‘Seo’ José Vicente é cooperado desde 1971 e é um dos que reconhece o trabalho da Coamo na região; no fundo obras de ampliação da Unidade

Julho é mês de comemoração para os cooperados da Coamo em Farol (Centro-Oeste do Paraná). A Unidade completou 20 anos de instalação. Nessas duas décadas foram vários os investimentos em melhorias e modernização para agilizar, cada vez mais, o recebimento da produção dos associados. A mais recente benfeitoria está em andamento e custará um total de R$11,3 milhões. São investimentos que visam ampliar a capacidade estática de armazenagem, modernizar as máquinas e equipamentos e proporcionar mais segurança e conforto aos cooperados e funcionários.

‘Seo’ José Vicente conhece bem a história da Coamo na região. Cooperado desde 1971 e morador em Farol desde 1946, ele comenta que os agricultores evoluíram bastante após a chegada da cooperativa. “São melhorias continuas para o recebimento da safra e também para o fornecimento dos insumos necessários para a condução das lavouras”, frisa.

O cooperado conta que começou a trabalhar com a Coamo em Campo Mourão, no início das atividades da cooperativa e que a instalação de uma unidade mais próxima sempre foi o sonho dos agricultores da região de Farol. “Lutamos muito por esse entreposto e a diretoria da Coamo se solidarizou com os associados e a instalou. Antes eu andava mais de 40 quilômetros para levar a produção, e em Farol essa distância caiu para cerca de dez quilômetros. É uma melhoria considerável”, assinala ‘Seo’ José Vicente

De acordo com ele, além da parte de recebimento e entrega dos insumos, a Coamo sempre atendeu os associados da região com assistência técnica fazendo com que os agricultores fiquem mais tecnificados e alcancem boas médias produtivas. Ele acrescenta que as produtividades cresceram mais de 50% e que ainda há espaço para melhorar. “Na época, os agricultores tinham muito receio, mas graças ao trabalho da Coamo tudo foi melhorando e eles foram acreditando que era preciso investir em tecnologias, como em adubação, por exemplo, para produzir bem. Isso foi importante para a mudança de perfil dos produtores de Farol”, diz.

Valdecir Roberto Homiak, também acompanhou a chegada da Coamo em Farol e os benefícios de ter uma unidade da cooperativa mais perto. Morador no distrito de Martinópolis, ele lembra que durante a safra o caminhão ficava quase o dia todo para descarregar em Campo Mourão. “Eram dois ou três caminhões pegando a estrada.

Claudinei Batista do Prado, do Detec da Coamo, com o cooperado Valdecir Roberto Homiak; assistência técnica ajudou na evolução dos associados

Cooperado desde 1981, ele conta que nesses 20 anos da Unidade em Farol, a Coamo não poupou esforços para melhorar e implantar novas tecnologias. “Os cooperados cresceram junto com a cooperativa. As produtividades de soja saltaram de em média 80 ou 100 sacas para 180 até 200 sacas por alqueire. No caso do milho, enquanto se colhia 200 sacas por alqueire hoje já chegou a 500 sacas. Quem acompanha as novas tecnologias está evoluindo também”, destaca.

O técnico agrícola Claudinei Batista do Prado, do Departamento Técnico da Coamo em Campo Mourão, atende a região de Farol desde 1992. Ele também conhece bem a região e a evolução dos agricultores nesses 20 anos. “Antes da Coamo, a dificuldade era grande. Os cooperados tinham que levar a safra até Campo Mourão enfrentando filas e atrasava a colheita. Nesses 20 anos, a gente só ouve elogios pela agilidade e qualidade no recebimento da safra”, pondera. Ele acrescenta que outro benefício é que os associados também retiraram os insumos na Unidade de Farol, o que beneficia os trabalhos de plantio e de tratos culturais.