Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 477 | Janeiro/Fevereiro de 2018 | Campo Mourão - Paraná

REUNIÃO DE CAMPO

UMA AULA COM MUITA INFORMAÇÃO

José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo, faz questão de ir a campo e levar aos cooperados a situação da Coamo e o cenário da agricultura brasileira e mundial

Na busca por informações para planejar o plantio das futuras safras e, principalmente, comercializar a produção das lavouras que estão sendo colhidas, milhares de cooperados de toda a área de ação da Coamo participaram entre os dias 24 de janeiro e 05 de fevereiro das tradicionais Reuniões de Campo da diretoria. Foram 29 reuniões coordenadas pelo diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. “É uma tradição da cooperativa desde a fundação, há 47 anos. Duas vezes por ano passamos pelas unidades para apresentar aos cooperados uma retrospectiva e fazer uma perspectiva sobre a economia brasileira, comercialização e estoque dos principais produtos comercializados pelos produtores associados à Coamo”, comenta.

No encontro também foram apresentados dados da Credicoamo, Via Sollus, Alimentos Coamo, além de assuntos ligados a área técnica e cooperativismo. “Tivemos uma grande participação dos cooperados, o que mostra o interesse pela cooperativa e por informações para um melhor resultado na atividade agrícola. Isso fortalece ainda mais a Coamo e o quadro social”, assinala o presidente.

Abelardo Luz e Ouro Verde (SC) Amambai e Aral Moreira (MS)

Araruna e Peabiru (PR) Boa Esperança e Janiópolis (PR)

Caarapó (MS) Coronel Vivida e Honório Serpa (PR)

Campo Mourão, Farol, Luiziana e Corumbataí do Sul (PR)

Engenheiro Beltrão e Quinta do Sol (PR)

Faxinal, Marilândia do Sul e Cruzmaltina (PR)

Goioerê, Quarto Centenário, Rancho Alegre, Moreira Sales e Mariluz (PR)

Guarapuava, Candói, Cantagalo, Pinhão e Goioxim (PR)

DESTAQUE PARA A COMERCIALIZAÇÃO

Um assunto que sempre chama a atenção dos cooperados é a comercialização dos produtos agrícolas. Saber sobre o estoque mundial e nacional, e as previsões de área de plantio e produção ajudam na tomada de decisão. “Orientamos os cooperados para que façam a comercialização de forma escalonada e que aproveitem as modalidades de comercialização oferecidas pela Coamo. Ninguém sabe quando será o maior preço e quem segue essa orientação acaba tendo um melhor resultado”, afirma Gallassini.


SOJA COM ALTOS ESTOQUES

Grandes e boas safras na América do Sul e EUA em 2017, somando-se ao bom desenvolvimento da safra a ser colhida na América do Sul em 2018 mantém os preços pressionados, mesmo com demanda internacional por soja e seus derivados crescente.

No mercado interno, a situação só não foi de queda mais acentuada em virtude do ritmo compassado de vendas dos produtores. 2018 tende a ser de preços próximos do piso dos últimos anos, há que se observar o impacto no dólar do risco político-eleitoral e o desenvolvimento da próxima safra nos EUA.


MILHO COM PRODUÇÃO RECORDE

A colheita das safras verão e inverno 2016/2017 bateram o recorde de produção brasileira de milho, atingindo 97,84 milhões de toneladas. Isto trouxe alívio aos consumidores, mas por outro lado jogou o preço aos patamares mais baixos dos últimos anos, exigindo a intervenção do governo federal através dos mecanismos de garantia do preço mínimo – PEP e PEPRO – aos produtores da região Centro-Oeste brasileira.

A demanda interna do milho ficou represada pela situação econômica do país, mas a exportação absorveu a oferta excedente, valendo-se dos leilões de PEP e PEPRO, dos momentos de desvalorização do real e de países que pagam prêmio para o milho brasileiro, como o Irã. Foi possível escoar via exportação 29,25 milhões de toneladas durante todo ano de 2017.

A comercialização cadenciada de milho por parte dos produtores também ajudou na recuperação dos preços após o término da colheita, somado à mudança de comportamento por parte das indústrias processadoras de carne que aumentaram a formação de estoque.

Os estoques mundiais foram recompostos nos últimos anos, tanto pelas boas produtividades como pela estabilização do consumo de milho para etanol nos Estados Unidos.

Os mecanismos de apoio a comercialização do governo federal facilitaram o escoamento do cereal. Mercados com melhores prêmios, como Irã e Cuba estão sendo aproveitados pelo produtor brasileiro. A estimativa de produção de milho da China sofreu uma redução, e deve ser a menor em cinco anos. No entanto, a China continua a vender, em leilões, estoques de safra velha. Neste cenário de elevados estoques de passagem, os preços do milho tendem a situar-se muito próximos ao custo de produção.


