Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 541 | Novembro de 2023 | Campo Mourão - Paraná

COMEMORAÇÃO

Quatro décadas de evolução

Unidade da Coamo em Corumbataí do Sul (PR) comemora 40 anos contribuindo para o avanço dos cooperados e da agropecuária regional

Paulo Roberto Santiago com o primeiro trator da família, ano 1965

Sérgio Aparecido dos Santos Matias, coordenador da unidade da Coamo em Corumbataí do Sul, e o cooperado Paulo Roberto Santiago

A sexta-feira 13 de 1964 marcou uma mudança significativa para a família do cooperado Paulo Roberto Santiago. Naquele dia, ainda criança, ele acompanhou seus pais e irmãos que deixaram Baependi, no Sul de Minas Gerais, rumo a Corumbataí do Sul, no Centro-Oeste do Paraná. "Embora muitas pessoas associem a sexta-feira 13 a momentos de receio, para nós foi uma oportunidade de evolução familiar", recorda Paulo.

A família Santiago faz parte da história da Coamo em Corumbataí do Sul, que no dia 17 de novembro comemorou 40 anos de fundação. Para celebrar a data, foi realizado um evento na unidade com a participação da diretoria da Coamo, cooperados, funcionários e autoridades locais.

Paulo Roberto Santiago lembra que, na época, a família cultivava arroz e a agricultura demandava de muita mão de obra. Já na década de 1970, houve uma grande evolução com a mecanização das áreas. "O sistema alterou completamente a nossa realidade", frisa. Ainda segundo ele, outro avanço foi a partir do plantio direto. 

Seu Paulo se cooperou em 1987, seguindo os passos de seu pai, que ingressou um pouco antes, logo no início da cooperativa no município. Ele conta que a Coamo desempenhou um papel fundamental na vida da sua família. “A cooperativa contribuiu significativamente para transformar a realidade da região”, ressalta. Na época, a colheita de milho atingia 40 a 50 sacas por alqueire, e hoje esse número aumentou para 300 a 350 sacas. Da mesma forma, a produção de soja subiu de 60 para 200 sacas por alqueire. Essa evolução é atribuída à tecnologia introduzida pela Coamo na região.

Conforme o cooperado, os benefícios oferecidos pela cooperativa nivelaram todos os cooperados, proporcionando acesso às mesmas tecnologias e oportunidades de produção. “Inicialmente contávamos apenas com um trator modelo 1965. Hoje, temos máquinas equipadas com GPS, facilitando o trabalho no campo e podemos fazer as transações por meio de um aplicativo, simplificando ainda mais o processo.” Atualmente, a área de plantio abrange soja no verão e, no inverno, é dividida entre milho, aveia e trigo, totalizando 128 alqueires.

Afonso Nunes da Silva tem uma trajetória desde o início da instalação. Assim como a Coamo, ele também evoluiu nesses 40 anos

Afonso Nunes da Silva começou na agricultura acompanhando o pai, que na época transportava a produção até Campo Mourão. Com uma trajetória de mais de três décadas junto a Coamo, seu Afonso lembra que no início os principais cultivos eram o algodão, feijão, café e milho. “Depois é que veio a soja”, frisa.

Segundo o cooperado, a Coamo desempenhou um papel importante na transformação da região, que hoje se destaca como uma grande produtora de grãos. “A cooperativa oferece suporte em crédito, fornecimento de insumos e assistência técnica, sempre introduzindo as melhores tecnologias e auxiliando na comercialização da produção. Essa parceria bem-sucedida proporcionou benefícios significativos ao longo do tempo”, comenta.

Conforme o cooperado, o primeiro avanço da Coamo na região foi a instalação em Barbosa Ferraz, em 1979, facilitando todo o processo de trabalho. “Já a abertura em Corumbataí do Sul aproximou ainda mais em todos os sentidos. Temos uma relação amistosa com todos os funcionários, resultando em uma grande família cooperativa.”

Seu Afonso ressalta que a produtividade aumentou consideravelmente nessas quatro décadas. Inicialmente, se colhiam 80 sacas de soja por alqueire e na última safra esse número atingiu 170 sacas, uma média considerada boa para a região. No caso do milho, a produção subiu de menos de 100 sacas para mais de 250 sacas por alqueire, resultado da assistência técnica oferecida pela cooperativa, que tem desempenhado um papel fundamental na evolução do setor agrícola.

Sérgio Aparecido dos Santos Matias está à frente da coordenação da unidade da Coamo em Corumbataí do Sul há seis anos. Ele destaca que a cooperativa chegou à região para facilitar e ajudar a desenvolver as atividades agrícolas. “Antes, os cooperados precisavam levar a produção até Campo Mourão ou Barbosa Ferraz. A chegada da Coamo no município aproximou e facilitou os trabalhos”, diz.

Coamo está presente em Corumbataí do Sul desde 17 de novembro de 1983. Nesses 40 anos, houve um grande avanço da cooperativa e dos produtores associados

Sérgio destaca que a principal cultura na região era o café, mas ao longo do tempo, a produção diminuiu, principalmente devido à escassez de mão de obra. Ainda assim, a unidade é responsável por receber toda o café produzido na região e realizar todo o beneficiamento para atender às demandas da torrefação de Campo Mourão.

Por outro lado, a Coamo introduziu novas tecnologias para a região, aprimorando o manejo do solo e tornando as lavouras de soja, milho e trigo mais rentáveis. “Muitos produtores afirmam que nunca imaginaram uma produção de soja como a que a Coamo está recebendo. No início dos anos 1990, a quantidade era de cinco a dez mil sacas, e agora ultrapassa 400 mil sacas, graças ao estímulo e apoio na adoção de novas tecnologias pelos produtores.”


Evento comemora os 40 anos

No dia 17 de novembro, data que a Coamo completou 40 anos em Corumbataí do Sul, diretoria, cooperados, funcionários e autoridades locais se reuniram para comemorar a marca. 

José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo, lembra que quando a cooperativa se instalou em Corumbataí do Sul tinha 13 de anos fundação. Ele diz que na época a região produzia menta, algodão, café e 

milho. “A soja começou a ser produzida um tempo depois. A unidade está recebendo uma produção expressiva e os cooperados participam ativamente da cooperativa. Estamos comemorando 40 anos e é uma parte da história da Coamo, nesses 53 anos.” 

O presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, destaca que a cooperativa ajudou no desenvolvimento dos produtores e de toda a região. “Esse é o papel do cooperativismo. Unidos, eles conseguem realizar ações que sozinhos não teriam condições. A Coamo oferece condições para que todos os cooperados, independentemente do tamanho, possam se desenvolver. Todos são tratados de forma igualitária e são importantes para a cooperativa. A Coamo é reconhecida por esse trabalho e vemos a satisfação dos cooperados em participar nesses 40 anos da sua cooperativa”, assinala. 

Segundo o prefeito de Corumbataí do Sul, Alexandre Donato, houve um grande desenvolvimento na produção agrícola do município nessas quatro décadas. Ele cita que toda a população se beneficia desses avanços. “A cooperativa está sempre à frente incentivando para que os produtores adotem novas tecnologias. Corumbataí do Sul é um município pequeno, extremamente agrícola e tem a Coamo como importante parceiro.”

José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo

Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo

Diretoria da Coamo com o prefeito, Alexandre Donato, e o cooperado, José Alves dos Santos

É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião do Jornal Coamo.