Fábio Guimarães (veterinário), a cooperada Claraci Borges e Fernando Lago (agrônomo) conferindo a qualidade da pastagem
A busca por tecnologia fez da cooperada Claraci Borges, de Guarapuava (Centro do Paraná), uma campeã em desempenho de produção de leite e melhoramento genético dos animais. Tudo no curto período de 11 anos, tempo em que a produtora deixou a cidade grande de lado e passou viver no pequeno sítio, localizado na comunidade guarapuavana denominada Guairacá. “Dona” Claraci é gaúcha de Porto Alegre e já se considera uma paranaense. “Deu vontade de sair da cidade e vir para o campo”, conta ela.
Com mão de obra própria e muita vontade de fazer a diferença, ela vem se destacando no setor ao alcançar altas médias de produção leiteira. Tanto que é uma das fortes concorrentes dos tradicionais torneios leiteiros promovido pelo município. Na última edição, inclusive, conquistou segundo e terceiro lugar em leite, e terceiro lugar em morfologia de vacas. “Estamos já trabalhando para conquistar o primeiro lugar no ano que vem. Este foi o décimo torneio que participamos”, comenta.
Com um plantel de 70 animais, sendo 42 em lactação a média diária por animal chega a 25 litros de leite. Cerca de 1.000 litros dia. Um resultado expressivo para os padrões da região. “Mas ainda dá para melhorar”, acrescenta Claraci, que aposta na assistência técnica (veterinária e agronômica) que recebe da Coamo. “Sou cooperada há cerca de cinco anos e de lá para cá temos só melhorado os resultados da propriedade”, revela.
O veterinário Fábio Guimarães Pinto, do Detec da Coamo em Guarapuava, enaltece a forma de trabalho simples, porém correta, adotada pela produtora. “Ela trabalha de uma maneira realmente simples, entretanto bastante eficaz. Tudo que é de conceito para uma boa condução da propriedade é praticado aqui. São animais com boa genética e bem manejados nutricionalmente. Também com ótimo manejo sanitário”, explica o veterinário.
Mas, não é a toa que os resultados na propriedade da cooperada Claraci são convincentes. Os animais, além de receberem alimentação no coxo, a base de ração, ainda são tratados com silagem equilibrada e pasto de boa qualidade. Outra condição acompanhada de perto pela assistência técnica da Coamo. “Ela não mede esforços para fazer uma boa lavoura de milho para depois converter isso em silagem. O trabalho desde o início é com produtos de ponta, de extrema qualidade nutricional. Além disso, fazemos aplicação de fungicidas, de uréia e tantas outras técnicas. Isso tudo influencia no resultado final para o trato dos animais. Então é realmente muito bom o trabalho realizado por aqui”, elogia o agrônomo Fernando Lago da Silva, responsável pelo acompanhamento agrícola da propriedade.
É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião do Jornal Coamo.