles envolvidos na produção de trigo. A cooperativa comercializou 175.000 toneladas por meio de leilões do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), utilizados para assegurar aos produtores o preço mínimo estabelecido para a cultura. A Coamo recebeu nesta safra cerca 700.000 toneladas de trigo e o volume comercializado por meio dos leilões representa quase 30% do total recebido.

O presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, comenta que a cooperativa reivindicou em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Ocepar, para viabilizar a realização dos leilões pelo governo federal. Ele explica que no primeiro leilão, o governo ofereceu um valor de até R$ 33 por saca, enquanto o preço mínimo no Paraná era de R$ 87,70. “Para tornar a participação no leilão vantajosa, era necessário completar essa diferença. Assim, o primeiro leilão foi interessante”, diz.

Conforme o presidente, a Coamo enfrentou desafios logísticos para entregar o trigo comercializado nos leilões, pois o porto do Paraná está operando em sua capacidade máxima. “Para se ter uma ideia, a soja vendida para agosto está sendo embarcada em novembro, com um atraso de 90 dias. Não havia porto disponível para o período desejado pelos compradores do trigo, que era novembro e dezembro. Uma alternativa foi utilizar o porto de Antonina, envolvendo esforços junto a um armazém não especializado em embarque desse grão, sendo necessárias diversas adaptações para viabilizar a operação”, diz.

O presidente ressalta ainda que houve um grande esforço da cooperativa, tanto na aquisição quanto na iniciativa de promover os leilões do PEP e Pepro, bem como, na operacionalização desse processo. “Conseguimos participar dos leilões, com os cooperados demonstrando interesse, resultando em 175.000 toneladas até o momento. Os leilões contribuíram para a recuperação dos preços do trigo, que estavam em torno de R$ 50 por saca e, com a realização dos leilões, subiram para R$ 73. Houve, portanto, uma significativa recuperação.”

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