Transformação em Palmas
|
A diversificação e evolução de Valdir Cordeiro |
Os pais do cooperado Valdir Cordeiro chegaram em Palmas (Sudoeste do Paraná), com o objetivo de trabalhar no ramo da pecuária. Naturais de Santa Catarina, já possuíam terras em solo paranaense e quando o patriarca faleceu, em 1976, foi feita a divisão entre os filhos, e com a herança foi comprada a atual propriedade. Valdir ficou com 242 hectares de herança. Como seu pai era sócio da antiga Coopalma que mais tarde foi incorporada pela Coamo, ele se associou em 1979.
Após assumir a administração da área que herdou, Valdir Cordeiro optou pela agricultura. “A média da época era de cerca de 80 sacas por alqueire. Eu corrigi a área e no primeiro ano que plantei a variedade de soja Paraná - na época era uma das mais plantadas -, colhi 116 sacas por alqueire. Como dução foi boa, já me empolguei e comprei uma plantadeira modelo PH5 com 5 linhas. Com isso, meu irmão se animou, comprou um trator e, também, começou a plantar soja na área que herdou.” Ele lembra que desde que se associou, a Coamo garantiu uma assistência técnica de qualidade. “A Coamo me amparou em tudo que precisei. Chamo ela de minha segunda mãe. Em tudo o que precisamos, a cooperativa nos atende. Além de termos a Credicoamo. Se alguém falar mal da Coamo, está falando mal de mim também. Eu compro a briga, pois não admito que fale mal da Coamo. Inclusive, uns anos atrás, já tive uma discussão com um senhor e eu expus o que era a Coamo e no final ele me deu razão e concordou comigo (risos)”, revela Valdir.
|
Valdir Cordeiro, de Palmas (PR), deu sequência ao trabalho iniciado pelo pai e vem crescendo na atividade agrícola |
Sem o cooperativismo, Valdir pensa que tudo seria mais difícil. “Quando a Coamo entrou em Palmas, a agricultura estava engatinhando, não tínhamos nada, e a Coamo trouxe tudo para nós. Trouxe além da assistência técnica, variedades mais apropriadas para a nossa região que é mais fria e com altitude maior. Foi nos atendendo em tudo que pedíamos. Confesso, que quando comecei na agricultura não imaginava que iria chegar aonde cheguei. Devo isso à Coamo e a Credicoamo. Fico até acanhado de pedir algo para a Coamo, pois já pedi tudo que precisava e fui atendido”, valoriza.
|
O pioneirismo de Selvino Pastore |
A Coamo está há 37 anos em Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina), e o cooperado Selvino Pastore acompanhou de perto toda essa história. “Estou no município há 46 anos. Vim de Erechim (RS) e comecei com um comércio, tinha um hotel e restaurante. Com o lucro desses negócios, fui aos poucos comprando terras. Na época surgiu a Cooperal e eu me associei. Depois a Coamo incorporou essa cooperativa e continuamos nossa parceria, o que foi muito importante para o nosso crescimento.”
Ele lembra que antes da Coamo chegar realizava o plantio convencional e a cooperativa inseriu diversas tecnologias. “A Coamo trouxe o plantio direto, por exemplo, e nos deu suporte para realizar essa transformação. Inclusive, até emprestei dinheiro da para comprar a minha primeira colheitadeira. Uma parceria que permanece até hoje e, com isso, crescemos na vida. De 10 alqueires, passei para 80.”
Como Selvino tinha hotel, na época em que a Coamo chegou em Abelardo Luz, ele lembra que os funcionários se hospedaram no seu estabelecimento. “Conheço praticamente todo mundo da Coamo. Fizemos uma parceria muito boa. Quando a equipe chegou, se acampou conosco", lembra.
|
Selvino Pastore, de Abelardo Luz (SC), trabalha com a agricultura e pecuária, mantendo a propriedade sempre em atividade |
Uma parceria com um significado especial para o associado. “Na época tínhamos muitos problemas com nossas terras e a Coamo chegou corrigindo os solos e transformando nossa região. Não tenho palavras para descrever tudo que a Coamo fez por nós. Chegou assistência técnica, para descarregar a produção ficou mais prático, em tudo a Coamo inovou. Eu tive a oportunidade de acompanhar tudo isso de perto.” Cooperativista, Selvino reforça que cooperar é a melhor forma de crescer. “Sozinho ninguém faz nada. Se tiver uma cooperativa como a Coamo por perto, não tem por que escolher outra forma de trabalhar. Seja aonde for, o cooperativismo nos faz crescer. Se não tivesse a Coamo em nossa região, sem dúvidas a dificuldade seria muito maior”, ressalta.
|
Jacir e Paulo Arboit, pai e filho, Mangueirinha (PR) |
Jacir e Paulo Arboit, pai e filho, são de Mangueirinha (Sudoeste do Paraná). Antes de Paulo nascer, seu Jacir já era cooperado da Coamo, que está há mais de 40 anos no município. “Eu morava com meu pai em Abelardo Luz, casei e um ano depois, em 1978, vim para cá. Em 1979 me associei na Coamo e sempre fui 100% Coamo. Sempre foi meu lugar de comprar e vender. Naquele tempo era tudo mais difícil, e conforme a Coamo cresceu eu cresci também.”
O patriarca da família lembra que sempre contou com o apoio da Coamo. “Quando preciso da Coamo sou prontamente atendido. Por isso, sempre corro para a Coamo e ela me socorre. O que sei sobre agricultura, aprendi a Coamo que sempre nos traz tecnologia e conhecimento. Se antigamente era mais difícil e a cooperativa nos mantinha atualizados, imagina agora”, enfatiza.
Paulo segue os passos do pai na agricultura e no cooperativismo. Para ele, hoje é tudo mais fácil, e é preciso valorizar a luta que começou lá atrás. “Nasci mais ou menos quando a Coamo chegou aqui. Vejo que essa parceria é fundamental para nós. Precisamos nos adequar e acompanhar a evolução e a Coamo nos apoia nisso. Antigamente era tudo muito difícil e hoje moramos numa região produtora e tecnificada com a Coamo como parceira no dia a dia.”
Ele também enaltece o sistema cooperativista. “É incrível ver todos evoluindo em conhecimento e rentabilidade juntos. É fantástico estar junto da comunidade, todos crescendo junto. Estamos numa das maiores sementeiras do Estado. O cooperativismo funciona e a prova está aqui. Ele nos dá crédito e segurança com qualidade e nós temos o dever de entregar com qualidade e sermos fiéis à essa parceria”, destaca Paulo Arboit.
|
Família Arboit, de Mangueirinha, trabalha unida em prol do desenvolvimento e da qualidade de vida |
O sucessor da família Arboit ainda ressalta a evolução que percebeu nos anos de seu trabalho. “Quando comecei em 2001 com meu pai colhíamos 110 sacas por alqueire e hoje estamos colhendo até 170. Evoluímos em produtividade e até mesmo em nosso maquinário, começamos com um pulverizador Jacto de 600 litros. Hoje temos um Uniport da Jacto. São mudanças significativas. Hoje plantamos mais em menos tempo, com mais qualidade”, comemora.
É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião do Jornal Coamo.