Safras produtivas e com bons preços
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Gustavo Gregório da Silva com o irmão Cleber: um ano para ficar na história |
"Um ano para entrar para história". É assim que o cooperado Gustavo Gregório da Silva, de Rio Bom, optante da Coamo em Marilândia do Sul (Centro-Norte do Paraná), classifica os resultados da safra 2019/2020. “Vamos fechar o ano com resultados positivos nas três safras que cultivamos. Começamos bem o ano com a colheita da soja, logo depois veio o milho de segunda safra, cultura que eu esperava colher 250 sacas por alqueire e colhi 305 na média. E agora o trigo, que também estamos colhendo bem, chegando a 170 sacas de média”, comemora.
Alinhado com a assistência oferecida pela cooperativa, o cooperado elogia as recomendações que recebe, atribuindo os resultados ao investimento e tecnologia adotados, com incentivo da Coamo. “Somos gratos por tudo isso. Trabalhamos com muito amor na atividade e a Coamo vem nos incentivando neste sentido. A cooperativa é responsável pelo nosso sucesso”, declara Silva, destacando as ações adotadas para melhorar o manejo da área. “Estamos fazendo calagem em toda propriedade com aplicação de calcário, cobertura de solo no inverno com brachiária solteira e adubação pesada, entre outras tecnologias”, diz.
Associado há 12 anos, ele revela que aumentou as produtividades depois que passou a seguir as orientações da Coamo. “Estou colhendo cinco mil sacas de soja a mais na mesma área depois que me tornei cooperado. Antes não conseguia fazer isso e nem passava pela minha cabeça que poderia conseguir”, confessa.
Cultivado em 40 dos 62 alqueires de plantio, o trigo é personagem importante no sistema de produção da propriedade. Rotacionando variedades, Silva trabalha com três espécies diferentes e tem expectativa de colher boas médias, apesar da falta de chuva durante o ciclo vegetativo. “Tivemos 40 dias de seca, mas fizemos os tratos culturais dentro do programado e, por isso, a cultura respondeu bem e estamos tendo este resultado positivo. Trabalhamos para isso e estamos colhendo os frutos do nosso investimento em tecnologia”, observa, agradecendo a parceria de sucesso com a cooperativa. “Graças a Deus e a Coamo estamos atingindo nossos objetivos. Antes de ser cooperado eu não colhia o que estamos colhendo hoje”, comenta.
Para o engenheiro agrônomo José Eduardo Frendsen Filho, da Coamo em Marilândia do Sul, é gratificante poder compartilhar o sucesso dos cooperados assistidos. “Trazemos a tecnologia e o cooperado testa e comprova que dá resultado. O cooperado teve bons resultados com a soja, o milho e agora com o trigo. Com chuva ou sem chuva vem obtendo bons resultados porque investiu no solo e escolheu as variedades e híbridos certos. De forma geral, a maioria dos cooperados desta região estão tendo bons resultados, amparados pela tecnologia preconizada pela Coamo”, observa.
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Lavoura de trigo está respondendo ao investimento e tecnologia adotada com incentivo da Coamo |
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José Carlos Pastore, tradicional agricultor em Cruzmaltina (PR) |
Na propriedade do cooperado José Carlos Pastore, tradicional agricultor da região de Cruzmaltina (Centro-Norte do Paraná), o trigo, também, garantiu bons resultados nesta safra. “Tem sido um ano excelente para nós agricultores, os resultados são bons, ótimas produtividades e os preços também estão contribuindo com nosso negócio. Espero que venham mais anos desta forma”, diz. O cooperado está fechando a área de trigo com média de 145 sacas por alqueire. Além do trigo ele também colheu boas médias de milho de segunda safra e soja, no verão. “Com certeza é um ano para celebrar”, frisa.
Acostumado a cultivar o cereal, ele lembra que a cultura mesmo quando não tem bom desempenho, ainda assim é importante para o negócio. “Com certeza, é uma cultura importante para o sistema e por isso não deixamos de cultivá-la. É fundamental para a rotação que fazemos na propriedade e ajuda a melhorar o solo e todo o sistema para receber a soja, no verão. Precisamos sempre melhorar a produção e a terra, de onde tiramos nosso sustento e neste ano estamos ganhando dinheiro com o trigo.”
