Conforme o presidente, a Coamo enfrentou desafios logísticos para entregar o trigo comercializado nos leilões, pois o porto do Paraná está operando em sua capacidade máxima. “Para se ter uma ideia, a soja vendida para agosto está sendo embarcada em novembro, com um atraso de 90 dias. Não havia porto disponível para o período desejado pelos compradores do trigo, que era novembro e dezembro. Uma alternativa foi utilizar o porto de Antonina, envolvendo esforços junto a um armazém não especializado em embarque desse grão, sendo necessárias diversas adaptações para viabilizar a operação”, diz.
O presidente ressalta ainda que houve um grande esforço da cooperativa, tanto na aquisição quanto na iniciativa de promover os leilões do PEP e Pepro, bem como, na operacionalização desse processo. “Conseguimos participar dos leilões, com os cooperados demonstrando interesse, resultando em 175.000 toneladas até o momento. Os leilões contribuíram para a recuperação dos preços do trigo, que estavam em torno de R$ 50 por saca e, com a realização dos leilões, subiram para R$ 73. Houve, portanto, uma significativa recuperação.”
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