Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 449 | Julho de 2015 | Campo Mourão - Paraná

Reunião de Campo

DIRETORIA REALIZA ENCONTROS COM COOPERADOS NO PR, SC E MS

REUNIÕES SÃO VALORIZADAS PELOS ASSOCIADOS QUE APROVEITAM AS INFORMAÇÕES PARA PLANEJAR A SAFRA E A COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

As tradicionais Reuniões de Campo do segundo semestre foram realizadas de 06 a 21 de julho. Participaram cerca de oito mil cooperados em 39 encontros no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Foram mais de cinco mil quilômetros percorridos pela diretoria da Coamo neste importante projeto que tem como objetivo aproximar e integrar diretoria e associados. Nas reuniões são apresentadas informações gerais da Coamo e da Credicoamo, além de abordar assuntos relacionados a economia e a agricultura brasileira.

Como de tradição, o presidente da Coamo José Aroldo Gallassini coordenou todas as reuniões. “Os cooperados esperam por isso, pois sabem que receberão uma série de informações que podem ser utilizadas no dia a dia. A participação foi grande e isso mostra o interesse nas ações desenvolvidas pela cooperativa.”

Segundo ele, a cooperativa oferece vários benefícios como o fornecimento de insumos para o plantio e condução da lavoura, assistência técnica, recebe a produção e orienta na comercialização. Porém, é preciso que o cooperado continue participando ativamente. “É um trabalho de parceria, aonde cada lado tem os direitos e os deveres. Se todos cumprirem, continua esse sucesso que já se prolonga por 45 anos”, comenta Gallassini.

Sobre a economia brasileira, Gallassini diz que é preciso cautela. Na avaliação do dirigente, o governo necessita fazer novos investimentos, principalmente, em infraestrutura. “Não temos muito o que fazer a não ser cobrar os nossos representantes e acreditar que a situação possa melhorar. Estamos passando por uma crise econômica e política, porém o setor agrícola é um dos poucos que ainda está bem e tem ajudado a alavancar a economia brasileira”, assinala.

Conforme o dirigente, de forma geral, os cooperados assim como a Coamo e a Credicoamo vivem um bom momento. “Temos uma inadimplência bem baixa na Coamo e nada na Credicoamo. Isso mostra que os associados estão capitalizados e aproveitaram os bons preços dos produtos na comercialização”, comenta.

Abelardo Luz e Ouro Verde (Santa Catarina)

Amambai (Mato Grosso do Sul)

Aral Moreira (Mato Grosso do Sul)

Araruna (Paraná)

Boa Esperança e Janiópolis (Paraná)

Bragantina (Paraná)

Brasilândia do Sul e Paulistânia (Paraná)

Caarapó (Mato Grosso do Sul)

Campo Mourão, Farol, Luiziana e Corumbataí do Sul (Paraná)

Candói e Cantagalo (Paraná)

Coronel Vivida (Paraná)

Dourados (Mato Grosso do Sul)

Engenheiro Beltrão e Quinta do Sol (Paraná)

Faxinal (Paraná)

FALA COOPERADO

Aldir Antonio Goldoni, de Candói (Centro-Sul do Paraná)

João Carlos Pegoraro, de Xanxerê (Oeste de Santa Catarina)

Maurício Lupepsa, de Pinhão (Centro-Sul do Paraná).

“Quem busca as informações sai na frente. Queremos produzir mais, comercializar da melhor maneira possível e, consequentemente, ter boa rentabilidade com a agricultura. Só alcançamos isso quando buscamos conhecimento. Todo esclarecimento que recebemos da diretoria repassamos para a família e colocamos em prática na atividade.”

“Saímos da reunião mais preparados, pois ficamos sabendo como está o mercado e quais são as tendências de preço. São informações que nos ajudam na tomada das decisões. Mesmo antes da Coamo chegar a Xanxerê já participava dos encontros em São Domingos, pois sempre acreditei que sai na frente quem primeiro tem acesso às novidades.”

“Sempre vale a pena ouvir o que a diretoria tem a nos dizer. O nosso trabalho é produzir e com a ajuda da cooperativa seguimos para o melhor caminho. Com base nas informações é que planejamos a safra e definimos o momento para venda. A agricultura está dinâmica e precisamos buscar informações.”

COMERCIALIZAÇÃO ATRAI ATENÇÃO DO COOPERADO

Um dos assuntos que chama a atenção dos cooperados é a comercialização. Os dados apresentados pela diretoria da Coamo, que levam em consideração os estoques mundiais e brasileiro, ajudam os associados na tomada de decisão, seja para comercializar ou para planejar o plantio das próximas safras.