Investir na atividade agrícola é uma bandeira defendida por Pastore, que sabe do retorno de cada centavo quando se aplica tecnologia. “Temos seguido as orientações da Coamo, fazendo análise, aplicando calcários e adubo. Aprendemos que precisamos investir na atividade. Investimentos em todas as culturas, na soja, no milho e no trigo e temos tido sucesso”, comemora.
Aproveitar a boa produção, que vem sendo coroada com os bons preços dos produtos, é o pensamento do cooperado para colocar a casa em ordem. Segundo ele a Coamo tem ajudado nesse processo. “Temos só elogios à cooperativa e a equipe de Cruzmaltina nos atende muito bem e nos ajuda a melhorar na atividade”, ressalta Pastore.
O engenheiro agrônomo Mayckon Roberto Pedreira, da Coamo em Cruzmaltina, diz que a falta de chuva no início do plantio do trigo prejudicou sensivelmente a cultura, que se estabeleceu de forma desigual. Contudo, as lavouras se recuperaram e as médias são positivas na região. “Temos produtividade entre 140 e 180 sacas por alqueire, o que é muito bom. Tivemos uma perda de qualidade das primeiras áreas devido a chuva. Mas, agora estamos colhendo um material muito bom. Os cooperados estão entendendo que vale a pena investir na cultura do trigo, pois temos materiais produtivos e a cultura ainda contribui de forma muito acentuada para todo o sistema”, sugere Pedreira.
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José Carlos Pastore acompanha lavoura de trigo com o engenheiro agrônomo Mayckon Roberto Pedreira |
A safra 2019/2020 começou com incertezas devido ao clima. Em algumas regiões, houve atraso no plantio da soja. No decorrer dos meses, as chuvas se regularizaram e a colheita mostrou uma produção histórica, com produtividades médias, em muitos casos, acima de 200 sacas por alqueire. Números que até então estavam apenas na imaginação de muitos agricultores.
Com a mudança no cronograma da safra de verão, foi preciso um novo planejamento para a segunda safra. O atraso na colheita da soja fez com que o plantio de milho fosse semeado mais tarde. Em algumas regiões, os cooperados não conseguiram semear a área planejada e a opção foi pelo trigo, elevando a área de plantio da cultura.
Cada vez mais preparados e muito bem amparados pela filosofia cooperativista, os cooperados estão melhorando os resultados nas propriedades, verticalizando a produção das lavouras e, consequentemente, conseguindo evoluir no campo. Alicerçados por um grande aparato tecnológico, seja dentro ou fora da porteira, eles somam a cada safra resultados positivos e sustentáveis. Uma condição conquistada por meio de investimento, boas práticas de produção e, sobretudo, sintonia com a assistência técnica oferecida pela cooperativa.
De acordo com o gerente de Assistência Técnica da Coamo, Marcelo Sumiya, a safra de trigo está dentro do esperado. A colheita iniciou no Oeste do Paraná e Sudoeste do Mato Grosso do Sul. Ele explica que em função da estiagem, no período de desenvolvimento da lavoura, os resultados ficaram abaixo da média, porém bem compatível com o investimento. “É um resultado bem satisfatório com a produtividade e, também, com a comercialização. O trigo está trazendo uma boa rentabilidade ao cooperado”, diz.
Sumiya diz que, levando em consideração todo o contexto que envolveu o desenvolvimento das lavouras e as previsões iniciais, pode-se dizer que foi uma boa segunda safra de milho. “Sabemos que tiveram perdas na região Oeste do Paraná, superiores a 30%, e em mais de 10% no Mato Grosso do Sul. Por outro lado, surpreendeu em algumas regiões como no Centro-Norte do Paraná, por exemplo”, diz.
Segundo ele, a tecnologia empregada na cultura do milho está sendo um diferencial entre os cooperados da Coamo. “Vimos algumas lavouras com plantas pequenas, porém com espigas bem formadas. Isso mostra que o cooperado fez os manejos adequados. A produtividade pode até ser comprometida, mas superior ao que poderia ocorrer sem o devido investimento. Correlacionando a produção ao custo desta safra, os agricultores tiveram um bom resultado. Alguns itens básicos, no cultivo da cultura, seja milho, soja ou trigo, fazem toda a diferença”, assinala Sumiya.
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Marcelo Sumiya, gerente de Assistência Técnica da Coamo |
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