TRIGO COM ALTOS E BAIXOS

A colheita da safra 2017 no Brasil foi 37% inferior a 2016, atingindo 4,26 milhões de toneladas, resultante de uma área 9,6% menor e uma produtividade 29,9% inferior. Houve geada e seca no Paraná e excesso de chuvas no Rio Grande do Sul. A qualidade foi muito boa nas lavouras paranaenses e fraca na gaúcha. Os preços recuaram no período de colheita, mas reagiram logo em seguida com a baixa oferta do grão no mercado e, também, com a baixa qualidade do trigo argentino.

A reação dos preços está limitada pela paridade de importação do trigo argentino que, apesar da qualidade inferior, ainda atende a necessidade dos moinhos. Os moinhos reconhecem a boa qualidade do trigo do Paraná, especialmente o da Coamo, utilizando o produto no blend para corrigir as deficiências do trigo importado da Argentina. O que dificulta a comercialização ainda é o valor do frete até a região de consumo, o ICMS entre os Estados e, não raro, o dólar baixo.

Ivaiporã (PR) Itaporâ e Dourados (MS)

Juranda e Altamira do Paraná (PR) Mamborê (PR)

Laguna Carapã (MS) Mangueirinha (PR)

Manoel Ribas, Cândido de Abreu e Reserva (PR) Maracaju (MS)

Nova Santa Rosa (PR) Palmas (PR)

Pitanga, Boa Ventura de São Roque, Palmital e Santa Maria do Oeste (PR) São Domingos e Ipuaçu (SC)

São João do Ivaí, Fênix e Barbosa Ferraz (PR) Sidrolândia (MS)

Toledo, Dez de Maio, Dois Irmãos, Vila Nova, São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste (PR) Roncador e Iretama (PR)

Tupãssi, Bragantina e Brasilândia do Sul (PR) Xanxerê (SC)

BIBIANA SPAUTZ DA COSTA

Abelardo Luz (Santa Catarina)

Importante acompanhar os assuntos ligados à cooperativa. Na Coamo não somos somente números. Podemos opinar, contribuir e usufruir dos bons resultados. Cada um fazendo a sua parte, fortalece ainda mais a cooperativa.

CLÁUDIO DE SOUZA MARQUES

Aral Moreira (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)

Os assuntos tratados fazem parte do nosso dia a dia. Precisamos nos atualizar para não ficar para trás. Precisamos buscar informações e utilizar novas tecnologias para continuar produzindo bem.

PAULO RONALDO SALVADOR

Guarapuava (Centro-Sul do Paraná)

São informações que ajudam na tomada de decisão. Saber como está o mercado e o estoque de produtos é essencial para a comercializarmos a nossa produção. Temos confiança na diretoria que sempre está presente com os cooperados.

DIRCEU DE PAULA

Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná)

Uma reunião participativa como essa fortalece ainda mais a cooperativa e os cooperados. As informações e orientações repassadas pelo presidente ajudam o cooperado a melhorar na atividade agrícola.

MILTON DOS SANTOS

Altamira do Paraná (Centro-Oeste do Paraná)

A Coamo nos ajuda em tudo que precisamos Com trabalho, comprometimento e investimento, a produção vem aumentando. Nas reuniões aprendemos muita coisa e, depois, dividimos os aprendizados com os demais familiares.

LOACIR MÁRIO STEFANELLO

Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)

Sou associado desde a chegada da Coamo no município. Trabalhava como empregado e hoje tenho minha área graças ao apoio da cooperativa. É um trabalho de parceria com a Coamo me oferecendo tudo que preciso para produzir.

CRISTIANE MANOSSO

Mangueirinha (Sudoeste do Paraná)

As informações nos ajudam a planejar e tomar a melhor decisão. Sou de família cooperada desde o início da Coamo em Mangueirinha e essa parceria é movida pela segurança que temos na cooperativa.

JOÃO LEVISKI

Reserva (Centro-Norte do Paraná)

Sempre aprendemos algo diferente. É um privilégio ser cooperado da Coamo e receber todas essas informações. A Coamo nos fornecesse ferramentas e tecnologia para continuar investindo na nossa atividade.

LENOR ZANELA

Santa Maria do Oeste (Centro do Paraná)

Precisamos trabalhar com alta tecnologia e a Coamo nos proporciona isso. Evoluímos bastante nos últimos anos e foi graças a eventos como esses em que a cooperativa nos apresenta informações necessárias para investir.

MARCELO KRAUCZUK

Roncador (Centro-Oeste do Paraná)

As Reuniões de Campo é um projeto importante. É o momento de ficarmos por dentro das novidades e dos assuntos relacionados a comercialização. Ficamos mais confiantes para plantar e utilizar as novas tecnologias.

OSVALDO LOMBARDI

Fênix (Centro-Oeste do Paraná)

Na Coamo, só vemos bons resultados. É uma grande família e reuniões como essas são importantes para sabermos sobre a administração da cooperativa e recebermos informações das novas tecnologias.