TRIGO: ÁREA 15% MENOR

A produção nacional em 2014 foi 6% superior a passada, atingindo 5,95 milhões de toneladas, número que não foi maior em função de quebras no Paraná e no Rio Grande do Sul, ambas por fatores climáticos. Nos principais países produtores e, em especial, na Argentina, também houve frustração. Com a menor oferta, a alternativa foi a importação do trigo norte-americano. A expectativa para esta safra é de redução de 15% de área no Brasil. No entanto, a preocupação é que a meteorologia indica um ano de El Niño que pode trazer chuva na colheita para América do Sul. Mais uma vez, tudo indica, que será necessário intervenção do governo para garantir o preço mínimo por meio de leilões, pois em plena entressafra não há compradores, automaticamente deixando o mercado sem liquidez.

TENDÊNCIA PARA O MILHO

Cenário Interno: A safra de verão vem perdendo espaço para a soja e está, cada vez mais, reduzida e limitada às áreas próximas aos principais centros de consumo da região Sul do Brasil. Em sentido oposto, a segunda safra assumiu papel preponderante na oferta nacional do cereal, constituindo-se em importante variável na formação do preço. O Brasil espera colher 80,21 milhões de toneladas, 0,2% maior do que a safra anterior, segundo dados da Conab. Mesmo considerando a demanda doméstica em 55,8 milhões de toneladas, ainda assim haverá um excedente de 24,41 milhões de toneladas, os quais deverão ser obrigatoriamente exportados. Diante deste cenário, numa trajetória natural, os preços do milho refletirão na elevação dos estoques mundiais. Mais uma vez, a demanda não tem conseguido ser importante a ponto de inibir a pressão de oferta sobre os preços. No momento, o único ponto de equilíbrio tem sido o câmbio, o qual vem mantendo os preços atrativos, principalmente nos momentos de mais instabilidade política.

Cenário Internacional: Houve uma recuperação generalizada dos estoques mundiais, com EUA e China produzindo juntos 58% da produção mundial que em 2014/2015 atingiu quase 1 bilhão de toneladas. As condições climáticas da safra americana seguem normais e favoráveis ao bom desenvolvimento das lavouras. A partir deste momento, o mercado de clima neste ano de El Niño será mais um importante fator a ser avaliado e não eliminará a possibilidade de eventos locais e pontuais que gerem expectativa e volatilidade aos preços.

Exportações Brasileiras: Atrás somente dos EUA, as exportações brasileiras na safra 2013/2014 atingiram a cifra de 21 milhões de toneladas, ainda fortemente subsidiadas pelo Governo Federal por meio dos Leilões de Pepro. Num período de Ajuste Fiscal na economia, a dúvida é se o produtor brasileiro, em especial os da região Centro Oeste, irá receber ou não o auxílio federal. Relatos do IMEA dizem que o Mato Grosso já comercializou 60% da safrinha antecipadamente; e no PR, GO e MS este número estaria em 20%. Isto representa que 33% da safrinha já foi comercializada, ou seja, 17 milhões de toneladas já estaria comprometida na exportação. Some-se à este número, as cinco milhões já exportadas até o mês de maio, o que resulta em 22 milhões comprometidas com escoamento. Por enquanto, são apenas considerações, mas que se forem comprovadas ao longo do ciclo, poderá sustentar os preços no período de entressafra do milho.

SOJA: CÂMBIO COMO FATOR DETERMINANTE

O Brasil colheu uma safra recorde de 95,4 milhões de toneladas. Nesta safra, o câmbio tem sido o principal fator para recuperação do preço, enquanto CBOT perdia terreno em função de grandes safras nas Américas do Norte e do Sul, elevando os estoques de passagem.

Com o plantio da safra americana chegando no final, em atraso com relação aos anos anteriores, em função de chuvas, começam as especulações sobre não atingir 100% do plantio, consequentemente, deixando o mercado especulativo até que se tenha uma confirmação.

Fênix e Barbosa Ferraz (Paraná)

Goioerê, Quarto Centenário e Rancho Alegre do Oeste (Paraná)

Guarapuava, Pinhão e Goioxim (Paraná)

Iretama (Paraná)

Ivaiporã e Arapuã (Paraná)

Juranda e Altamira do Paraná (Paraná)

Laguna Carapã (Mato Grosso do Sul)

Mamborê (Paraná)

Mangueirinha (Paraná)

Manoel Ribas, Cândido de Abreu e Reserva (Paraná)

FALA COOPERADO

Anselmo Stuepp, de Santa Maria do Oeste (Centro do Paraná)

Antonio Wilson Demeneck, Juranda (Centro-Oeste do Paraná)

Ilseu Mazzutti, de Marilândia do Sul (Centro-Norte do Paraná)

“É um evento marcante que a Coamo desenvolve duas vezes por ano. Para o cooperado que está distante da sede é fundamental, pois ficamos sabendo como está a cooperativa e o cenário econômico e político. A diretoria sempre nos apresenta assuntos diversos e saímos da reunião informados e preparados.” “Ficamos tranquilos em saber que a Coamo continua sólida e com previsão de crescer ainda mais. Participamos dos eventos promovidos pela cooperativa e isso nos fortalece, cada vez mais, para continuar investindo na atividade agrícola. Sempre temos o que aprender e esses encontros são boa oportunidade” “A diretoria nos repassa, em primeira mão, informações importantes sobre o cenário político e agrícola do Brasil. Quanto mais perto das informações mais seguro nos sentimos para planejar a safra e a comercialização. A informação é insumo fundamental para nós cooperados.”

