Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 439 | Agosto de 2014 | Campo Mourão - Paraná

Safrinha

Produção dentro da média no MS

Cooperados de Maracaju estão colhendo os investimentos empregados na segunda safra de milho, principal opção para o período na região

Com a ajuda do clima os cooperados da Coamo na região de Vista Alegre, em Maracaju (Sudoeste de Mato Grosso do Sul) estão retirando do campo o investimento dos últimos meses, onde a grande aposta, como de costume para esta época do ano, foi o milho safrinha, ou milho segunda safra, uma vez que de pequeno os resultados não têm mais nada.

Na propriedade do cooperado Eliseo Eberhardt, que trabalha em parceira com dois  filhos, um irmão e um sobrinho, os mais de 800 alqueires de cultivo foram explorados com o cereal. Muito embora a produtividade não seja considerada excelente para os padrões da região, ainda assim está dentro de um patamar esperado. “Esperávamos até um pouco a mais, mas nada que surpreenda muito porque tivemos problemas com percevejos que nos prejudicou um pouco”, revela o cooperado, lembrando que o longo período chuvoso no início da infestação atrapalhou o controle da praga.

Cooperado Eliseo Eberhardt, confere com o agrônomo da Coamo Guilherme Fengler, a qualidade do milho na região de Vista Alegre, em Maracaju/MS.

Ainda assim as primeiras áreas colhidas na fazenda Nossa Senhora da Conceição, de propriedade da família, foram fechadas com a média de 220 sacas por alqueire. “Mas, teremos áreas que não ultrapassarão 170 sacas”, lembra o produtor.

Otimista com a atividade e muito receptivo, o gaúcho de Augusto Pestana, Noroeste do Rio Grande do Sul, está no Mato Grosso do Sul há 30 anos e acredita que haverá perdas nesta safra, mas os números serão bonsa ao final da safra. “Eu espero ainda fechar a nossa média em pelo menos 200 sacas por alqueire. Mas, como temos uma área relativamente grande vamos certamente ter de tudo por aqui. Mas não podemos reclamar porque vamos pagar as contas e ainda ter um lucro”, comemora.

PLANEJAMENTO – Bem estruturado e atento à estratégias que favorecem o desenvolvimento do trabalho, na medida em que corta o milho, ‘seo’ Eliseo se prepara para em breve semear a cultura da soja. A oleaginosa vai ocupar toda área de cultivo da família, que já garantiu os insumos juntos à Coamo. “Com a Coamo por aqui não tem como não se planejar. A chegada dela [cooperativa] foi muito benéfica e mudou para melhor nossa atividade. A Coamo nos oferece muitas vantagens e uma assistência técnica de qualidade. Certamente teremos uma parceria cada vez melhor”, agradece.

TECNOLOGIA - O engenheiro agrônomo Guilherme Fengler, do Departamento de Assistência Técnica da Coamo em Maracaju, confirma que a alta população de percevejos nas lavouras, aliada a grande quantidade de chuvas registradas na região foram prejudiciais e determinantes para a quebra de produtividade da safrinha. “Tivemos dificuldade para controlar. Como a população era alta o tratamento de sementes não conseguiu segurar e fizemos aplicações sequenciais. Contudo, o resultado ainda será positivo porque depois disso o clima favoreceu muito e a alta tecnologia utilizada pelos produtores também ajudou bastante”, explica.

 

"Com a Coamo por aqui não tem como não se planejar.

A chegada dela foi muito benéfica e mudou para melhor nossa atividade...

Certamente teremos uma parceria cada vez melhor".

Eliseo Eberhardt, cooperado em Maracaju (MS)

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