ADEMIR ANTONIO ZOTTIS

Toledo (Oeste do Paraná)

Sempre participo das reuniões. É a oportunidade de conhecer as tendências de mercado e a situação da cooperativa para que possamos tomar a melhor decisão de como e quando comercializar a nossa produção.

COM A PALAVRA, A GERÊNCIA TÉCNICA

Marcelo Sumiya mostrou os custos de produção e novas tecnologias para melhorar a produtividade e a  gestão na propriedade

O engenheiro agrônomo, Marcelo Sumiya, gerente de Assistência Técnica, mostrou os custos de produção e, neste ano, apresentou ao quadro social os novos programas tecnológicos que a Coamo está implantando para melhorar a produtividade e a  gestão na propriedade. "Sempre apresentamos assuntos de interesse dos cooperados. São temas ligados a área técnica e que ajudam a melhorar o rendimento das atividades agrícolas."

Assuntos apresentados: Programas Agricultura de Precisão, Mobilidade Agronômica, e Gestor Rural, além dos projetos que estão sendo estudados a viabilidade como, por exemplo, o projeto Drones.

COOPERATIVISMO E SEUS BENEFÍCIOS

Guilherme Savio: benefício para impulsionar a produção e a renda

Nas reuniões, o assessor de Cooperativismo, Guilherme Savio, falou sobre os benefícios Coamo aos associados. "É importante sempre levar em consideração todo o pacote de serviços que a cooperativa oferece aos seus associados e não somente o preço. Sabemos que preço é um item importante, mas no cooperativismo há outros benefícios que rentabilizam a atividade agrícola."


PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
  • Assistência técnica, do planejamento à comercialização da safra agrícola.
  • Fornecimento de sementes produzidas e tratadas em Unidades de Beneficiamento próprias.
  • Fornecimento de toda linha de insumos agropecuários de alta tecnologia e com qualidade assegurada.
  • Fazenda Experimental própria, realizando trabalhos experimentais e testes de novos produtos, para posterior recomendação aos Cooperados.
  • Parcerias com instituições e empresas de pesquisa voltadas à inovação agropecuária.
  • Realização de Dias de Campo na Fazenda Experimental e eventos demonstrativos em todas as unidades da Cooperativa.
  • Disponibilidade de assistência técnica em diversas modalidades.
  • Rapidez na disseminação e implantação de novas tecnologias, por meio de equipe qualificada e treinada de engenheiros agrônomos e médicos veterinários.
  • Disponibilidade aos cooperados de consultas e operações, através de sistemas web, tais como: Cooperado On-line e Gestor Rural, voltados ao gerenciamento da propriedade rural.

LOGÍSTICA, GESTÃO E SUPORTE
  • Armazenagem gratuita dos insumos adquiridos antecipadamente pelo Cooperado.
  • Estruturas tecnologicamente atualizadas e ágeis para recepção, classificação, armazenamento e expedição de produtos agrícolas.
  • Logística adequada e segura para movimentação de produtos agrícolas, industrializados e insumos agrícolas, através de frota própria, frota dedicada e frota spot (parcerias com fornecedores de serviços de transporte).
  • Redução do custo de transporte, por meio de sinergia na ida de produtos agrícolas e industrializados até o Porto de Paranaguá e retorno com insumos.
  • Agregação de valor aos negócios através da industrialização de produtos agrícolas em modernas unidades industriais.
  • Estrutura Portuária própria para exportação de produtos agrícolas e industrializados.
  • Comercialização de produtos agrícolas e industrializados (mercado interno e externo).
  • Modalidades diferenciadas no mercado para fixação de produtos agrícolas.
  • Recursos próprios para disponibilização de crédito aos Cooperados para realização de operações junto à Cooperativa, com diversas opções de pagamento, inclusive a prazo de safra.
  • Cooperativa de Crédito – Credicoamo, exclusiva dos cooperados da Coamo.
  • Corretora de Seguros própria – Via Sollus.
  • Políticas de geração de resultado com distribuição de Sobras.
  • Planejamento e organização da produção agrícola, de acordo com as particularidades de cada região de atuação da Cooperativa.


COOPERAÇÃO ALÉM DO CAMPO
  • Estabelecimento de padrões comerciais para determinados produtos no mercado.
  • Estabelecimento de padrões comerciais para determinados produtos no mercado.
  • Eventos para acompanhamento da gestão da Cooperativa, promovendo práticas sustentáveis de gerenciamento dos negócios e de bem-estar do Cooperado e sua família, atuando como agente de desenvolvimento social, técnico e cultural.
  • Política de retirada de capital
  • Geração de emprego e renda, impostos, desenvolvimento do comércio local e regional e integração com a comunidade através do apoio da Cooperativa às ações de responsabilidade social, cultural e ambiental.
  •  Representação política junto às entidades de classes e órgãos públicos na busca de soluções para o sistema produtivo.
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