Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 438 | Julho de 2014 | Campo Mourão - Paraná

Credicoamo

Seguro agrícola representa nova era no campo

Cooperado vive novo momento na agricultura e por meio do seguro obtém estabilidade financeira

O planejamento da safra exige uma série de medidas e decisões do produtor rural, são ações que nem sempre estão relacionadas ao manejo das lavouras. Mais do que adquirir adubo, sementes, herbicidas, inseticidas, fungicidas, dentre outros insumos, é preciso incluir o seguro agrícola. Uma decisão que garante ao produtor o equilíbrio financeiro e a estabilidade que até poucos anos era pouco comum na agricultura.

Segundo o presidente da Coamo e Credicoamo, José Aroldo Gallassini, neste momento de planejamento da safra 2014/2015, o cooperado precisa procurar uma instituição financeira e se antecipar para garantir a segurança da produção. “Sou um defensor do seguro, pois o agricultor antes sofria desvantagem sobre qualquer outra atividade em decorrência de uma frustração de safra.

Ele plantava e não tinha segurança alguma no caso de uma intempérie climática. Agora, essa desvantagem não existe mais devido ao seguro que está muito melhor, com subvenção do governo federal”, lembra.

Com linhas de crédito mais modernas e adequadas à realidade do produtor rural, se vive um novo momento na agricultura. Não há mais motivos para não se prevenir e assegurar a lavora conforme explica Gallassini. “O financiamento é contratado com o custeio e à prazo de safra. Se não tem o dinheiro na hora, não há problemas. Quando há frustração de safra, o cooperado tem mais consciência da importância da adesão ao seguro agrícola. Neste contexto, o seguro agrícola deve ser considerado como um insumo fundamental, que irá proteger os produtores nesses casos. Os números confirmam que está aumentando a cada ano-safra o percentual de adesões dos cooperados ao seguro agrícola”, frisa o presidente.

Gallassini ainda ressalta que na Credicoamo o cooperado encontra diversas formas de seguro. “O seguro do governo, é com base na produtividade do IBGE, onde se faz o levantamento de produtividades de safra, e com base nisso se tem a média, que é muito baixa. Já na Credicoamo, temos dois modelos de seguro. O primeiro é o financiamento da Credicoamo e o segundo é para quem compra a prazo de safra na Coamo, onde ele adquiri os insumos e o seguro também.”

O presidente ainda explica as modalidades de seguros da Credicoamo. “Tem o seguro realizado sob a produtividade dos últimos seis anos do cooperado, que é maior que a do IBGE, uma vez que, temos propriedades com médias altas. Este seguro cobre 65% da produtividade de referência e ainda dá uma folga para o produtor que consegue receber algum dinheiro. Outro é o seguro receita, este garante 70% da receita esperada baseada na produtividade dos últimos seis anos, que também tem dado uma sobra ao produtor”, revela.

Quem ainda não enviou proposta, Gallassini frisa que agora é o momento. “É importante o cooperado correr atrás e fazer o financiamento e o seguro o quanto antes. Precisamos entender a importância do seguro para não correr riscos. Existem muitos altos e baixos na economia, o cooperado pode dormir rico e levantar pobre, em decorrência de uma geada. Então, o seguro existe para isso, para a pessoa não sofrer diante disso. Não se fica rico com o seguro, mas também não se endivida. É a garantia de uma estabilidade para o setor agrícola. Devemos nos acostumar com isso que é uma coisa muito boa”, assegura Gallassini.

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