PALAVRA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O gerente de Assistência Técnica da Coamo, Marcelo Sumiya, apresentou uma análise sobre o Plano Agrícola do governo federal e apresentou dados sobre custo de produção e um histórico de aumento de produtividade de soja e milho nos últimos anos. “São informações que ajudam os cooperados no planejamento da safra e na condução da atividade”, comenta.

Em relação ao aumento de produtividade Sumiya observa que vários fatores contribuíram, dentre eles, melhorias na correção do solo e matéria orgânica, na qualidade de plantio e melhoramento genético com transgenia para melhor controle de plantas daninhas em soja, de lagartas em milho, além de lançamento de novas cultivares adaptadas para cada região. “Temos ainda alguns avanços que estão por vir. Atualmente, para cada situação exige uma tecnologia e uma variedade adaptada para a região. Não é como antigamente, onde as cultivares eram as mesmas e o que se fazia em um local também poderia ser feito em outro”, destaca.

Maracaju (Mato Grosso do Sul)

Marilândia do Sul (Paraná)

Moreira Sales e Mariluz (Paraná)

Nova Santa Rosa (Paraná)

Palmas (Paraná)

Peabiru (Paraná)

Pitanga, Boa Ventura de São Roque, Santa Maria do Oeste e Palmital (Paraná)

Roncador (Paraná)

São Domingos e Ipuaçu (Santa Catarina)

São João do Ivaí (Paraná)

São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste (Paraná)

Toledo e Dez de Maio (Paraná)

FALA COOPERADO

Vili Bullmann, de Nova Santa Rosa (Oeste do Paraná)

Dirceu Davi Livi, de São Pedro do Iguaçu (Oeste do Paraná)

Martin Wanser, de Maracaju (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)

“Não perco nenhuma reunião com a diretoria. Sou 100% cooperativista e a Coamo é como se fosse a minha segunda família. Somos muito gratos pelo que a cooperativa vem fazendo por nós. É realmente de se admirar esse trabalho da diretoria que percorre todas as unidades levando informações, seja sobre o mercado ou a respeito das novas tecnologias.” “Aprendemos sempre mais com as reuniões. A diretoria nos mostra as novas tecnologias, os serviços e as ferramentas disponibilizadas pela cooperativa em todos os setores. A Coamo está sempre com novidades e aproveitamos essas reuniões para nos atualizar, pois quem não se informa fica para trás.” “É oportunidade de manter contato com a diretoria. Ficamos sabendo como anda a Coamo e a agricultura, de uma forma geral. Estamos em plena colheita do milho safrinha e já programamos a safra de verão, assim essas informações vêm em bom momento. Essas reuniões mostram a seriedade da cooperativa e o comprometimento da diretoria com os cooperados.”

FORAM 39 ENCONTROS E MAIS DE CINCO QUILÔMETROS PERCORRIDOS PELA DIRETORIA NO PARANÁ, SANTA CATARINA E MATO GROSSO DO SUL

Tupãssi (Paraná)

Vila Nova (Paraná)

Xanxerê (Santa Catarina)

FALA COOPERADO

Sérgio Kimoto, de Campo Mourão (Centro- -Oeste do Paraná).

Osmar Henrique Fritsche, de Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste do Paraná).

Cleber Garlet, de Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)

“Como produtor, precisamos estar informados e nada melhor do que participar das reuniões. A diretoria está sempre atualizada sobre os mais diversos assuntos, seja sobre o agronegócio ou a respeito da questão econômica. Essas novidades são repassadas e agregam ao que já sabemos.” “Sempre acompanho as reuniões. Um assunto que sempre chama a atenção é relacionado ao mercado que é bastante competitivo e precisamos nos atualizar para não ficar para trás. São informações que nos ajudam a tomar as decisões e que facilitam o nosso dia a dia. A Coamo nos oferece essa oportunidade e temos que aproveitar.” “O Dr. Aroldo é muito bem vindo a Laguna Carapã. Ele traz informações importantes que mostram o cenário brasileiro como um todo. As notícias do mercado e as perspectivas de produção são sempre fundamentais. Notamos, também, que sempre há investimento, buscando melhorar, cada vez mais, a estrutura da cooperativa.”
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